domingo, 25 de novembro de 2018

Animais de estimação podem ajudar no tratamento do câncer?


Sim. Animais de estimação podem ajudar no tratamento do câncer. E de diversas formas. Estudos recentes vincularam a relação entre seres humanos e animais domésticos com um menor risco de se desenvolver enfermidades e como um auxílio no tratamento de doenças graves como o câncer.
Os animais de estimação podem ajudar no tratamento do câncer, principalmente devido ao seu companheirismo em relação aos seres humanos. Este fato ajuda as pessoas com câncer a manter suas relações sociais e a alegria de viver.

Como os animais de estimação podem ajudar no tratamento do câncer?

Os estudos científicos também demonstraram que ter um animal de estimação em casa ajuda nos seguintes aspectos:
  • quem convive com animais é menos propenso a sofrer de depressão, como nos casos em que há comprovação do diagnóstico de câncer;
  • pessoas com animais de estimação têm valores menores da pressão arterial em situações estressantes, como o tratamento do câncer;
  • brincar com um pet eleva os níveis de serotonina e dopamina, o que acalma e relaxa o paciente;
  • ter um animal de estimação estimula as pessoas a caminharem e se exercitarem, ao levá-los para passear;
  • o convívio com um pet reduz a ansiedade e a agressividade em relação ao tratamento do câncer;
  • melhora na autoestima;
  • melhora na comunicação entre paciente e equipe de saúde, família e/ou cuidadores;
  • aumento da mobilidade e atividade muscular.
Os animais podem auxiliar na qualidade de vida de pacientes em tratamento oncológico. Cada vez mais, a terapia com animais de estimação, mais conhecida como pet terapia, está sendo adotada em hospitais de câncer como um fator que auxilia a cura e o bem-estar dos pacientes. As crianças são as mais beneficiadas com esta atitude.

Animais servem de estímulo aos pacientes com câncer

Já houve bastante resistência e preconceito quanto à ideia de que os animais de estimação podem ajudar no tratamento do câncer. Contudo, há alguns anos, esta visão está mudando. O tratamento com animais de estimação auxilia na recuperação de pacientes com câncer, minimizando os fatores de estresse que a doença traz.
Basta pouco tempo de contato com os animais de estimação para ser possível notar mais segurança e afeto em crianças e adultos que são adeptos deste convívio.
Para os pacientes que precisam passar pela quimioterapia e pela radioterapia, o estresse causado pelos tratamentos são reduzidos. Além disso, o sistema imunológico fica fortalecido com a interação com animais.
O uso da pet terapia com animais também ajuda a manter o astral elevado nos integrantes da família dos pacientes. O convívio com os pets eleva a alegria, também, para os profissionais da saúde que, frequentemente, sofrem com o estresse causado pelo contexto da sua profissão.
Não há uma recomendação específica de quais pacientes com câncer podem ser ajudados pela pet terapia. Na realidade, qualquer paciente pode ser beneficiado. Só é preciso ter atenção a algumas contraindicações, como medo de animais, alergia, problemas de respiração ou imunidade.
Falo  por mim:
Mesmo enquanto estava em tratamento quimioterápico, resolvi ter um cachorrinho para me fazer companhia! Nunca tive cachorro antes e o Toddy,  um filhote de labrador, surgiu para dar mais vida à minha vida! Tornei-me uma tutora de primeira viagem de um bebezão levado, que faz muita bagunça, rói tudo, morde,  mas que apesar dos pesares, tem me proporcionado imensa alegria! 

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Cuidados Paliativos pelo SUS - RESOLUÇÃO 41/18

No dia 23 de Novembro foi publicado no Diário Oficial da União a Resolução nº41 de 31 de Outubro de 2018, que dispõe sobre as diretrizes para a organização dos cuidados paliativos, à luz dos cuidados continuados integrados, no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS).
A resolução pactuada durante a 8ª Reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), pode se acessada na íntegra clicando aqui.

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A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...