quinta-feira, 20 de março de 2014

O câncer de ovário é silencioso.

O câncer de ovário é silencioso, demora a apresentar sintomas e pode crescer bastante antes de ser detectado. Infelizmente, cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada, 10% dos casos têm um componente genético e podem estar relacionados com o câncer de mama. O risco de uma mulher desenvolver câncer de ovário durante a vida é de cerca de 1,4%.
É importante ressaltar que o aparecimento de cistos no ovário não costuma ter relação com câncer de ovário. Esses cistos são pequeninas bolsas contendo líquido que nem sempre causam sintomas e na maioria das vezes desaparecem sozinhos. Na maioria das vezes fazem parte da ovulação. Porém, quando são grandes ou tem características suspeitas exigem cirurgia para esclarecer a dúvida.
Os ovários são dois órgãos que se ligam junto com trompas ao útero, um de cada lado. O câncer de ovário mais comum é o que começa nas suas células epiteliais (80%), ou seja, as células que o revestem.
O câncer de ovário é mais comum em mulheres na menopausa e o uso de anticoncepcional diminui o risco do seu desenvolvimento.

Diagnóstico:

Como a doença não provoca sintomas em seus estágios iniciais, normalmente quando ela é descoberta já se encontra em estágio avançado. Os sintomas são comuns a várias doenças e podem ser confundidos com outros problemas.

Entre eles estão:
  • dor abdominal ou na região pélvica;
  • aumento de volume abdominal;
  • azia;
  • aumento da frequência urinária;
  • dor lombar (dor nas costas);
  • prisão de ventre;
  • náusea;
  • sangramento.

A visita anual ao ginecologista aumenta a chance de detectar o problema. Durante o exame físico, de toque e palpação do abdômen, o especialista pode detectar alguma anormalidade, mas para que isso ocorra, o tumor já deve ter crescido bastante. Exames de ultrassom transabdominal e transvaginal podem ajudar a diagnosticar a doença em estágios iniciais.

Quando há uma forte suspeita de câncer de ovário, o médico pode pedir exames adicionais como tomografia computadorizada, colonoscopia (para avaliar a parte interna no intestino grosso), CA 125 (que é um marcador tumoral que pode estar aumentado no câncer de ovário) e outros, sempre individualizando caso a caso.

A confirmação do diagnóstico é feita pela biópsia (análise do tecido suspeito) obtida pela cirurgia. Ainda não existe nenhum método totalmente eficaz no diagnóstico precoce do câncer de ovário. A história, exame físico, ultra-som e marcador tumoral CA-125 é o que dispomos inicialmente para tentar um diagnóstico precoce.

Tratamento:

Confirmado o diagnóstico, o tratamento vai depender do estadiamento da doença, isto é, do estágio em que ela se encontra. O procedimento básico de diagnóstico e tratamento é a cirurgia.
Sua extensão vai depender das dimensões do tumor e da presença de comprometimento de outros órgãos. Ela pode se limitar à remoção dos dois ovários e trompas, útero, gânglios linfáticos, biópsias do peritônio, omentectomia (retirada de tecido gorduroso sobre o intestino grosso) e lavado peritoneal (coleta de líquido para análise de presença de células malignas).
No caso de doença mais avançada, pode ser ainda necessária a retirada de outros órgãos, como segmentos do intestino, além de eventuais implantes. É a chamada citorredução e o intuito é retirar o máximo de doença possível para que no final da cirurgia não haja doença visível.
Também se utiliza a quimioterapia na maioria dos casos, que pode ser uma combinação de várias drogas administradas por via endovenosa.
As chances de sucesso do tratamento dependem dos seguintes fatores:
  • Estágio do câncer;
  • tipo de tumor;
  • idade da paciente;
  • estado geral de saúde;
  • tipo de cirurgia realizada;
  • resposta ao tratamento de quimioterapia.

Fatores de Risco:

Para a prevenção do câncer de ovário valem as recomendações da boa saúde: alimentação rica em fibras, frutas, legumes e verduras, pobre em carnes vermelhas e gorduras, prática de exercícios físicos e parar de fumar.
Ainda não existe nenhum método totalmente eficaz no diagnóstico do câncer de ovário e os pesquisadores do mundo inteiro estão em busca de marcadores sanguíneos que possam indicar a presença do tumor antes mesmo dele causar sintomas.
http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-cancer/ovario/30/

domingo, 16 de março de 2014

Amizade e solidariedade!

Muitas vezes não queremos abrir mão de coisas pequenas, que, no entanto, podem representar tudo para outra pessoa. Reclamamos da correria do cotidiano, do estresse, ficamos depressivos olhando para o nosso próprio umbigo, quando temos saúde e tempo de sobra para darmos um abraço gostoso em um amigo, principalmente se ele estiver passando por um câncer!
Leia mais em: Quando ela foi diagnosticada com câncer, os amigos decidiram fazer uma surpresa!

sábado, 15 de março de 2014

Campanha de vacinação contra o HPV começa em São Paulo





Meninas de 11 a 13 anos devem receber a primeira dose da vacina. Imunização ajuda a proteger a mulher contra o câncer do colo de útero.

Desde o dia 10/03/14, o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a oferecer a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) para meninas de 11 a 13 anos, em postos de saúde e em escolas públicas e privadas de São Paulo.
A campanha, que pretende proteger jovens do risco do câncer de colo de útero, vai até o dia 10 de abril. A Secretaria de Estado da Saúde pretende imunizar 808,3 mil meninas até o dia 10 de abril. O número corresponde a 80% do total de adolescentes paulistas.
Cinco mil postos de saúde atendem a população das 8h às 17h. Escolas também devem receber doses da vacina. A Secretaria recomenda que pais consultem a direção das unidades de ensino onde as adolescentes estudam para saber se haverá vacinação no local.
Para garantir proteção completa, a imunização ocorrerá de forma estendida, em três doses. A segunda aplicação deve ser feita 6 meses depois da primeira e a terceira, 5 anos depois.


domingo, 2 de março de 2014

Animais Associados à Cura do Câncer em Humanos!


No dia 05 de março fará um ano que meu querido amiguinho se foi. Era uma calopsita de nome Baby, que esteve comigo nos piores momentos de minha vida! Durante o meu tratamento, em razão da baixa imunidade, os médicos me recomendaram a não ter contato com qualquer animal de estimação, mas contrariando tal recomendação, eu sempre estive com o Baby e ele comigo! Ele sempre estava no meu ombro, me fazendo companhia, cafunés e gracinhas, que me ajudaram, e muito, em minha recuperação! Ele já estava doentinho. Adoeceu antes que eu, mas esteve firme ao meu lado até eu terminar o meu tratamento! Agradeço demais a esse amado amiguinho que tanto me ajudou! Que Deus possa cuidar dele onde quer que ele esteja. Muita saudade...


Segue um texto que fala sobre a importância dos animais de estimação na recuperação de pacientes com câncer:

O câncer é uma doença que afeta milhões de pessoas atualmente e cada vez mais serão afetadas. Uma das principais causas do aparecimento dessa doença em seres humanos é o stress que a cada ano acomete mais pessoas, principalmente nas grandes cidades, onde a correria do dia a dia e as responsabilidades são ainda maiores. Além de toda falta de tempo, também tem o medo constante de assaltos e sequestros relâmpagos que deixam os moradores ainda mais apreensivos.
Além dos fatores emocionais também tem os genéticos, que são importantes, mas não são os principais responsáveis pela a maioria do aparecimento dos casos de câncer. Estudos comprovaram que pessoas que se relacionam com animais de estimação, principalmente cachorros, obtém uma melhora considerável da doença. Não que os cães tenham poderes curativos, mas o carinho e afeto que eles dedicam aos seus donos são de grande importância e age como coadjuvante no tratamento do câncer.
Além de excelentes companheiros os animais podem ser verdadeiros médicos. Desde o ano de 1997, os pacientes com os mais diversos tipos de doenças, inclusive câncer, tem tido a oportunidade de serem cuidados por animais terapeutas. A prática conhecida por Zooterapia foi introduzida pela médica veterinária Hannellore Fuchs e tem mostrado excelentes resultados. Os pets auxiliam os pacientes a produzirem mais dopamina, que é responsável por estimular o sistema nervoso central e também aumentam os níveis de endorfina no organismo que age diretamente no sistema de defesa do organismo, o que fortalece a saúde geral melhorando a reação do organismo contra as doenças.
Além de possuírem os animais de estimação em casa, eles também são introduzidos a visitas em hospitais a pacientes que, por indicação medica, podem receber o carinho e alegria que eles transmitem. Os seus efeitos podem ser positivos, mas é preciso respeitar se as pessoas querem interagir com os animais, facilitando a socialização, criatividade, autoestima e sensação de bem estar.

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...