A notícia do diagnóstico de um câncer é sempre dolorosa e de difícil compreensão e traz uma série de questionamentos, dúvidas e medos aos pacientes e seus familiares. Mas passado o período de assimilação - afirmam muitos pacientes – o medo começa a se dissipar, dando lugar a perspectiva da cura.
A cura eventualmente se concretiza e o câncer passa a fazer parte do passado. No entanto, em muitos, após curto ou longo período de tempo, a doença retorna ou dissemina-se para outros órgãos do corpo exigindo um novo olhar e entendimento do paciente para o seu tratamento e sua vida.
Quando se fala em recidiva e metástase, em vez da cura, ele passa a lidar com a busca pelo controle de sua doença.
Via de regra a notícia é ainda mais difícil e muito disso deve-se ao estigma que gira em torno do câncer. Isso porque, há algumas décadas, metástase e recidiva eram sinônimo de terminalidade de uma vida, mas hoje, com a ciência e a medicina debruçadas no combate à doença, é absolutamente possível viver com câncer e controlá-lo assim como a outras doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes.
A presidente do Instituto Oncoguia e psico-oncologista, Luciana Holtz, aponta que é importante que a paciente tenha uma relação franca com seu médico, para que possa entender o que está acontecendo com o seu corpo e quais são os caminhos do seu tratamento.
Por outro lado, alerta a psico-oncologista, é a própria paciente que deve dar ‘o tom’ para esse entendimento. "O quanto ela quer estar na linha de frente do tratamento, o quanto ela quer tomar as decisões com o médico dela (...) tudo isso deve ser decidido pela paciente. E se o profissional não está alinhado com esta decisão, a paciente deve saber que tem o direito de mudar de oncologista”, afirma.
Por: Oncoguia
Parabéns pelo texto!!!
ResponderExcluirParabéns pelo texto!!!
ResponderExcluirPrecisamos de ajuda,vamos compartilhar .
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