domingo, 20 de março de 2016

Desistir? Nem pensar....


Quando recebi o diagnóstico de câncer eu decidi lutar, não iria me entregar...Pouco conhecia sobre essa doença, mas sabia que não seria uma batalha fácil! Com muita ajuda de todos os lados - da medicina, da espiritualidade, de amigos, familiares e de gente que eu nunca conheci pessoalmente - eu venci a primeira etapa! Fiquei três anos e meio livre do câncer, até a recidiva!
Foi duro saber que mais uma vez um câncer desafiava a minha vida ...sabia que teria que passar por uma nova batalha, mesmo já a conhecendo...Novamente, muita gente engajada em minha recuperação! Muita gente querendo me ver curada, não me deixando desistir...

Desistir ou não desistir, eis a questão! Creio que todos nós, em algum momento de nossa vida, enfrentamos este dilema. A possibilidade de desistência assombra-nos como uma manhã nebulosa. Colocamos a nossa capacidade em questão ou, simplesmente, não queremos passar pelo sacrifício do esforço que temos de despender para concretizarmos o que queremos ou nos propusemos, no meu caso "viver"!
Nós não desistimos de algo porque enfrentamos muitos obstáculos ou por esses obstáculos serem muito difíceis. Nós acabamos por desistir porque em determinadas situações somos demasiadamente fracos, ou acreditamos ser. Desistimos quando as nossas forças nos abandonam, mas isso pode ser alterado.  Nós podemos nos tornar mais fortes se desafiarmos a nossa fraqueza, se formos resilientes, procurando incrementar sempre a vontade de viver, a autoestima, o amor próprio, o respeito próprio, a esperança, a crença, a fé, a autonomia, a iniciativa pessoal, a autodeterminação, a busca de significado para a vida, a autoafirmação, a autopreservação, a curiosidade e a capacidade de estabelecer bons relacionamentos... Esse é um processo árduo, ou seja, é um processo preenchido por constantes avanços e recuos.  

O que importa é não desistir e a chave para não desistir é o tentar de novo, e de novo...quantas vezes forem necessárias... 
Devemos ter em mente que as circunstâncias mudam, a tecnologia muda, a vida muda, o mundo muda, a gente muda...alías, muita coisa muda enquanto estivermos vivos!

13 comentários:

  1. Mais um depoimento super emocionante e precioso para motivar quem segue o mesmo caminho.
    Nanci, sempre fui sua fã. Sabe disso. E super indico seu blog porque é um tapa pra quem precisa de inspiração.
    AMOOO!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Querida Erika,
      Adoro você de todo o meu coração...
      Nunca devemos desistir de nossos sonhos, de nossos objetivos.
      Beijos

      Excluir
  2. Nanci, você é Super: Superpoderosa, Superamiga, Superprafrente, Superalegre, resumindo um SuperpresentedeDeusemnossasVidas.
    Continue sempre assim.....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E você meu superamigo, também é super tudo para mim...
      Te adoro...Beijos...

      Excluir

  3. Estamos de moratória aqui na terra.
    Mesmo que seja preciso lutar;
    Mesmo que seja preciso passar por tudo novamente;
    Mesmo que seja dolorido;
    Mesmo que seja sofrido;
    Tudo será diferente e tudo terá valido a pena, por ter mais algum tempo juntos àqueles que amamos.
    Muitas vezes é melhor ter a dúvida da esperança, do que a certeza do nada.
    Resgatemos, pois, os nossos créditos junto ao Banco da Existência e aproveitemos ao máximo o nosso tempo extra.
    A vida é bela e simples, porque complicar.
    Beijo no coração.

    ResponderExcluir
  4. Nanci, vc escreve com a alma!!! PARABENS!!! Vc ja é uma vencedora!!!
    Bjo e abç de urso
    Ellen

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ellen,
      Escrevo somente como me sinto.
      Abraços de urso em vc também.

      Excluir
  5. Luciana marques de Brito19 de junho de 2016 às 14:34

    Boa tarde, me chamo Luciana e estou passando pelo pior momento da minha vida. Minha mãe está com suspeita de câncer de ovário,ela já está sendo preparada para a cirurgia, acredito que em menos de um mês deva acontecer, estou muito preocupada pois o tumor já está com 22cm, peço a Deus que de tudo certo na cirurgia, que eles possam tirar todo o tumor. Eu estava muito angustiada antes de conhecer este blog, não sabia nada sobre esta doença no ovário, agora lendo estes depoimentos fiquei mais tranquila, e acredito que tudo vai dar certo, que estarei ao lado da minha mãe em todos os momentos. Que Deus abençoe todas vocês. Obrigado por me ajudarem com suas experiências.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Querida Luciana,
      Entendo o seu desespero, mas sempre devemos crer que há esperança! Participe de nosso grupo no Facebook Somos mais que Vencedoras cancer de Ovário...
      Juntas somos mais fortes!
      Beijos!

      Excluir
  6. Boa Tarde Estou com suspeita de câncer de ovário evoluído pois tenho emagrecimento minha barriga tá diferente pareçe um inchaço já fiz vários exames pra diagnosticar ressonância,Ca 125, intravaginal tbm pois ainda não consegui diagnosticar por favor qual exame que possa diagnosticar esse câncer msm sabendo q vou morrer pq tenho liquido acistico no abdomém inchaço do corpo tbm,,, Estou em desespero me ajudem por favor,,,

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Cara Adriana,
      Se vc já fez ressonância e o cá 125 e deram negativos, talvez vc não tenha cá de ovário. Outras doenças também causam ascite, inchaço e dor e desconforto abdominal, conforme descrito abaixo:
      Causas

      A ascite não é uma doença em si mesma, mas uma condição associada a algumas doenças, entre elas as insuficiências renal, cardíaca e hepática, certos tipos de câncer, algumas pancreatites, e infecções, como a esquistossomose e a tuberculose.

      A causa mais comum da ascite, porém, costuma ser a cirrose hepática, uma doença crônica do fígado provocada pelos vírus B e C das hepatites e pelo uso abusivo de bebida alcoólica. A principal característica dessa enfermidade é a formação de nódulos e tecido fibrótico (cicatrizes) que bloqueiam a circulação do sangue e provocam aumento da pressão dentro dos vasos que convergem para a veia porta (hipertensão portal). A cirrose pode ser responsável também por menor produção de albumina, uma proteína que ajuda a conter a água no interior das veias e artérias. Nas duas situações, os fluidos escapam dos vasos com mais facilidade e vão acumular-se na cavidade abdominal.

      Sintomas

      No início, a ascite é um evento quase sempre assintomático. Com a evolução do quadro, de acordo com o volume de líquido retido no abdômen, podem surgir os seguintes sintomas: ganho injustificado de peso, inchaço, crescimento da barriga e da cintura, dor abdominal difusa, perda de apetite, náuseas, vômitos, dificuldade para respirar, especialmente na posição deitada, por causa da pressão que o líquido exerce sobre o diafragma.

      Dependendo da enfermidade de base, o paciente pode apresentar, ainda, outros sinais e sintomas, tais como fígado aumentado, emagrecimento, edemas nas pernas e nos pés, extremo cansaço, icterícia, ginecomastia, encefalopatia hepática.

      Diagnóstico

      Nas fases iniciais, a avaliação clínica é insuficiente para detectar a presença de líquido na cavidade abdominal. O diagnóstico definitivo depende da realização de exames de sangue e de imagem (ultassonografia, tomografia, ressonância magnética). Outro recurso importante é a paracentese diagnóstica, ou seja, a retirada de pequena amostra do liquido ascítico através de punção direta por meio de uma agulha introduzida no abdômen.

      Tratamento

      Basicamente, o tratamento consiste na introdução de medidas paliativas com o objetivo de remover o líquido que se depositou na cavidade peritoneal e controlar sua produção e extravasamento. Entre elas, podemos destacar o uso de diuréticos, a restrição de sal na dieta diária, a interrupção do consumo de bebidas alcoólicas e a administração de albumina.

      A prescrição de antibióticos torna-se necessária nos casos de infecção do líquido ascítico (peritonite bacteriana espontânea), uma complicação que pode ser grave e exige internação hospitalar durante o tratamento.

      A paracentese abdominal é um recurso terapêutico alternativo para a retirada de líquido por punção. Ela é indicada quando as outras formas de tratamento não surtiram o efeito desejado, ou para aliviar os sintomas. O ideal, porém, é que o tratamento da ascite esteja sempre voltado para o controle da enfermidade responsável pelo distúrbio.

      Recomendações

      Não há como prevenir o aparecimento da ascite, uma vez que ela surge como consequência de uma enfermidade previamente instalada. O que se pode fazer é evitar o contato com essas doenças ou, então, adotar medidas para evitar o agravamento do quadro de ascite. Por isso, é sempre importante:

      * não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas;

      * vacinar-se contra as hepatites A e B;

      * certificar-se de que o sangue das transfusões foi rigorosamente analisado;

      * manter a restrição de sal, quando indicada;

      *jamais entrar em contato com a água de rios, córregos, represas ou de enxurradas. Ela pode estar contaminada pelas larvas transmissoras da esquistossomose, que se alojam em caramujos para dar continuidade a seu ciclo evolutivo.
      Minha sugestão é vc investigar essas outras causas, ser mais otimista e não ficar pensando em morte!
      Beijos e boa sorte!

      Excluir
  7. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir

OBRIGADA PELO SEU COMENTÁRIO, MUITO BOM TER VOCÊ POR AQUI! AJUDE-NOS NA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DE COMBATE AO CA DE OVÁRIO, DIVULGANDO E COMPARTILHANDO AS NOSSAS POSTAGENS!

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...