terça-feira, 30 de julho de 2013

Chás podem ser nocivos à saúde



Pouca gente sabe, mas as ervas também têm suas contraindicações. Muito cuidado ao tomar aquele chazinho milagroso, principalmente, durante a quimioterapia!

Por Júlia Prado

Não são poucas as pessoas que recorrem a essa bebida quentinha. Algumas desejam apenas se esquentar nesse friozinho, outras querem aliviar uma indigestão, sarar uma gripe, emagrecer, ganhar imunidade... Mas certas combinações de plantas podem trazer danos ao organismo! “As ervas ajudam a tratar diversos tipos de doenças, mas os tratamentos convencionais não devem ser descartados. E mesmo nesses casos, é preciso o aval do médico”, alerta o fitoterapeuta André Resende. A nutricionista e especialista em psicologia da nutrição, Caroline Sangalli, ressalta que algumas substâncias encontradas nas ervas, como a cafeína, encontrada no chá verde, que por ser um estimulante cardíaco, também age no cérebro, provoca agitação e aumenta a pressão arterial. O oxalato, encontrado no chá mate, também pode provocar problemas renais, formando cristais nos rins, as chamadas pedras de rins, por causa da sua concentração de cálcio; e o tanino, encontrado no chá verde, atua na parede do intestino, e se ingerido em excesso, interfere na absorção de cálcio pelo organismo. Veja mais dicas dos especialistas:
- Ervas estimulantes x ervas calmantes não combinam! Elas têm quase a mesma função: os chá calmantes (camomila, melissa, jasmim) atuam no sistema nervoso, trazendo a sensação de tranquilidade e bem-estar, diminuindo a compulsão por comida. Já os estimulantes (fucus, sene, malva), são ricos em fibras solúveis que formam um gel no estômago dando a sensação de saciedade e fazendo com a que pessoa coma menos.
- Ervas diuréticas como a cavalinha, abacateiro e alcachofra, devem ser usadas com cuidado. O excesso pode causar a perda de potássio, provocando tonturas, fraqueza muscular e fadiga.
- Ervas de guaraná com pó ginseng aumentam a pressão arterial, e enfatizam a insônia e depressão por causa da alta concentração de cafeína.
- Chá verde: tem alto índice de cafeína e deve ser evitado por quem sofre de problemas estomacais, e por quem insônia, por sua ação estimulante.
- Camomila: associado ao ácido acetilsalicílico (aspirinas) provoca hemorragia estomacal. Por suas propriedades digestivas, antiinflamatórias e analgésicas, ela potencializa os efeitos da aspirina, que também tem ação analgésica e antiplaquetária, ou seja, impede que as plaquetas de coagularem.
- Kawa-kawa: indicado para combater ansiedade e estresse, não é indicado para quem sofre de doenças hepáticas pois seu uso constante diminui os níveis de proteínas plasmáticas.
- Artemísia: tem ação estimulante sobre o útero e ovários, por isso, seu consumo deve ser de no máximo 2 xícaras para não causar uma hemorragia menstrual.
Cuidados:
Ervas vendidas nas ruas podem conter fungos e até poluição, que na hora do preparo são prejudiciais à saúde.
Gestantes: até o sexto mês de gravidez só podem tomar chás com orientação média, pois muitas ervas são abortivas. Antes de beber qualquer coisa, pergunte ao seu obstetra.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sobreviventes de câncer de ovário experimentam angústia a longo prazo

Autora Barbara Boughton


Sobreviventes do câncer de ovário continuam a apresentar estresse psicológico mesmo 5 anos ou mais após completarem o tratamento e apresentam um subdiagnóstico de ansiedade quanto a possibilidade de recorrência, de acordo com pesquisadores no 60º Encontro Clínico Anual do Congresso Americano de Ginecologia e Obstetrícia.
No estudo, pesquisadores liderados por Arvind Bakhru, MD, MPH, da University of Michigan, Ann Arbor, estudaram mulheres diagnosticadas e tratadas para câncer de ovário na University of Michigan durante um período de 10 anos (de 1999 a 2009). Todas as mulheres foram tratadas há mais de seis meses antes do início da pesquisa, e algumas estavam em remissão por mais de 5 anos. Cada mulher completou o Inventário para Medo da Recorrência do Câncer, um questionário que examina gatilhos para o medo da recorrência, severidade do medo, estresse psicológico, e estratégias de enfrentamento.
Os pesquisadores compararam os resultados desses questionário para mulheres que haviam recebido o tratamento até menos de 3 anos antes da pesquisa, aquelas que foram tratadas entre 3 e 5 anos, e aquelas em remissão por mais de 5 anos.
Os resultados indicaram que embora a maioria das mulheres tivesse discutido seu risco de recorrência com o oncologista (63,9%), apenas 13,1% relataram ter alguma coisa por escrito a respeito do risco de recorrência. Embora a chance de recorrência reduza significativamente com a remissão a longo prazo, mesmo mulheres que sobreviveram por 5 anos ou mais relataram apresentar estresse psicológico anos mais tarde.
Poucas mulheres confidenciaram seus medos para membros da família ou amigos. Mais de 59% das respondedoras da pesquisa disseram não conservar com os outros a respeito do medo da recaída, e apenas 6,3% haviam se juntado a grupos de apoio para mulheres com câncer de ovário.
O estresse psicológico, a gravidade da ansiedade, e o prejuízo funcional melhoraram com o tempo entre as mulheres da pesquisa. No entanto, os gatilhos para ansiedade, a preocupação sobre a recorrência, e as estratégias de enfrentamento não foram significativamente diferentes entre aquelas que estavam em remissão por menos de 3 anos, aquelas tratadas de 3 a 5 anos antes da pesquisa, ou mesmo em mulheres em remissão por 5 anos após o tratamento, de acordo com os pesquisadores.
“Abordar a ansiedade e a depressão em nossa população sobrevivente de câncer de ovário é definitivamente uma necessidade”, comentou Vivian von Gruenigen, MD, da cadeira de obstetrícia e ginecologia e especialista em oncologia ginecológica no Summa Health System em Akron, Ohio.
“Os pesquisadores da obtiveram uma alta taxa de resposta a sua pesquisa (49%), que é maior do que a de estudo similares. Mas eles também utilizaram apenas uma ferramenta para medir a ansiedade, quando outras também estavam disponíveis”, disse a Dra. Von Gruenigen.
Quando os pacientes apresentam ansiedade e depressão após o tratamento do câncer, eles geralmente não mencionam esse sentimento aos médicos, e os médicos nem sempre promovem esse tipo de diálogo, disse a Dra. Von Gruenigen.
“É bom observar que uma parcela das pacientes com câncer de ovário obtém suporte no sistema de saúde, e essas pacientes tendem a evoluir bem. Mas esses estudo aponta que existe um aspecto psicossocial no câncer de ovário, incluindo a ansiedade e a depressão subdiagnosticadas”, acrescentou.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Reaprendendo a Viver...


Uma semana trabalhando e já deu para sentir como mudei: o meu raciocínio está mais lento, estou mais esquecida, mais lenta, senti que minha visão também piorou bastante...Ainda não sei se são sequelas da quimioterapia, só sei que perdi a prática de trabalhar... também, depois de um ano e meio afastada não posso e não devo me cobrar demais, mas estou longe de ser o que fui outrora! Mas tudo no seu tempo, pois estou reaprendendo a trabalhar, reaprendendo a conviver com o meu corpo, enfim, reaprendendo a viver...
...E uma boa maneira de reaprender a viver é abandonar velhos hábitos e procurar a ser mais  feliz. Não existe uma receita para isso, mas seguem algumas dicas que tem me ajudado bastante:

  • Aprenda a dizer não: aceite e faça somente aquilo que realmente tiver vontade.
  • Pense antes de agir, qualquer ato gera consequências que deverão ser assumidas por você, não aja por impulso.
  • Leve a vida menos a sério.
  • Abandone os "e se": preocupe-se em resolver ou lidar somente com aquilo que já estiver acontecendo em sua vida.
  • Ria e brinque mais.
  • Reserve ao menos meia hora do dia somente para você (para ler, tomar um banho relaxante ou um chá, conversar com uma amiga ou simplesmente sentar e olhar para o céu...).
  • Toda semana faça algo de positivo para você (vá a lugares que goste ou converse com pessoas que lhe façam feliz, faça a unha, vá a terapia, faça aula de dança...).
  • Retire da sua vida tudo aquilo que lhe faz mal, isto inclui pessoas, hábitos, vícios, objetos, etc
  • Tenha mais contato com a natureza.
  • Não culpe os outros pelas suas escolhas.
  • Assuma responsabilidades.
  • Trate as pessoas com carinho.
  • Sinta-se feliz com aquilo que já possui, sem se amargurar pelo que ainda não tem.
  • Reconheça os esforços dos outros para lhe ver feliz ou simplesmente para lhe facilitar a vida.
  • Agradeça...
  • Deixe o passado ir embora: situações, pessoas (vivas ou mortas), mágoas, ressentimentos, frustrações.
  • Perdoe: sobretudo a você mesma, pelos erros cometidos e pelas oportunidades perdidas...
  • Dê menos ouvido para o que os outros pensam ou falam sobre você, a opinião do outro serve apenas para o outro.
  • Cuide de você como cuida ou cuidaria da pessoa que mais ama.
  • Tome atitudes.
  • Deixe de ser escravo do hábito: troque de caminho, de restaurante, de destino de viagem, de opinião, mude...
  • Dê lugar ao novo: seja menos resistente.
  • Se exija menos.
  • E sobretudo... viva somente o hoje, pois de verdade é apenas ele que temos.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vamos fazer uma faxina?

Fazer uma verdadeira faxina no coração, livrando-o de toda e qualquer mágoa, não ficar remoendo coisas do passado, afinal, o que passou, passou, e perdoar qualquer falta cometida por alguém que ainda está em uma fase evolutiva inferior a nossa é o melhor caminho para obtermos a saúde física e mental! E então, vamos fazer uma faxina? Com certeza, iremos nos sentir muitoooooo mais leves! Beijos a todos!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Novo tratamento pode atrasar a reincidência do câncer de ovário

Um tratamento atrasa por quase seis meses a reincidência de câncer de ovário avançado em pacientes que haviam sido tratadas com sucesso, segundo um teste clínico divulgado em 1º de junho, na cidade americana de Chicago.
Apesar do sucesso de um primeiro tratamento com cirurgia e quimioterapia, o câncer de ovário reaparece em 70% das pacientes, metade das vezes durante o ano posterior ao tratamento.
"O teste clínico mostra que, ao fim, temos um tratamento que pode prolongar o controle do crescimento do tumor", assinala Andreas du Bois, professor de ginecologia na clínica Essen Mitte, em Essen, Alemanha, principal autor do estudo.
"Se o pazopanibe [comercializado sob o nome Votrient] for aprovado pelas autoridades médicas para tratar o câncer de ovário, uma grande quantidade de pacientes terá um maior período de remissão, e sem um novo tratamento ou quimioterapia", explica o oncologista, que apresentou os resultados na conferência anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), reunida em Chicago dias atrás.
Enquanto o câncer não reaparece, as pacientes têm que se submeter a tratamentos agressivos, aponta o pesquisador, segundo quem ainda não existem provas que permitam prever uma reincidência ou não do tumor. O Votrient, medicamento administrado por via oral, ataca várias funções moleculares do tumor, entre elas sua capacidade de desenvolver vasos sanguíneos para se alimentar.
Os pesquisadores estudaram 940 pacientes para este teste clínico, metade delas escolhida aleatoriamente para tomar, por 24 meses, o Votrient, e, as demais, um placebo. Todas as pacientes foram operadas e submetidas à quimioterapia para impedir a evolução do câncer. Após dois anos de observação, os pesquisadores constataram que o tempo médio de sobrevivência sem evolução do câncer havia sido de 18 meses no grupo do Votrient, e 12,3 meses no grupo de controle.
O Votrient já foi aprovado pela Agência de Medicamentos e Alimentos americana (FDA), para o tratamento do câncer renal e o sarcoma dos tecidos moles.
Não existe terapia de manutenção, no mercado americano, contra o câncer de ovário, que, em estágio avançado, é uma doença agressiva, com taxa de cura -- cinco anos sem reincidência -- de 20% a 25%. O câncer de ovário é a quinta causa de morte por câncer entre as mulheres em países desenvolvidos.



sábado, 13 de julho de 2013

Bora trabalhar...


Em minha última consulta com a minha oncologista, ela me achou super bem, analisou os meus exames, cujos resultados estão ótimos, avaliou a minha resposta aos medicamentos para a neuropatia, que também está muito boa e sem reações adversas e, diante desse novo quadro, decidiu me liberar para retornar ao trabalho!

É claro que não retornarei  à minha função anterior, pois fui transferida de área,  mas estou animada com esse retorno! Acredito que ocupar a cabeça, exercer  uma nova função, em um novo ambiente de trabalho, com novos colegas de trabalho, me fará muito bem! Recomeço no dia 15/07, segunda-feira!
É a vida voltando à normalidade novamente... Puxa, nem acredito... estou feliz e agradeço a Deus por isso!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Não entregue a direção de sua vida a ninguém


Autor Alex de Oxossi



Tome a tua vida em tuas mãos, e não entregue a direção dela a ninguém. Por mais que te amem, por mais que desejem o teu bem, só você é capaz de saber o que realmente sente, e aquilo que você passa de impressão para os outros, nem sempre corresponde ao que vai na sua alma. Quantas vezes você já sorriu, para disfarçar uma lágrima teimosa? Quantas vezes quis gritar e sufocou o pranto? Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar? E ficou por educação, respeito ou medo. Quantas vezes tudo o que você desejou era apenas um abraço, um consolo, uma palavra amiga e só recebeu ingratidão? Quantos passos foram necessários para chegar? Até onde você chegou? Criticar é fácil, mas usar o seu sapato ninguém quer, vestir as suas dores ninguém quer. Saber dos seus problemas, só se for por curiosidade. Por isso, não entregue a sua vida nas mãos de ninguém, nada de acreditar que sem essa ou aquela pessoa, você não vai viver. Vai viver sim, o mundo continua girando e, se você deixar, pode te trazer algo muito melhor. Pegue a direção da sua vida e aponte para onde a placa diz “caminho do sol”, bem na curva da felicidade, que te espera sem pressa, para viver com amor e intensidade, a paz, a harmonia e a felicidade.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Os fracos nunca perdoam, o perdão é virtude dos fortes

Perdoar é uma demonstração de força e de grandeza do ser humano, porém, não se deve sempre achar que o nosso semelhante é que deve pedir perdão e nos colocarmos numa posição superior como nos achando sempre a pessoa certa e que nunca erra. O perdão deve ser uma relação mutua. Se o meu semelhante me pede perdão eu concedo, mas,  ao mesmo tempo, eu peço que ele me perdoe, pois quem sabe se aquele que me ofendeu, na verdade, o fez por causa da minha falta de tolerância, paciência, compreensão, pela minha arrogância... Penso eu que o perdão seja um bom exercício para a nossa alma, além de ajudar a cultivar o amor!

O ato de perdoar não está no simples fato de dizer “eu te perdoo”. O perdão é o esquecimento das ofensas, é não deixar as energias negativas que nos motivavam a vingança tomarem a nossa consciência fazendo-nos querer praticar algo contra quem nos ofendeu. O perdão é estar de consciência tranquila, ignorar as falhas do próximo, pois, assim como nós, ele está aqui passando pelas mesmas aflições, tormentas e tentações que nós, com o objetivo de aprender e evoluir.

Alimentar o ódio, a raiva e/ou a vingança gera consequências péssimas para ambos os lados. Para o que foi ofendido gera o ciclo vicioso, porque, uma vez que o ofendido ainda não tenha o esclarecimento moral para perdoar as falhas, retornará com outra ofensa, que gerará outra, e assim por diante. Para o que ofendeu, gera a condensação de fluídos negativos na nossa organização perispiritual,  trazendo consequências à nossa saúde mental, física e espiritual, daí o surgimento de doenças.

Perdoar é Paz. Perdoar é Fraternidade. Perdoar é Saúde.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ainda estou aprendendo a lidar com o meu novo corpo...



Em postagens anteriores, eu mencionei que a cirurgia mudou a minha anatomia e que, somado às sequelas da quimioterapia eu teria que aprender a lidar com o meu novo corpo.
Fiz recentemente uma longa viagem, de quase 20 dias, e a mudança da alimentação, dos horários, do clima, dos meus hábitos, o excesso de atividade física, o descuido em hidratar o corpo, em tomar os medicamentos nas horas certas, enfim, todos os excessos me fizeram sentir na pele as mudanças que tudo isso ocasionou em meu corpo durante a viagem: a neuropatia saiu de controle, inchei, os fogachos voltaram, senti fadiga muscular, o intestino desregulou, tudo virou uma bagunça...
Já se passaram 10 dias desde o meu retorno ao Brasil e, comendo direito, tomando os medicamentos nos horários corretos e descansada da viagem, já me sinto outra pessoa, muito mais disposta.  Pude perceber que todos os sintomas desagradáveis que senti durante a viagem já se foram e que tudo já está funcionando direitinho!
Isso prova o quanto uma alimentação balanceada e a hidratação do corpo são  importantes, assim como, uma boa noite de sono e a religiosidade em se tomar os medicamentos. Atividade física ajuda, mas nada em excesso, tudo dentro do seu limite.
Como diz um velho ditado: Vivendo e aprendendo e por que não dizer, aprendendo a lidar com a minha nova vida....

segunda-feira, 1 de julho de 2013

E a vida continua...




Hoje, peguei o resultado dos meus exames no AC Camargo (tomografia e marcadores tumorais) e passei em consulta com o meu médico cirurgião, Dr. Carlos Faloppa, que novamente comemorou comigo os resultados. Graças a Deus está tudo bem. A fé, a oração, o desejo de superação, a torcida de vocês tem contribuído muito para esses resultados. Agradeço imensamente a Deus, aos médicos que tem me acompanhado e a vocês todos que torcem por mim!
No decorrer da semana ainda terei novos exames, consultas e limpeza de cateter, mas confesso que já estou bastante aliviada com esses resultados!
E assim, a vida continua...

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...