terça-feira, 24 de setembro de 2013

As mulheres podem reduzir o risco de cânceres ginecológicos



Science Daily - 16 de setembro de 2013 – Perder peso, conhecer a história familiar, existem várias coisas que as mulheres podem fazer para reduzir o risco de desenvolver certos tipos de câncer e melhorar suas chances de sobrevivência se chegar a desenvolver um deles, de acordo com a Sociedade de Oncologia Ginecológica (SGO), a principal organização de médicos e outros profissionais de saúde especializados em cânceres femininos.
Durante o mês de setembro - mês da consciência do câncer ginecológico - ginecologistas especialistas em oncologia estão fazendo várias recomendações sobre cânceres femininos - cervical, endométrio (útero), ovário, vaginais e vulvares.

Aqui está o que a SGO recomenda:

Conheça sua história familiar: Se você tem um histórico familiar de câncer de mama ou câncer de ovário, efetuar um aconselhamento genético e considerar o teste genético. O câncer de ovário é difícil de ser detectado precocemente e é o mais mortal dos cânceres. Tendo tido membros da família com câncer de ovário ou de mama, isso pode aumentar o risco para ambas as doenças. Além disso, em famílias com cancro do cólon e de endométrio, também pode haver um risco acrescido de cancros ginecológicos. O aconselhamento genético pode ajudar a determinar o seu risco, de modo que você pode então considerar algumas medidas para baixá-lo se ele é alto. Essas medidas podem incluir um monitoramento mais intensivo ou prevenção cirúrgica.

Monitore o seu peso: câncer de endométrio (útero) é o mais comum dos cânceres das mulheres, e estar acima do peso é um importante fator de risco para desenvolver a doença. Perder peso pode reduzir significativamente o risco, e pode ajudá-la a sobreviver, se você desenvolver o câncer.

Vacine-se:  câncer do colo do útero já foi o câncer que mais matou mulheres em todo o mundo, mas o teste Papanicolau reduziu significativamente a taxa de mortalidade. O câncer do colo do útero pode ser praticamente eliminado se todas as meninas e meninos forem vacinados contra o vírus do papiloma humano (HPV), o vírus responsável pelo câncer do colo do útero. Como adulto, você pode reduzir o risco mediante o teste para o HPV e falar com seus médicos sobre a necessidade de monitoramento, se você tem o vírus.

Procure um Especialista: Se você tem um câncer ginecológico, você terá uma melhor chance de sobrevivência se for tratado por especialistas em oncologia ginecológica, mostram os estudos. Oncologistas ginecológicos são treinados e experientes na maioria dos tratamentos para esses tipos de câncer específicos, tem acesso a ensaios clínicos e fazem parte de equipes com outros profissionais de saúde para atenção integral. Se você tiver sido diagnosticado ou se você tem alto risco em desenvolver um câncer ginecológico, consulte um especialista em oncologia ginecológica.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cicatrizes...



Esse texto, que não foi escrito por mim, é dedicado às milhares de mulheres mutiladas ou marcadas por cicatrizes! Vaidade de lado, o que importa é que estamos vivas!

"Se eu acordo, olho-me no espelho e enxergo essa cicatriz, ao contrário do que você pensa, eu não vejo uma mutilação ou uma parte do meu corpo que eu perdi... vejo superação, vida e (por que não?) beleza, sim, eu vejo beleza nessa cicatriz, pois, por ela eu vivo. Ela marca um momento importante na minha vida, quando eu percebi que quem eu amo está do meu lado em qualquer situação. 
Eu sou uma das muitas guerreiras que não se entregaram e que nunca se entregarão. Levem partes do meu corpo, mas deixem minha vida! Minhas cicatrizes contam minha estória de uma forma singular. Viver sem uma parte de mim é muito melhor do que viver sem alma, sem vontade... Enquanto o espelho dita sua vontade, eu sigo vendo no espelho alguém que luta diariamente para viver mais um dia." (autora: Rayanne Fernandes).

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Seja um doador... Doar é um ato de amor!

Olá leitores, tudo bem?
Hoje está tendo campanha de doação de sangue aqui no meu trabalho e eu, por uma razão óbvia, não poderei participar!
Também faço parte do banco de doadores de medula, de órgãos, enfim... depois desse "probleminha" que tive não poderei doar nadica de nada do meu corpitcho, pois fiquei "estragadinha"para essa finalidade!(rsrs)
Mas continuarei por aqui doando a minha experiência, as minhas palavras de ânimo e fé está bem?
Ah, e quem está bem de saúde, por que não aderir à causa e ser um doador? Doar é um ato de Amor!
Beijos a todos.

domingo, 15 de setembro de 2013

A vida pós câncer!

Após um longo tratamento contra um câncer, passei por um processo de transformação e reinventei a minha vida.  
 A doença vem, geralmente, para provocar mudanças necessárias, para quebrar padrões de comportamento, para nos ensinar a baixar a guarda! É uma oportunidade para passar a limpo uma vida inteira...
A gente descobre que não precisa de muito para ser feliz e passa a não mais idealizar coisas, situações, posições ou pessoas!
Quando a gente vê a vida com os olhos da morte, a gente enxerga muito mais além, tudo passa a ser tão óbvio, tão simples...
Acho que acabei pagando um preço muito alto para aprender a me amar mais, para amar mais a vida, para ser mais relaxada, mais light, para me cobrar menos e para cobrar menos os outros, mas valeu a pena, pois aprendi que tudo na vida é passageiro e que a vida vale muito a pena ser vivida, vale a pena ser feliz!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Células cancerosas parecem mudar ao passar por todo o corpo


12 de agosto de 2013 - Para a maioria dos pacientes com cancro, não é o tumor primário que é letal , mas a propagação ou " metástase " de células cancerosas do tumor primário para localizações secundárias em todo o corpo que é o problema. É por isso que o principal foco da investigação do cancro é como parar ou lutar contra a metástase.Estudos laboratoriais sugerem que as células cancerosas em metástase passam por uma grande mudança molecular quando eles saem do tumor principal - um processo chamado de transição epitelial mesenquimal ( EMT) . Como as células viajam de um local para outro, elas adquirem novas características. Mais importante, elas desenvolvem uma resistência à quimioterapia, que é eficaz no tumor primário. Mas o processo de confirmação de EMT só ocorreu em tubos de ensaio ou em animais.Em um novo estudo, publicado no Journal of Ovarian Research , Georgia Tech,  cientistas têm evidências diretas de que EMT ocorre em seres humanos  pelo menos em pacientes com câncer de ovário. Os resultados sugerem que os médicos devem tratar os pacientes com uma combinação de drogas: aquelas que matam as células cancerosas em tumores primários e drogas que têm como alvo as características únicas de células de câncer que se espalhar pelo corpo.Os pesquisadores analisaram ovário e tecidos cancerosos abdominais correspondente em sete pacientes. Patologicamente  as células pareciam exatamente a mesma, o que implica que elas simplesmente cairam do tumor primário e se espalharam para a área secundária sem alterações. Mas, ao nível molecular, as células eram muito diferentes. Aquelas na área metastática exibiam assinaturas genéticas consistentes com EMT. Os cientistas não viram o processo acontecer, mas eles sabem que isso aconteceu."É como perceber que um pedaço de bolo desapareceu de sua cozinha e você se vira para ver sua filha com chocolate no rosto ", disse John McDonald , diretor do Centro de Pesquisa do Câncer Integrada da Georgia Tech e investigador principal do projeto. "Você não a viu comer o bolo, mas a evidência é esmagadora. Os padrões de expressão gênica dos cânceres metastáticos exibem perfis de expressão gênica que inequivocamente são identificados como tendo passado por EMT . "O processo EMT é um componente essencial do desenvolvimento embrionário e permite a redução da aderência celular e aumento do movimento das células .De acordo com Bento Benigno , colaborando médico sobre o papel, CEO do Instituto do Câncer do ovário e diretor de oncologia ginecológica no Hospital Northside de Atlanta, "Estes resultados indicam claramente que as células de câncer de ovário metástase são muito diferentes daqueles que compreende o tumor primário e provavelmente vai exigir novos tipos de quimioterapia , se vamos melhorar os resultados dos pacientes ".O câncer de ovário é o mais maligno de todos os cânceres ginecológicos e responsável por mais de 14.000 mortes por ano nos Estados Unidos sozinho. Muitas vezes, não revela os primeiros sintomas e não é normalmente diagnosticado até depois se espalha ."Nossa equipe está esperançosa de que , por causa das novas descobertas , o corpo substancial de conhecimento que já foi adquirido em forma de bloquear EMT e reduzir a metástase em modelos experimentais podem agora começar a ser aplicado aos seres humanos ", disse Georgia Tech estudante Loukia
Lili , co- autor do estudo .

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Desafio do câncer no século XXI

02/09/2013 10:27:15
Número de casos cresce, mas avançam compreensão dos tumores e opções de terapias que podem torná-lo uma doença crônica
Imagine controlar o câncer como se faz com a hipertensão. Não é uma mera projeção, já que especialistas concordam que o conhecimento sobre ele está finalmente chegando à maturidade. Tratamentos com base em sequenciamento genético e imunoterapia são as apostas para conter os danos da doença que poderá afetar 27 milhões de pessoas até 2030, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E eles podem ser alternativas à tríade “cirurgia, quimioterapia e radioterapia”, ainda predominante, mas acredita-se que não por muito tempo.
Um passeio pelo Acervo do GLOBO mostra que, nos anos 20 do século passado, era comum associar o câncer a doenças contagiosas, como a lepra. Nessa década, uma inspetoria sanitária foi criada no Brasil apenas para desinfectar corpos de mortos por tumores. Entretanto, Luiz Antônio Teixeira, do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Fiocruz, destaca que teorias que soaram absurdas por muito tempo, como a de que o câncer é causado por vírus e bactérias, voltaram décadas depois com explicações melhores. Não é transmissível, mas sabe-se hoje que a infecção por certos tipos de HPV está relacionada com o desenvolvimento do câncer de colo do útero. Assim como a infecção estomacal por bactérias específicas associa-se a tumores no órgão.
- Mas não há dúvida de que é o envelhecimento o principal fator de incidência no câncer - explica Luiz Teixeira. - A impressão de que o câncer não existia ocorre porque não havia diagnóstico. Cânceres com sintomas mais externos, como o de mama, têm registros desde a Idade Antiga, já os de abdome matavam sem serem identificados. Morria-se de problema na barriga.
Desde sempre, apesar de todos os avanços, nada superou a eficácia do bisturi como forma de tratamento, segundo o cirurgião oncológico Marcos Moraes, presidente do Conselho de Curadores da Fundação do Câncer:
- Apesar de ser cirurgião, incomoda-me pensar que a amputação de um órgão ainda é a melhor solução.
Moraes, que deixou a presidência da Academia Nacional de Medicina este ano, diz que há tipos de câncer em que se opera desnecessariamente, como o de próstata, frequentemente não agressivo mas, por outro lado, sem um marcador eficiente de sua forma mais letal.
Informação genética contra o câncer
O câncer não é uma doença única. Nem se olhássemos só para o tumor da mama poderíamos compreendê-lo como uma enfermidade específica. Hoje, cientistas sabem que ele se manifesta de forma diferente nos indivíduos, e esta é a grande dificuldade de encontrar terapias eficientes. A compreensão do genoma humano trouxe algumas respostas e uma grande esperança, que começa a ter efeitos práticos.
- Podemos fazer o sequenciamento genético dos diferentes tipos de tumor para os quais há inibidores específicos capazes de bloqueá-los. Embora ainda limitados para poucos tipos de câncer, estão disponíveis comercialmente, inclusive estou encaminhando o material de um paciente - comenta Daniel Tabak, oncologista e titular da Academia Nacional de Medicina. - A medicina personalizada vem garantir não o tratamento de doenças, e sim, de pacientes.
Tabak lembra que a ideia de tratamento para um alvo tão específico tem pelo menos cem anos. Segundo ele, o vencedor do Prêmio Nobel Paul Ehrlich, tentando identificar uma cura para a sífilis, reconheceu o receptor das células infectadas e criou um tratamento inicial com arsênico.
- As terapias não evoluíram em grandes saltos - justifica o especialista, que acredita que o futuro do câncer será seu controle, não a cura. - Está ficando claro que a cura definitiva da doença é mais difícil do que o controle. Se conseguirmos transformá-lo em doença crônica, como a hipertensão, ele deixará de ser um problema.
As células de câncer são um mal do nosso próprio corpo, defeitos da multiplicação de nossos próprios tecidos. Sobrevivem e prosperam porque nosso sistema imunológico, que combate a todo momento invasores como vírus e bactérias, não consegue identificar com a mesma eficácia uma célula cancerosa como inimiga. Na terapia imunológica, hipótese levantada pela ciência desde o século XIX, a estratégia é marcar quimicamente o câncer para que seja “visto” pelas células do sistema imune. Dentro dessa estratégia há duas táticas: ou treinamos as nossas próprias células para identificarem o invasor, no caso das vacinas; ou já tomamos a defesa pronta para ser usada, no caso dos anticorpos monoclonais.
No mercado desde os anos 80, os anticorpos monoclonais estão na categoria dos medicamentos biológicos, que levam este nome porque o princípio ativo é produzido em laboratório a partir de micro-organismos vivos. O rituximab, por exemplo, é um remédio da categoria para o tratamento de linfomas.
- Há vários tipos de tratamento, mas o problema é que os resultados são punitivos, com muitos efeitos colaterais. As terapias imunológicas e o estudo histológico das células do câncer são certamente o caminho, mas é grande a chance de estarmos errados no futuro - afirma Moraes, fazendo a ponderação própria que a história das verdades científicas ensina.
Professor da Universidade do Texas, Woodring Wright publicou na revista “Cell Reports” um artigo que pode levar à produção de uma vacina contra o câncer a partir de um método para inibir a telomerase, enzima que leva à divisão e à replicação descontrolada de células cancerosas:
- O que sabemos sobre o câncer agora é espantoso em comparação há 20 anos. Traduzir esse conhecimento em tratamento é difícil. Mas estamos de fato chegando a algum lugar.
Fonte:
O Globo - Rj - Rj, Saúde & Bem Estar - 01/09/2013
O Globo Online / Online - -- - País - 31/08/2013
Extra - RJ / Online - RJ - Notícias - 31/08/2013
 
 
 

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...