terça-feira, 24 de novembro de 2015

Roleta Russa....

Nos últimos 4 anos, tenho vivido como se estivesse com uma arma engatilhada e apontada para a minha cabeça...A cada início de um novo dia agradeço a Deus e ao final de cada dia dou um suspiro de alívio: Ufaaaaa, mais um dia viva e bem....

Além do diagnóstico, que é bem difícil, tenho que lidar frequentemente com a perda de amigas que tenho conhecido nessa caminhada e a lidar também com a "expectativa" alheia em relação a como devo me comportar, que postura devo ter diante dessa grande "surpresa" em minha vida. Sinto até que certas pessoas acompanham a minha estória como se acompanhassem uma novela mexicana...e eu sou a mocinha desse dramalhão....rsrsrs

Sabem de uma coisa? Eu não sou nenhuma mulher maravilha e nem tampouco mais forte do que qualquer outra pessoa...Somente tive que escolher entre "entregar-me ou viver"...

Muitas pessoas me perguntam se o ca trouxe alguma coisa de positiva para a minha vida, o que mudou (aliás, perguntam-me isso o tempo todo)! Acho que esperam que eu lhes diga que fiquei mais boazinha, mais otimista, mais santa, mais calma, mais tanta coisa...

Dos destroços do ca surgiu uma "nova" mulher, sem dúvida alguma! Na verdade, uma mulher que sempre esteve escondidinha dentro de mim e que está se revelando aos poucos...
Uma mulher cheia de sonhos, cheia de vontades, cheia de ânsia por viver, muito mais verdadeira consigo mesma...

Continuo tão humana quanto antes....com qualidades, defeitos, vícios e manias! Apenas fiz as pazes com alguns "inhos" e "inhas", pois tudo se tornou tão pequeno diante da imensidão da vida!



terça-feira, 10 de novembro de 2015

CASAMENTO INFELIZ PODE DESTRUIR SUA SAÚDE


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Não consigo tirar da cabeça um estudo de psicologia divulgado nos Estados Unidos. Ele demonstra como um casamento infeliz é capaz de destruir a saúde. A imprensa deu pouca atenção ao trabalho apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Psicossomática, que suscita uma discussão da maior importância a meu ver.  Como qualquer pessoa, somos esponjas do mundo. Captamos a realidade e somos tocados por ela a partir de referências e experiências muito pessoais.

Talvez por isso eu tenha ficado tão interessada na pesquisa realizada pela psicóloga Nancy Henry, da Universidade de Utah. Ela recrutou 276 casais com idades entre 40 e 70 anos. Eram uniões duradouras – de 20 anos, em média. Nancy investigou a qualidade desses casamentos a partir de parâmetros como suporte mútuo, envolvimento emocional e frequência de desentendimentos sobre sexo, filhos e dinheiro. Nancy descobriu que uniões desgastadas podem provocar depressão tanto nas mulheres quanto nos homens. Mas as mulheres que vivem casamentos infelizes parecem estar mais sujeitas a desenvolver sintomas fisiológicos da chamada síndrome metabólica.

Por que as mulheres sofrem mais? "As mulheres parecem basear o conceito que elas têm de si mesmas na qualidade das relações que elas vivem. Talvez por isso um casamento ruim tenha um impacto tão grande na saúde física e emocional das mulheres", diz Nancy.

O médico Raul D. Santos, diretor da unidade clínica de lípides do Instituto do Coração, em São Paulo, diz que vários estudos epidemiológicos associam a depressão e a raiva com a síndrome metabólica. O stress aumenta as descargas do hormônio cortisol. Essa substância contribui para o acúmulo de gordura abdominal, aumento da pressão arterial e da resistência à insulina (o que desencadeia o diabetes). Há dúvidas na literatura médica sobre se as mulheres realmente sofrem mais danos. O cardiologista Marcelo Assad, do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio, tem a mesma opinião. "A depressão é indiscutivelmente a doença do século. A manutenção de um relacionamento falido perpetua um ciclo de stress, diminuição da autoestima e falta de perspectivas", afirma Assad.

A infelicidade deveria ser tão combatida quanto o colesterol. Mas essa decisão só pode partir de quem sofre. 
Quem sofre mais nos casamentos falidos: o homem ou a mulher? Você conhece alguém que adoeceu por essa razão?


Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...