quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cirurgia ovariana preventiva deve ser realizada precocemente para maior benefício e para redução do risco de mortalidade



Data: 24 de fevereiro de 2014
Fonte: Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO)

Os resultados de um grande estudo prospectivo internacional  publicado no Journal of Clinical Oncology sugere pela primeira vez que as mulheres com mutações BRCA1 devem realizar cirurgia ovariana preventiva (ooforectomia profilática) até os 35 anos, pois esperar até uma idade mais avançada parece aumentar o risco de cancro do ovário, antes ou no momento da cirurgia preventiva. Mulheres com  mutações no gene BRCA2, no entanto, não parecem ter um risco aumentado até os 35 anos de idade, sugerindo que podem retardar este processo até mais tarde. Além disso, as mulheres com mutações BRCA1 e BRCA2 que realizaram esta cirurgia tiveram uma redução de 77 por cento no risco geral de morte.
Estudos anteriores mostraram que a ooforectomia profilática reduz o risco de desenvolver câncer de mama e de ovário em mulheres com mutações BRCA1 ou BRCA2 e este é o primeiro estudo a mostrar uma vantagem global de redução da mortalidade. Tal como muitos,  70 por cento das mulheres nos Estados Unidos que apresentam mutações de BRCA optam por realizarem a ooforectomia profilática. Muitos médicos recomendam que essas mulheres se submetam à cirurgia até os 35 anos de idade. No entanto, nem a idade ideal para ter esta cirurgia preventiva, nem o efeito da cirurgia sobre o risco global de morte havia sido adequadamente estudada.
"Estes dados são tão impressionantes que acreditamos que a ooforectomia profilática até os 35 anos deve tornar-se um padrão universal para as mulheres com mutações BRCA1", disse Steven Narod, MD, professor de medicina na Universidade de Toronto, no Canadá e principal autor do estudo.
Ele acrescentou: "As mulheres com mutações BRCA2, por outro lado, podem atrasar a  cirurgia até seus 40 anos, uma vez que o risco de câncer de ovário não é tão forte."
No estudo clínico hereditário de câncer de ovário, os pesquisadores do Canadá, Estados Unidos, Polônia, Noruega, Áustria, França e Itália identificaram 5.789 mulheres com mutações de BRCA, em um registro internacional, as quais responderam a questionários sobre sua história reprodutiva, história cirúrgica (incluindo ooforectomia preventiva e mastectomia) e uso de hormônios. O estudo começou em 1995, e as mulheres foram acompanhadas até 2011. Os investigadores examinaram a relação entre a ooforectomia profilática e as taxas de câncer de ovário, trompas de falópio, e peritoneal primário (abdominal), e a taxa global de morte (mortalidade total) com até 70 anos.
Entre as 5.787 mulheres, 2.274 não tiveram ooforectomia, 2.123 já haviam tido a cirurgia, quando começaram o estudo, e 1.390 foram submetidos a ooforectomia, durante o período de acompanhamento do estudo. Após um período médio de acompanhamento de 5,6 anos (com algumas mulheres seguiram desde que 16 anos), 186 mulheres desenvolveram câncer ou ovário, trompa de Falópio, ou câncer peritoneal.
No geral, os pesquisadores descobriram que a ooforectomia reduziu o risco de câncer de ovário em 80 por cento. Para as mulheres que carregam uma mutação BRCA1, os autores estimam que adiar a cirurgia até 40 anos de idade aumenta o risco de câncer de ovário a 4 por cento, o risco de câncer de ovário aumentou para 14,2 por cento, se a mulher esperou até os 50 anos para fazer a cirurgia. Em contraste, apenas um caso de câncer de ovário foi diagnosticado antes dos 50 anos entre os portadores da mutação BRCA2 neste estudo. Em comparação, o risco de câncer de ovário em todas as mulheres (incluindo aqueles sem mutações de BRCA) é de apenas 1,4 por cento.
Das 511 mulheres que morreram durante o estudo, 333 morreram de câncer de mama, 68 de ovário, trompa de Falópio, ou cânceres peritoneal, e o restante de outras causas. A ooforectomia profilática reduziu o risco de morte por qualquer causa em 77 por cento (em grande parte através da redução dos riscos de ovário, trompa de Falópio, peritoneal e cânceres de mama). Dr. Narod observou que a diminuição de risco de 77 por cento é ainda maior do que o benefício da quimioterapia, e foi igualmente forte para portadores da mutação tanto BRCA1 e BRCA2.
Em um estudo prévio por este grupo, a ooforectomia também foi mostrada para reduzir o risco de câncer de mama em 48 por cento em mulheres com uma mutação BRCA1, e uma vez diagnosticada, reduziu o risco de morte por câncer de mama em 70 por cento.

Notícia:
A história acima é baseada em materiais fornecidos pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) . Nota: Os materiais podem ser editadas para o conteúdo e extensão.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A arte de não adoecer!

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças 
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a 
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, 
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A 
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é 
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder 
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de 
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o 
fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de 
mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia 
negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que 
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando 
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com 
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos 
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os 
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, 
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é 
sabedoria, bom senso e terapia. 

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria 
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não 
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em 
Deus. 

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida 
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

"O bom humor nos salva das mãos do doutor". 

Alegria é saúde e terapia.


Dr. Dráuzio Varela

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vitamina C venosa e agentes quimioterápicos convencionais inibiram sinergicamente o câncer de ovário em cobaias, publicado pela Science Translational Medicine



O ácido ascórbico (vitamina C) é uma terapia pouco ortodoxa para o câncer, com um perfil de segurança excelente, mas com benefícios clínicos insignificantes. O ácido ascórbico oral foi ineficaz em dois ensaios clínicos de câncer, por isso foi abandonado pela oncologia convencional, mas continuou a ser usado na medicina complementar e alternativa.

Estudos recentes fornecem justificativa para a reavaliação do tratamento com o ácido ascórbico. Por causa de diferenças farmacocinéticas da vitamina C, o seu uso intravenoso, mas não oral, produz concentrações milimolares tanto no sangue como nos tecidos, matando células cancerosas sem danificar tecidos normais. No fluido que envolve as células tumorais intersticiais, as concentrações de ácido ascórbico milimolares exercem efeitos pró-oxidantes locais mediando a formação de peróxido de hidrogênio (H₂O₂), que mata as células cancerígenas.

Foram investigados os mecanismos de morte celular induzida pelo ácido ascórbico. Os dados mostram que o ácido ascórbico milimolar, agindo como um pró-oxidante, induz danos ao DNA e depleção de adenosina trifosfato (ATP), ativando a via mutada da ataxia telangiectasia (ATM)/proteína quinase ativada por adenosina monofosfato (AMPK) e resultou na inibição da proteína alvo de rapamicina de mamíferos (mTOR) e na morte de células de câncer de ovário. A combinação de ácido ascórbico parenteral com agentes quimioterápicos convencionais como a carboplatina e o paclitaxel inibiu sinergicamente o câncer de ovário em cobaias e reduziu a toxicidade associada à quimioterapia em pacientes com câncer de ovário.

Com base no seu potencial benefício e em sua toxicidade mínima, a avaliação do uso de ácido ascórbico intravenoso em combinação a alguns tipos de quimioterapia padrão se justifica em ensaios clínicos de larga escala.

Fonte: Science Translational Medicine, volume 6, número 222, de 5 de fevereiro de 2014 

ANS suspende mais 83 planos por descumprimento de prazo e negativa de atendimento!

A partir da próxima sexta-feira, as operadoras estarão proibidas de comercializar os convênios. Ao todo já são 111 suspensos
Fonte: ANS Publicação: 18/02/2014 15:30 Atualização: 18/02/2014 16:26

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta terça-feira a suspensão da venda, por três meses, de 111 planos de saúde, administrados por 47 operadoras. A partir da próxima sexta-feira, as operadoras estarão proibidas de comercializar os planos, em função do descumprimento de prazos e das negativas indevidas de cobertura assistencial contratada pelos consumidores.
Dos 111 planos, 83 estão sendo suspensos a partir deste 8º ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento e 28 permaneceram com a comercialização proibida, desde o ciclo anterior, por não terem alcançado a melhoria necessária para serem reativados. Entre as operadoras, 31 permaneceram na lista de suspensões.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o diretor-presidente da ANS, André Longo, anunciam nesta terça, em Brasília, as suspensões e reativações de planos de saúde. Devido aos problemas assistenciais apontados pelos consumidores e averiguados pela ANS, estão sendo aplicadas suspensões preventivas. A atual suspensão beneficia 1,8 milhão de consumidores que já contrataram esses planos e agora deverão ter os problemas assistenciais solucionados.
Ao todo, 77 planos de 10 operadoras que conseguiram melhorar o acesso e a qualidade dos seus serviços neste ciclo estão sendo reativados. Outras 22 operadoras tiveram reativação parcial de seus planos autorizada pela ANS - 45 dos planos dessas operadoras agora estão sendo liberados. A reativação desses 122 planos, ao todo, representa uma melhora assistencial que atinge diretamente mais de 3,5 milhões de consumidores.

Confira as listas de planos suspensos e de planos reativados

Entre 19 de agosto e 18 de dezembro de 2013, período de coleta de dados deste 8º ciclo, a ANS recebeu 17.599 reclamações sobre 523 planos de saúde – alta de 16% no número de reclamações em comparação ao período anterior. Este é o maior número de reclamações desde que o programa de monitoramento foi implantado, em dezembro de 2011.
Para avaliar os planos quanto à garantia de atendimento, a ANS monitora continuamente todas as operadoras, independentemente de seu porte, e utiliza todas as reclamações dos consumidores analisadas e definidas como procedentes. A partir das reclamações, a operadora tem cinco dias úteis para responder às notificações recebidas da Agência. Na sequência, o consumidor pode se manifestar em 10 dias úteis, sobre a solução ou não de seu problema.
Ao atuar nessas reclamações, a ANS atingiu um índice de 85,5% de resolubilidade dos conflitos entre consumidores e operadoras de planos de saúde, sem a necessidade de processos administrativos. Ou seja, tornou a resolução dos problemas mais ágil.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

A Idade de Ser Feliz!



Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 
somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer. 

Fase dourada em que a gente pode criar 
e recriar a vida, 
a nossa própria imagem e semelhança 
e vestir-se com todas as cores 
e experimentar todos os sabores 
e entregar-se a todos os amores 
sem preconceito nem pudor. 

Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, 
e quantas vezes for preciso. 

Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se PRESENTE 
e tem a duração do instante que passa.

autor:desconhecido

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Aspirina pode reduzir o risco de câncer de ovário



Estudo americano concluiu que tomar o remédio diariamente reduz em 20% as chances da doença.
A aspirina pode ajudar a diminuir o risco de câncer de ovário, um tumor agressivo, difícil de ser diagnosticado e com pouca chance de cura — na maioria das vezes, a doença é detectada já em estágio avançado. Segundo uma nova pesquisa do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, mulheres que tomam o medicamento diariamente podem ser até 20% menos propensas a desenvolver esse câncer do que aquelas que fazem uso de aspirina menos do que uma vez por semana.

A conclusão foi obtida após os autores analisarem doze pesquisas feitas, ao todo, com cerca de 8 000 mulheres com câncer de ovário e outras 12 000 livres da doença. A equipe levou em consideração se essas participantes faziam uso de aspirina e, depois, estabeleceu uma relação entre o medicamento e a incidência do tumor. O estudo foi publicado na edição desta semana do periódico Journal of the National Cancer Institute.

A aspirina já se comprovou eficaz para inibir o acúmulo de plaquetas no sangue e, assim, é considerada uma forma de prevenir doenças cardiovasculares. Porém, pesquisas recentes mostram que o medicamento também pode diminuir o risco de outras condições. Um estudo da Universidade Stanford divulgado no ano passado, por exemplo, associou o uso regular do remédio à proteção contra o melanoma. Já um trabalho da Sociedade Americana do Câncer concluiu que a aspirina pede ser útil no combate à mortalidade provocada pelo câncer.

Os autores dessa nova pesquisa lembram, porém, que as conclusões foram obtidas a partir da análise de estudos observacionais. Ou seja, eles não sabem dizer os mecanismos que levam a esse possível benefício. As pessoas não devem, portanto, passar a tomar aspirina como forma de diminuir o risco de câncer de ovário. Além disso, o medicamento pode ser prejudicial para pessoas que sofrem de úlcera.

Doença — O câncer de ovário não é o tumor ginecológico mais frequente entre as mulheres, mas é o mais agressivo. Isso porque ele é muito difícil de ser diagnosticado e é aquele com a menor chance de cura — cerca de 3/4 dos casos desse tipo de câncer já estão em estágio avançado no momento do diagnóstico. Mesmo assim, as principais entidades médicas do mundo não recomendam exames de prevenção para a doença, que incluem uma análise de sangue e a ultrassonografia dos ovários, em mulheres saudáveis, pois, além de não reduzirem a mortalidade, podem levar a cirurgias desnecessárias.

Cerca de 5% dos casos desse câncer são hereditários. A incidência pode ter relação com o número de ovulações — por isso, tomar pílula e engravidar muitas vezes pode ajudar a reduzir o risco do problema. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, o tumor causou 3 027 mortes no Brasil em 2011.
Fonte: Veja - 06/02/14

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...