sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Como "sobreviver" à menopausa cirúrgica


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Vai chegando o calor e com ele aumentam os sintomas para quem, assim como eu, entrou em uma menopausa cirúrgica: ondas de calor (fogachos), sudorese noturna, mudanças de humor, insônia, fadiga, dores de cabeça, perda de memória, problemas digestivos, secura vaginal, depressão e ansiedade. 

Tenho tido muitos desses sintomas, principalmente, os "fogachos"... nome feio, e mais feio ainda é o desconforto que ocasionam. 
Fogachos podem ser alvo de piadas para uns, mas eles não são motivo de riso para as mulheres que os têm. Fogachos são geralmente causados por flutuação dos níveis hormonais. O rosto e pescoço podem tornar-se quentes e vermelhos, e manchas podem aparecer em seu peito, costas e braços. Suar muito é comum. As ondas de calor podem durar alguns momentos ou até 30 minutos e podem ocorrer durante várias vezes ao dia. A maioria das mulheres tem esses sintomas durante 3 a 5 anos antes de diminuírem. 

Para grande parte das mulheres, a menopausa chega lentamente, mas para as mulheres que passam pela menopausa devido à remoção cirúrgica dos ovários, os sintomas são os mesmos, mas mais intensos, acontecem repentinamente e podem ser difíceis de se administrar. 

Maneiras para manter a calma

Aqui estão algumas dicas para lidar com os sintomas da menopausa:

Exercício. Exercícios aeróbicos e de levantamento de peso são um ótimo remédio para muitas queixas da menopausa, incluindo irritabilidade e distúrbios do sono. O exercício também pode reduzir o risco de diabetes, doença cardíaca, osteoporose e ganho de peso. Consulte sempre o seu médico antes de começar.

Evite gatilhos. Para algumas mulheres, as ondas de calor são desencadeadas por stress, cafeína, álcool, alimentos condimentados, ou beber ou comer algo muito quente, como sopa.

Reduza o stress. Respiração profunda, respiração abdominal lenta, meditação, yoga, massagem ou um banho demorado. Alguns pesquisadores descobriram que a respiração profunda e lenta pode reduzir pela metade os efeitos das ondas de calor, provavelmente por acalmar o sistema nervoso central.

Não fique superaquecida. Vista-se “em camadas” para que você possa removê-las ao primeiro sinal de uma onda de calor.

Beba um copo de água fria ou suco no início de uma onda de calor.

Use tecidos de algodão, lingerie e roupas que permitam a sua pele "respirar".

Converse com seu médico sobre outros tratamentos que possam ajudar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

SOMOS PERECÍVEIS


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Olá queridos leitores, tudo bem com vocês? Eu estou maravilhosamente bem.
Segue um texto de Ana Macarini, o qual resolvi compartilhar com vocês.
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Temos prazo de validade. Estamos sujeitos à ação do tempo, do ambiente, da nossa irrefletida forma de usufruir de nossos corpos. Entretanto, diferente dos produtos, que de forma tão automática consumimos, não temos gravado em nossa pele um código de barras, tampouco uma data determinando que estamos impróprios para consumo. Mesmo assim, nosso prazo de validade existe. E, pasmem, pode ser abreviado. No entanto, seguimos esbanjando tempo, como se fôssemos viver pra sempre.
Vivemos sendo colocados à prova. Dia sim, dia também, a vida nos cobra decisões, posições, atitudes. Escolhas feitas no passado estão sempre prontas, transformadas em consequências e embrulhadas num pacote de presente a nos esperar na próxima esquina, no travesseiro onde tentamos repousar nossas confusas cabeças à noite, no despertar da manhã.
Ao contrário do que vivemos querendo acreditar, muito poucas vezes nos cabe o papel de vítima. Em uma maioria esmagadora de vezes, o que nos acontece é fruto, consequência, e resultado de nossos próprios atos, tenham sido eles gestos honrados, atitudes covardes ou rompantes de bravura. Nada é capaz de nos proteger de nós mesmos. Nada!
Viver não é um risco calculado. Está longe de ser um projeto idealizado. É, a cada dia da vida, com pequenos passos e gestos miúdos que vamos delineando a nossa própria sorte. Construímos nossa história lá na frente com tijolinhos colecionados lá atrás. Juntamos aos tijolinhos, pedrinhas que colhemos no caminho; algumas escolhidas em momentos bem vividos, outras tantas atiradas sobre nós. E, o que dá a liga, nessa sempre indeterminada obra, é a nossa essência, pautada em nosso caráter e moldada por nossa capacidade de interpretar cada obstáculo como um sedutor desafio.
E, a cada página escrita desse conto desconstruído, vamos nos vendo em pequenas frestas de luz e de sombras. Vamos experimentando a glória do protagonismo, a secundária presença do coadjuvante, a plácida alienação do cenário, a silenciosa participação dos figurantes.


Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...