quarta-feira, 28 de maio de 2014

Você já se lembrou de agradecer a Deus hoje por estar vivo?

Como é bom acordar pela manhã e poder agradecer a Deus por mais um dia de vida!
Talvez, se eu não tivesse passado por um câncer, eu acordaria já preocupada com a correria do meu dia a dia e nem me lembraria de AGRADECER, ao nosso bom Deus, pelo precioso presente de estar VIVA!
O câncer nos faz ver a vida de uma outra forma, nos faz perceber coisas, que para muitos passam despercebidas, como toda a maravilhosidade e grandiosidade da natureza, com suas cores, cheiros e tanta vida! Faz-nos viver um dia de cada vez como se fosse o nosso último dia e, por isso, cada minuto nos é tão precioso! 
Permite-nos relevar muita coisa, deixar realmente para lá e procurar não nos aborrecer com coisas pequenas!
Faz-nos querer conhecer novas pessoas, novos lugares, novos gostos, novos cheiros, novas sensações! Aliás, tudo nos parece novo quando vemos a nossa existência ameaçada! 
Faz-nos querer viver, viver e viver, sem medo de ser feliz!
Obrigada Senhor, por mais esse dia de vida e por todos os outros que ainda estão por vir!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Mensagem para quem descobriu que está com câncer:

Esse é o quadro:

Depois de alguns exames o seu médico ou o médico de alguém que você ama diz:

- Você está com câncer.
- Você está com uma doença grave.
- Ele ou ela está com câncer.
- Ele ou ela está com uma doença grave.

E agora? O que fazer?

Chorar?
Ficar triste?
Se desesperar?
Ficar com medo?
Achar que tudo está perdido ou terminado?

Claro que sim! Afinal de contas somos seres humanos. Todos nós temos emoções. Todos nós temos medo de morrer.

Quem é que não quer crescer, se casar e ver os seus filhos e netos crescerem. Quem não quer ver o próximo outono, o próximo inverno chegar e com ele passar um frio tremendo e depois se alegrar com a beleza das flores da primavera e em seguida vibrar e viver com o quente calor do verão. Eu penso assim e acredito que a grande maioria das pessoas também.

Portanto, ficar triste e com medo diante do diagnóstico de um câncer ou de uma doença grave é algo mais que normal.
Mas temos que seguir adiante. Temos que lutar. Temos que continuar a viver. Por isso, depois do choque devemos nos levantar e reagir.

Vamos à luta.

A primeira coisa a fazer é ter a certeza absoluta de que aquele diagnóstico é o mais correto. Na menor sombra de dúvida deve-se procurar a opinião de dois ou mais profissionais. Não é muito conveniente acreditar no primeiro diagnóstico. Todos nós estamos sujeitos a errar. Mesmo aquele grande e conceituado profissional.

Ok! O diagnóstico se confirmou. E agora? Já posso me desesperar completamente?

Negativo! Claro que não! A hora da lamentação e do choro já passou. Agora é hora de lutar. Agora é levantar as mangas, reunir as forças e correr atrás do prejuízo. 

O inimigo está à sua frente, pois a batalha vai começar. 

1 – Lembre-se, você não está sozinho. 
Primeiramente, O poderoso Deus está ao seu lado. Confie nEle que você não será decepcionado.
A sua família está contigo. Lembre-se: eles estão ao seu lado para lhe ajudar.



Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.

Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; eu te ajudarei. - Isaias 41:10 a 13
O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará. Não temas, nem te espantes. - Deuteronômio 31:7 a 8 


2 - A segunda coisa que você deve fazer é confiar em Deus. 
Você vai precisar muito do poder de Deus na sua vida. Só Ele poderá te dar sabedoria e forças para que você possa vencer essa luta. Só Ele tem o poder para te curar, de verdade. 



Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades. Êxodo 23:25
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; - Isaías 53:4
É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades, quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de misericórdia, 5 quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.  Salmo 103:3 – 5 


3 – Jamais duvide do poder de Deus para te curar. 
Para o nosso deus não há nada impossível.


Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. - Mateus 19:26
Jesus, fixando os olhos neles, respondeu: Para os homens é impossível, mas não para Deus; porque para Deus tudo é possível. - Marcos 10:27


4 – Confie na palavra e no poder de Deus. 
Você precisa ter fé em Deus para poder ouvir as orientações dEle. Você precisa confiar nEle. Você precisa confiar no poderoso poder dEle que é o único que vai, verdadeiramente, transformar qualquer negatividade ou malignidade em bênçãos sobre bênçãos para você e para a sua família. 


Não temas, porque eu sou contigo, - Genesis 26:24
Não temas, e não te assustes. - Deuteronômio 1:21


Use e abuse do poder que o seu Deus lhe deu. Lute! Não aceite o mal na sua vida. Em nome do Poderoso Senhor Jesus Cristo repreenda e expulse todo e qualquer tipo de mal que possa estar agindo na sua vida! É o poderoso poder de Deus que, verdadeiramente, muda a vida e a história de qualquer cristão. Apenas creia nisso.

Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. - Mateus 17:20

Jamais duvide. Apenas creia.

Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Marcos 11 -23 

5 – Confie no seu médico. 
O médico é a mão de Deus aqui na terra.

6 – Cuide muito bem do seu espírito, do seu descanso...
Beba bastante água. Cuide muito bem da sua alimentação. Consulte um especialista em alimentação, pois os alimentos adequados são um dos nossos grandes aliados na luta contra todos os tipos de doenças e enfermidades. 

7 – Durante todo o combate jamais se esqueça:
Você nunca estará sozinho. Se por acaso a situação ficar dura, difícil ou insuportável, ore a Deus, clame por Ele, mas tenha a certeza absoluta de que, mesmo em meio a dor e ao sofrimento, você vencerá, porque é o Poder de Deus que está agindo em sua vida. 

Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá? - Isaías 43:13 
Respondeu ele: Não temas; porque os que estão conosco são mais do que os que estão com eles. – 2 Reis 6:16
Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. - Romanos  8.28

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Será que estou com Transtorno de Estresse Pós-traumático???


Após o diagnóstico bombástico de que eu tinha um ca de ovário em estágio avançado, após o longo tratamento, e após eu saber que minhas chances de sobrevivência em 5 anos poderiam ser de 20%, comecei a perceber uma alteração em meu comportamento. Percebi maior dificuldade para dormir, para me concentrar, maior ansiedade, medo constante de recidiva, estados de euforia intercalados com estados de irritabilidade e tristeza, excitabilidade exagerada e busca frequente por alguma coisa que me dê prazer (comida, chocolate, sexo, atividade física...)! Muitas vezes não me reconheço...
Não procurei ainda ajuda médica, mas procurei no Dr Google quais as possíveis causas para tal comportamento e descobri que pode existir o estresse pós-traumático após o câncer, pois o seu diagnóstico pode deixar cicatrizes psicológicas duradouras, semelhantes às causadas pela guerra! 

Pretendo consultar um médico para ter certeza desse diagnóstico, pois acaba sendo difícil para mim e para as pessoas que convivem comigo lidar com tal situação! Segue o que encontrei:

Segundo Janoff-Bulman (1999), logo após uma experiência aversiva, o indivíduo entra em um estado de desintegração psicológica, no qual pouco sente ou reconhece da ameaça representada pelo trauma. Ou seja, negação e entorpecimento caracterizam sua condição. Em caso de traumas graves, as estratégias usuais de recuperação psicológica podem não mais ser eficazes, sendo necessário um período de descanso em que a pessoa viva de forma a exigir pouco de seu self (Baumeister, Faber, & Wallace, 1999). Apesar dos estudos anteriores terem focalizado a adaptação psicológica e a identificação de sequelas físicas e psicológicas, as pesquisas passaram, efetivamente, a avaliar riscos de estresse pós-traumático entre sobreviventes ao câncer e seus familiares após a inclusão dessa experiência como evento traumático pela American Psychiatric Association (2000) no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, DSM-IV, em 1994. Assim, a partir de 1996, percebe-se uma forte tendência para a condução de investigações sobre Transtorno de Estresse Pós-Traumático - TEPT (Resende & Araujo, 1999).
Vale lembrar que o TEPT apresenta duas características principais, que são o evento traumático, definido como "exposição a um evento que envolva a ocorrência ou a ameaça consistente de morte ou ferimentos graves para si ou para outros, associada a uma resposta intensa de medo, desamparo, ou horror" (Figueira & Mendlowicz, 2003, p. 12); e as três dimensões de sintomas que se desenvolvem a partir desse evento, ou seja: a) o evento traumático é persistentemente revivido (ex.: pesadelos, recordações aflitivas, recorrentes e intrusivas); b) esquiva persistente de estímulos associados ao trauma e entorpecimento da responsividade geral; e c) sintomas persistentes de excitabilidade aumentada, incluindo hipervigilância, dificuldades de concentração e irritabilidade.

Mais de uma década depois de terem recebido a notícia de que estavam doentes, cerca de 4 em cada 10 sobreviventes de câncer disseram que estavam atormentados pelos sintomas do estresse pós-traumático, disse Sophia Smith, do Duke Cancer Institute, em Durham, nos Estados Unidos.
Os sintomas incluíam ser super agitado, ter pensamentos perturbadores sobre o câncer e seu tratamento ou sentir-se emocionalmente insensível para com os amigos e familiares.
Um em cada dez pacientes também afirmaram evitar pensar sobre seu câncer e um em cada vinte disse que evitou situações ou atividades que lhes lembrasse da doença, uma situação que possivelmente se tornaria um problema médico.
"Você se preocupa se o paciente está evitando os cuidados médicos, você se preocupa com o fato de que eles podem não estar recebendo acompanhamento. Nós não temos dados para suportar isso, mas nos preocupamos com isso", Smith disse à Reuters Health.
O estudo baseia-se em uma pesquisa com 566 pacientes com linfoma não-Hodgkin, um tipo relativamente comum de câncer.
A equipe de Smith tinha pesquisado estes pacientes para sintomas de transtorno do estresse pós-traumático uma vez antes, estimando que cerca de 1 em cada 12 deles tinha a forma totalmente desenvolvida do transtorno. O diagnóstico envolveu um trio de sintomas, incluindo excitação, fuga e flashbacks.
Muitos mais tinham um ou mais sintomas de transtorno do estresse pós-traumático, no entanto. O último levantamento também mostrou que muitos casos persistem.
No geral, metade dos pacientes não tinham quaisquer sintomas de transtorno do estresse pós-traumático dentro de 13 anos após seu diagnóstico. Os problemas desapareceram em 12%, mas permaneceram ou pioraram em 37%.
"Este estudo descobriu que as pessoas pareciam ter um transtorno do estresse pós-traumático pior depois. É muito estressante que as pessoas sejam informadas de que têm câncer. Você não pode simplesmente fingir que elas se sentem mal agora, mas que vai passar", disse Bonnie Green, um especialista em trauma da University of Georgetown que foi pioneiro no estudo do estresse pós-traumático em sobreviventes de câncer de mama.
Ela ressaltou que é apenas uma minoria dos pacientes que desenvolvem a forma mais forte de transtorno do estresse pós-traumático, mas acrescentou que a depressão é comum após um diagnóstico de câncer.

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...