domingo, 31 de março de 2013

Olhe ao se redor...

Quando fui diagnosticada com um câncer em estágio avançado, senti-me a criatura mais infeliz do mundo e, em algum momento, cheguei a ter pena de mim mesma: coitada de mim, tão jovem, com toda uma vida pela frente... Passei a ser, de certa forma, egocêntrica,  pois o meu mundo girava somente em torno desta minha nova condição: a de ser uma paciente com câncer. Foquei-me somente na doença e no tratamento e acabei me abstraindo de todo o restante de minha vida.
Bem sei que adoecer é uma experiência única, contudo, no que se refere às reações emocionais, tais como ansiedade, angústia, medo da possibilidade de morte, dúvidas, incertezas por desconhecimento, insegurança, diminuição da auto-estima, sentimentos de perda pós-cirúrgica, impotência pelas alterações nas atividades sociais, laborativas e de lazer, as mesmas estão presentes em todos nós, pacientes com câncer.
Lidar com tudo isso não foi fácil, mas a medida que o tratamento foi transcorrendo, as quimioterapias, as cirurgias, naturalmente, o meu foco acabou sendo desviado da doença em sí, para outras coisas em minha vida!
Como se costuma dizer, olhe ao seu redor e verá que você não é o único a sofrer, que o seu problema não é o maior dos problemas, que a sua dor não é a maior das dores...
Se olhar ao seu redor, sempre encontrará pessoas precisando da sua ajuda, da sua solidariedade, talvez de um sorriso sincero, de um pouquinho só da sua atenção, do seu respeito, ou de uma conversa onde predomine um tom de voz afetuoso. Carinho, atenção, respeito e um sorriso, podem muitas vezes fazer milagres, e atenuar dores profundas. De vez em quando, habitue-se a dar uma conferida ao seu redor e perceberá o quanto o seu "problema" se tornará pequeno!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Feliz Páscoa!

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.
A Páscoa representa a vitória da vida sobre a morte, o sacrifício pela verdade e pelo Amor.
É por isso que, mais do que nunca, essa Páscoa está tendo um significado tão especial para mim! 
Uma Feliz Páscoa para todos vocês!



quinta-feira, 28 de março de 2013

Percorra seu caminho com sabedoria!

Hoje, novamente estive no hospital AC Camargo, para uma consulta com a Dra. Sandra, de cuidados paliativos. Fui até lá para ajustar os medicamentos para a neuropatia, que estavam me deixando "Doidinha da Silva": deprimida, chorona, nervosa e até agressiva! kkkkk rir para não chorar, né?
Enquanto eu aguardava para ser atendida, mais de uma hora e meia de espera,  uma moça simpática, usando uma roupa bastante colorida e umas anteninhas na cabeça ainda mais coloridas, entrou na sala de espera e, de repente, ela quebrou aquele silêncio mórbido! Ela se apresentou,  disse que era de uma ONG e que tinha acabado de sair da pediatria. Disse que alguém tinha dito a ela que aquelas "crianças" ali presentes (cujo mais novo não devia ter menos de 40 anos) tinham pedido para ouvir uma estorinha! 
As "crianças", a princípio desinteressadas, passaram a prestar atenção no que ela estava dizendo... Vou  tentar resumir a vocês a tal estória:

Era uma vez, em uma aldeia distante, um mestre muito sábio que, no auge dos seus mais de 100 anos, estava a procura de um sucessor. Ele selecionou um grupo de jovens e iniciou uma série de testes. Primeiro foram os testes intelectuais. Foram várias e várias perguntas, mais de quinhentas, e apenas dois jovens se sobressaíram. Após o teste intelectual, o mestre separou dois punhados de feijões e os deu aos dois jovens. Os jovens receberam os feijões e perguntaram ao mestre o que deveriam fazer com os feijões. O mestre lhes disse:
Amanhã bem cedo, quero que vocês coloquem os feijões dentro de seus sapatos e subam aquela montanha, disse o mestre apontando para a montanha mais íngreme de todo o povoado.
No dia seguinte, logo pela manhã, lá estavam os jovens prontos para a caminhada, e o mestre e todo o povoado estavam presentes para prestigiarem o evento. O mestre fez um sinal e os jovens iniciaram a sua jornada. O caminho era bem íngreme e era cheio de pedregulhos. Um dos jovens efetuou o percurso todo sem nenhuma dificuldade, enquanto o outro, depois de pouco tempo, já estava com os pés totalmente feridos por causa dos feijões e acabou desistindo da prova. Ao chegarem de volta ao povoado, o jovem que desistiu da prova, com os pés em carne viva perguntou ao outro: Como é que você conseguiu efetuar todo o percurso com tanta facilidade? Eu duvido que você tenha colocado os feijões em seu sapato como ordenou o mestre. Então, o jovem vencedor retirou os sapatos e todos puderam ver os seus pés envoltos em uma pasta e o Ohhhhhh!!!, foi geral. Então o jovem, de pronto, respondeu: O mestre pediu-me para colocar os feijões no sapato, mas ele não me disse que precisariam ser crus, então eu os cozinhei!
Moral da estória: Se o caminho é difícil, você pode torná-lo mais suave! Basta percorrê-lo com sabedoria!
As "Crianças" adoraram a estorinha e a  mocinha de anteninhas saiu de lá com a sensação de dever cumprido!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Somos centelhas divinas...


O universo é perfeito, tudo acontece para o melhor e nós fazemos parte desse universo misterioso...
Observe a magia da natureza... Ela não se esforça e nela tudo é simples... Sopre seus pensamentos no ar. Entre em contato com sua verdade...E confie. Se entregue para a vida! O rio corre sem saber o que vem pela frente. Não fique controlando tudo, relaxe...A vida manda presentes inesperados...Esteja atento para perceber, não olhe só para si. Faça o que sua alma pede. Você se sentirá mais completo e realizado. Arrisque, ouse, busque sua força...Você cria 100% da sua realidade... Agora, busque o seu melhor...Ele está vibrando a sua espera. É mágico quando nos encontramos com nós mesmos. Agradeça ao universo; quando você agradece significa que você quer mais daquilo, então lhe é dado! Quanto mais você dá, mais você recebe. Compartilhe! Sirva de exemplo para os outros...Quando você se concentra, gera uma onda poderosa e divina. ..Compartilhe seu amor e precisando... Peça ajuda! Estamos sempre sendo ajudados por seres de dimensões mais elevadas para evoluirmos e vivermos melhor. Estamos sendo iluminados...Vamos acordar!!! Um novo mundo é possível e é criado a cada dia. Faça sua parte, você é uma centelha divina, então,  vibre sua luz. Ilumine sua vida e ilumine o mundo!
(Autor desconhecido)

terça-feira, 26 de março de 2013

Nós nunca estamos sozinhos...


Ontem estive no AC Camargo, em consulta com o Dr. Carlos Faloppa, o ginecologista oncologista que realizou a minha cirurgia, e com o qual passo em consulta a cada 3 meses. Levei a ele o resultado dos exames. Ele me recebeu com o seu jeito simpático e alegre de sempre e assim que entrei na sala e ele me disse: - Dona Nanci Bueno Venturini, como é que está? Conte-me as novidades! Trouxe os exames? Vamos ver? 
Adoro o jeito dele, ele é todo animado! Mostrei a ele os exames e ele, analisando as imagens e de costas para mim, disse com muito entusiasmo:  Está tudo bem, Graças a Deus! 
Em mais de um ano que passo em consulta com o Dr. Carlos, eu nunca tinha ouvido ele falar em Deus, até fiz a ele essa observação, e aquilo, naquele momento, realmente me tocou! Ele me examinou, conversamos bastante e o transcorrer de toda a consulta foi só de bons resultados! Desde o início do meu tratamento eu sempre dizia: PRECISO DE UM MILAGRE, e, hoje, vejo esse milagre acontecendo...é muito emocionante!
Saindo do consultório do Dr. Carlos, segui para uma outra consulta, desta vez com o Dr. Juan, o mastologista com o qual faço acompanhamento a cada seis meses. Ele me examinou, verificou os meus exames, conversamos bastante sobre o câncer que tive e ele me disse: - Sabe Sra. Nanci, quem olha para a Sra. jamais iria imaginar por tudo o que a Sra. já passou! A Sra. reagiu muito bem ao tratamento, está ótima! ...O importante é acreditar que está Bem, acreditar na cura! ...Essa conversa com o Dr. Juan também me marcou e saí de lá reflexiva!
E para completar, hoje, iniciei a minha primeira sessão de acupuntura com a Lupe, esse é o nome dela, uma profissional super competente e dedicada. Começamos a conversar, novamente sobre a doença e sobre as sequelas, e ela me disse: - Nanci, no Universo de Deus tudo é perfeito. Nenhuma folha cai antes de sua hora. Tudo tem um propósito de ser, de acontecer e tudo em seu devido tempo. Se isso aconteceu com você, deve ter tido um propósito, para torná-la mais forte...Talvez servir de exemplo! ... Nossa mente é criativa, ela cria o que pensamos. Nós somos o que pensamos...Pense que está curada... Novamente, essas palavras me tocaram e me fizeram refletir!

Qual a minha conclusão sobre tudo isso? É que os Nossos mentores usam a boca do próximo para se comunicarem conosco, usam os veículos que possamos entender e eles estão conosco o tempo todo para nos orientar, acalentar e ensinar....Nunca estamos sozinhos! Somos abençoados e inspirados todos os dias, e para ouvi-los, basta abrirmos o nosso coração, a nossa mente e termos coragem e sensibilidade para escutarmos o que eles tem a nos dizer...
Como reconhecê-los? Você saberá, pois aquilo que está sendo dito tocará no fundo o seu coração, tocará a sua alma!


sexta-feira, 22 de março de 2013

Dificuldade no Brasil para tratamento do câncer pelo SUS


A presidente Dilma Rousseff  já sancionou a lei, que entrará em vigor somente em 22 de maio de 2013, que estabelece um prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer recebam o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Até lá, continua a luta para se obter uma vaga para tratamento de casos urgentes de câncer. Segue abaixo um link contendo uma relação dos centros habilitados para tratamento oncológico em São Paulo.
Relação de Centros Habilitados para Tratamento em São Paulo

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início. 

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o  O paciente com neoplasia maligna receberá, gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), todos os tratamentos necessários, na forma desta Lei.

Parágrafo único.  A padronização de terapias do câncer, cirúrgicas e clínicas, deverá ser revista e republicada, e atualizada sempre que se fizer necessário, para se adequar ao conhecimento científico e à disponibilidade de novos tratamentos comprovados.

Art. 2o  O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único.
§ 1o  Para efeito do cumprimento do prazo estipulado no caput, considerar-se-á efetivamente iniciado o primeiro tratamento da neoplasia maligna, com a realização de terapia cirúrgica ou com o início de radioterapia ou de quimioterapia, conforme a necessidade terapêutica do caso.
§ 2o  Os pacientes acometidos por manifestações dolorosas consequentes de neoplasia maligna terão tratamento privilegiado e gratuito, quanto ao acesso às prescrições e dispensação de analgésicos opiáceos ou correlatos.
Art. 3o  O descumprimento desta Lei sujeitará os gestores direta e indiretamente responsáveis às penalidades administrativas.
Art. 4o  Os Estados que apresentarem grandes espaços territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão produzir planos regionais de instalação deles, para superar essa situação.
Art. 5o  Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial.
Brasília, 22 de novembro de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Alexandre Rocha Santos Padilha
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.11.2012



quarta-feira, 20 de março de 2013

Tudo OK! Uhuuuuu!


Torcendo símbolos conceito.  Polegares para cima - Foto da OK sinal - 4405601
Olá pessoal, tudo bem?

Comigo está tudo bem Graças a Deus!Lembram-se que eu estava apreensiva com o resultado dos exames? Pois é, efetuei os exames de tomografia de abdômen total, pelve e tórax e marcador tumoral e os resultados foram todos normais, Graças a Deus. Passei ontem com a minha médica oncologista, Dra. Milena, e levei os resultados para ela, que também comemorou os resultados. O que continua pegando são as sequelas do tratamento quimioterápico: a neuropatia continua forte e os fogachos continuam frequentes,  e para complicar um "pouquito" mais, também estou um pouco depressiva, choroooooona, e ainda não sei se é reação de algum medicamento ou se é pela falta de hormônio....nossa, vai entender, rsrsr! Por conta disso tudo, a Dra. Milena resolveu me manter afastada do trabalho por mais 3 meses! Fazer o que né? Saúde em primeiro lugar!
A Dra. Sandra, de Cuidados Paliativos do AC Camargo, mudou todos os meus medicamentos, e faz 19 dias que iniciei o novo tratamento. Ainda não senti diferenças significativas, mas estou com grandes expectativas que dará certo desta vez. Além dos novos medicamentos, foram incluídas no tratamento sessões de acupuntura e de drenagem linfática, tudo de bom né? Espero que em julho eu possa retornar às minhas atividades novinha em folha!
Ah, já ia me esquecendo, ainda faltam os resultados dos exames de mamas! Fiz a mamografia e a ultrassonografia esta semana e na segunda já terei os resultados! Passo por aqui para dizer como foi! Agora, novos exames só daqui há 3 meses! Até lá, vambora curtir a vida e ser feliz!

terça-feira, 12 de março de 2013

Entrevista ao Instituto Oncoguia

CÂNCER DE OVÁRIO - Equipe Oncoguia - Data da última atualização: 12/03/2013


Instituto Oncoguia - Você poderia se apresentar?

Nanci Bueno - Meu nome é Nanci Bueno Venturini, sou de Santo André, São Paulo, tenho 48 anos, sou casada, mas não tive filhos. Sou uma mulher de fé, guerreira, virginiana e como não poderia deixar de ser, perfeccionista. Amo a vida, a natureza, os animais, a liberdade! Minha grande paixão é viajar, conhecer novas culturas, gente, cheiros, gostos, sensações... Estou sobrevivendo a um câncer de ovário e hei de vencê-lo, se Deus quiser!

Instituto Oncoguia - Como foi que você descobriu que estava com câncer de ovário?

Nanci Bueno - No dia 26 de novembro de 2011, uma sexta-feira, trabalhei normalmente até o final do dia, mas desde após o almoço eu começava a sentir um desconforto abdominal, como se alguma coisa que tivesse comido não caísse bem. No final do dia, uma sensação de estufamento começou a tomar conta de mim. Senti as roupas ficarem apertadas, comecei a ficar enjoada. Saí do trabalho e fui direto para casa. À noite, o mal estar piorou e passei o sábado e domingo com uma sensação de morte! Eu me auto medicava, mas nada adiantava. Era como se o meu corpo todo tivesse entrado em pane. Nada funcionava e atribuí todo aquele mal estar a uma possível semi-oclusão intestinal. Na segunda-feira, quando o mal estar já estava insuportável, decidi ir ao Pronto Socorro do Hospital Cristóvão da Gama, em Santo André. Por volta das 14h passei com o médico do PS que me solicitou um RX e um exame de sangue. Após analisarem os exames, que não eram conclusivos, decidiram me internar, pois havia uma suspeita de ascite (presença de líquido no abdômen)!
Eu, que nunca tinha ficado internada em toda a minha vida! Ficar internada? Aquela notícia me pegou de surpresa! Dois médicos do departamento de gastrologia começaram a acompanhar o meu caso. A primeira providência foi uma lavagem intestinal, após a lavagem, iniciou-se uma série de exames de sangue e urina, ultrassonografia, tomografia, endoscopia, colonoscopia, etc, etc. Eu já estava há cinco dias no hospital e estavam me virando do avesso. Foram realizados exames de marcadores tumorais e o CA 125 revelou-se muito alto. Ascite, associada a marcador tumoral elevado não é um bom sinal. Sentia a agitação dos médicos, mas ninguém me falava nada. O médico decidiu-se por uma videolaparoscopia, a qual foi realizada no sexto dia de internação. Após o procedimento, o médico informou que tinha sido retirado o meu ovário esquerdo e mais algumas "bolinhas" para biópsia, bem como todo o líquido que estava presente em meu abdômen. Tive alta no dia seguinte, em 07/12/2011.
No dia 13/12/11, retornei ao hospital para retirada dos pontos e a enfermeira me disse que o médico queria muito falar comigo! Como ela também não conseguia esconder a agitação, comecei a ficar nervosa e, a partir daquele instante, pude ter certeza que alguma coisa muito errada estava acontecendo. Entrei no consultório do médico e ele, sem rodeios, me disse que o resultado da biópsia tinha saído e que se tratava de um câncer de ovário já em estágio bastante avançado, e que o meu abdómen estava tomado de "pintinhas brancas". Ele rascunhou um encaminhamento para um médico ginecologista/ oncologista do próprio hospital e encerrou a conversa dizendo que esperava ainda me ver bem!

Instituto Oncoguia - Como você ficou quando recebeu o diagnóstico? O que sentiu?

Nanci Bueno - Pensei que eu fosse perder o chão com a notícia, mas uma força inexplicável tomou conta de mim! Sempre tive muita fé e acredito que eu estava sendo muito bem amparada naquele momento. Mas, depois que a ficha caiu, já em casa, fiquei pensando como isso pode acontecer, onde é que eu tinha errado, pois efetuava todos os exames regularmente! De onde é que tinha surgido aquele câncer? Ainda por cima em estágio avançado! Por que é que a vida tinha me pregado essa peça? Foi uma doença assintomática! Eu só sentia fortes cólicas menstruais e estava tendo, há alguns meses, alguns problemas gástricos, para os quais estava efetuando tratamento! Como? Como meu Deus?

Instituto Oncoguia - Qual era a sua maior preocupação neste momento?

Nanci Bueno - A minha maior preocupação naquele momento, por se tratar de um câncer em estágio avançado, era com a cirurgia e com o tempo que eu ainda teria de vida. Pensei que eu viveria de 3 meses a 1 ano no máximo.

Instituto Oncoguia - O que aconteceu depois disso?

Nanci Bueno - Muita coisa aconteceu depois disso. Resumindo a estória:

Já estava com a cirurgia de citorredução marcada no hospital Cristovão da Gama, mas, de última hora, decidi mudar para o Hospital AC Camargo. Em 19/12/11, passei em consulta com o Dr. Carlos Faloppa, ginecologista oncologista do AC Camargo e, como o tempo urgia, a cirurgia foi marcada para o dia 07/01/12. Na primeira tentativa, a cirurgia teve que ser abortada em razão do grande acometimento do abdômen pelo câncer. Decidiu-se que, primeiramente, eu faria 4 ciclos de quimio para que o tumor fosse reduzido e, após, nova tentativa de cirurgia seria realizada. Fiquei arrasada, pois meu corpo precisaria reagir muito bem ao tratamento. O tumor precisaria reduzir pelo menos 70%! Realizei os quatro ciclos de quimio, e após concluídos, efetuei todos os exames de acompanhamento, cujos resultados se mostraram muito bons. O marcador tumoral CA 125, que no início passava de 600, caiu para 8, as tomografias já não apresentavam grande quantidade de massa sólida e de ascite. Levei os exames para o Dr. Carlos e ele ficou muito feliz com os resultados e decidiu que aquele era o momento ideal para realizar nova cirurgia, que foi marcada para o dia 28/04/12. A cirurgia foi realizada na data prevista, teve mais de 8 horas de duração e, segundo o médico, desta vez, ele tinha conseguido uma citorredução ótima. Após a cirurgia foram mais quatro ciclos de quimioterapia.

Instituto Oncoguia - Em sua opinião, qual é o tratamento mais difícil? Por quê?

Nanci Bueno - Todo o tratamento foi difícil, tanto cirúrgico, quanto quimioterápico. A cirurgia foi bastante radical, vários órgãos foram removidos e a incisão foi bem grande, um corte na vertical, que se estende desde abaixo do seio até o início do púbis. Por ter sido um câncer em estágio IIIC (vai até o estagio IV) a quimioterapia também foi agressiva e sofri bastante com os efeitos colaterais.

Instituto Oncoguia - Você teve efeitos colaterais? Qual o pior?

Nanci Bueno - Sim, tive efeitos colaterais. Aliás, ainda tenho, após sete meses do término do tratamento. Durante as quimios eu sentia muitas dores no abdômen e nos ossos, que para mim foram as piores reações, intestino preso, enjoo, gosto metálico na boca, cansaço. Nas últimas quimios surgiu a neuropatia, que perdura até agora.

Instituto Oncoguia - Como foi a relação com o seu médico?

Nanci Bueno - Os médicos do AC Camargo são espetaculares, o tratamento é humanizado e além do mais eles procuram nos passar todas as informações sobre a nossa situação de forma clara. Tenho imenso carinho por todos os médicos que me acompanham: Dr. Carlos Faloppa – ginecologista; Dra. MILENA SHIZUE TARIKI – Oncologista: Dra. Sandra Caires Serrano – Cuidados Paliativos

Instituto Oncoguia - Com que outro profissional você se relacionou?

Nanci Bueno - Continuo me relacionando até hoje com as enfermeiras Ana Carolina e Fernanda e com a Auxiliar de enfermagem Catarina, pois mensalmente tenho que efetuar a limpeza do catéter. Além da relação profissional, temos também uma relação de amizade e mantemos contato pelo Facebook.

Instituto Oncoguia - Você fez acompanhamento psicológico?

Nanci Bueno - Não fiz. Sou espírita Kardeccista e os ensinamentos da doutrina me auxiliaram muito durante este período, porém acredito que seja muito importante o acompanhamento.

Instituto Oncoguia - E com nutricionista?

Nanci Bueno - Não. Li muitos livros a respeito do assunto, inclusive o Anticâncer de David Servan-schreiber

Instituto Oncoguia - Você está em tratamento ou já finalizou?

Nanci Bueno - Terminei os tratamentos cirúrgico e quimioterápico, mas os mesmos deixaram sequelas. Atualmente estou tratando estas sequelas, como a neuropatia e os intensos fogachos.

Instituto Oncoguia - Como está a sua vida hoje?

Nanci Bueno - Agradeço a Deus diariamente por estar viva, procuro levar uma vida mais saudável, mais leve. Procuro aproveitar mais a vida!

Instituto Oncoguia - Conte-nos sobre seu trabalho e planos para o futuro.

Nanci Bueno - Continuo afastada do meu trabalho. Sou assessora executiva da reitoria da Universidade Federal do ABC e pretendo retornar. Tudo depende do que a minha médica decidir, mas eu não tenho pressa. O importante é eu estar bem. Já se foi o tempo em que o meu trabalho era prioridade para mim. Agora, o importante é eu me sentir bem!

Instituto Oncoguia - Que orientações você daria para alguém que está recebendo o diagnóstico de câncer hoje?

Nanci Bueno - Para ter fé, para crer que o diagnóstico não é uma sentença de morte, pois a medicina já evoluiu bastante e que, em muitos casos, já é possível a cura e que, quando não, já é possível prolongar a vida em muitos anos!

Instituto Oncoguia - Qual a importância da informação durante o tratamento de um câncer?

Nanci Bueno - Tem pessoas que preferem ficar totalmente alienadas sobre a doença. Evitam até pronunciar a palavra câncer. Eu, ao contrário, preferi saber, em detalhes, com quem eu estaria lidando. Para mim a informação é tudo. Bem informada eu posso questionar o meu médico sobre o tratamento cirúrgico e quimioterápico, posso conversar com ele sobre as novas terapias em estudo, posso entender o que acontece dentro do meu corpo.

Instituto Oncoguia - Você buscou se informar? De que maneira?
Nanci Bueno - E muito. Ganhei do meu marido um notebook que passou a ser o meu instrumento de trabalho. Digo de trabalho porque todas as informações que encontrei sobre o assunto passei a divulgá-las em meu blog: http://cancerovario-nanci.blogspot.com.br/

Instituto Oncoguia - Como você conheceu o Oncoguia?

Nanci Bueno - Buscando informações encontrei o Oncoguia, que me foi muito útil, pois me trouxe muitos esclarecimentos.

Instituto Oncoguia - Você tem alguma sugestão a nos dar?

Nanci Bueno - Apenas continuar com esse trabalho maravilhoso. Talvez divulgá-lo em hospitais como no AC Camargo, por exemplo.



domingo, 10 de março de 2013

Quimioterapia Intraperitoneal dá a pacientes com câncer ovariano maiores chances de sobreviviência


Science News - 9 de março de 2013 - Pacientes com câncer de ovário avançado que se submetem a tratamento intensivo com quimioterapia intraperitoneal tem mais probabilidade de viver mais tempo do que aqueles que recebem a quimioterapia padrão intravenosa (IV), de acordo com um estudo do Gynecologic Oncology Group (GOG), que analisou acompanhou a longo prazo um grupo de 876 pacientes.
Os resultados do estudo estarão sendo apresentados pela Sociedade de Oncologia Ginecológica (SGO), na Reunião Anual de Câncer da Mulher, em Los Angeles, 09-12 março.
As mulheres que receberam o tratamento, sob a forma de quimioterapia intraperitoneal, ou IP, tiveram 17 por cento maior probabilidade de sobreviver por mais tempo do que aquelas que foram submetidas à quimioterapia IV, de acordo com a análise, o qual tinha uma mediana de seguimento de mais de 10 anos. A sobrevivência mediana foi de mais de cinco anos (62 meses) para pacientes no grupo de IP e cerca de quatro anos (51 meses) para pacientes no grupo IV. 
Os resultados também sugerem que as mulheres que completam a maioria ou todos os seis ciclos recomendados de terapia IP tendem a viver mais tempo do que as mulheres que completam quatro ou menos ciclos. Após cinco anos, 59 por cento das pacientes que completaram cinco ou seis ciclos de tratamento de IP estavam vivas, em comparação com 33 por cento daquelas que completaram três ou quatro ciclos e 18 por cento daquelas que completaram um ou dois ciclos. 
"Muitas mulheres não recebem uma explicação sobre as vantagens e desvantagens da terapia de IP e que poderia ser uma poupança potencial de vida", disse Devansu Tewari, MD, diretor de ginecologia oncológica do Medical Group em Orange County, Califórnia . "Mas há também um cuidado que deve ser administrado por um médico que tenha experiência no tratamento e pode gerir melhor os riscos e efeitos colaterais."
Todos os anos, mais de 22.000 mulheres são diagnosticadas com câncer de ovário e mais de 15.000 morrem da doença. Na quimioterapia padrão IV, os medicamentos são infundidas na corrente sanguínea e por todo o corpo, enquanto que no tratamento IP a quimioterapia é dirigida para o abdómen. Isto não só faz uma concentração elevada das drogas destruidoras para o cancro, onde eles são necessários, mas os agentes de quimioterapia são absorvidos mais lentamente, proporcionando uma maior exposição ao medicamento. A quimioterapia IP é recomendada pelo Instituto Nacional do Câncer para as mulheres que tiveram a cirurgia ideal. Por ser a terapia de PI  mais rigorosa, alguns dos efeitos secundários são também mais intensos, tais como dormência nas mãos e pés e dor abdominal, e algumas mulheres são incapazes de completar os sugeridos seis ciclos de terapia. Pesquisadores descobriram que pacientes mais jovens e saudáveis ​​eram mais propensas a completar mais ciclos de IP.
Financiado pelo Instituto Nacional do Câncer, o Grupo de Oncologia Ginecológica compreende especialistas na área, a partir de oncologistas ginecológicos,  enfermeiros e cientistas, que estão empenhados em manter os mais altos padrões em ensaios clínicos. O GOG centra a sua investigação em mulheres com tumores pélvicos, como o câncer de ovário, útero e colo do útero.
"Não há nenhuma terapia IP em questão que deva ser  mais amplamente oferecida, e pacientes com câncer avançado de ovário devem consultar  oncologistas ginecológicos ou oncologistas médicos com experiência neste câncer que têm a perícia para determinar a melhor terapia", disse Tewari. "No mínimo, essas mulheres devem ser tratadas por alguém que tem experiência com questões de terapia IP e conhecimentos para determinar se ela seria uma boa candidata."

fonte: 
http://www.sciencedaily.com/releases/2013/03/130309154959.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+sciencedaily%2Fhealth_medicine%2Fovarian_cancer+%28ScienceDaily%3A+Health+%26+Medicine+News+--+Ovarian+Cancer%29

quinta-feira, 7 de março de 2013

Origem de câncer agressivo de ovário é descoberta


Science News - 6 de março de 2013 - Pesquisadores da Universidade de Cornell descobriram a origem provável do câncer epitelial de ovário (carcinoma de ovário), a quinta causa de morte por câncer entre as mulheres nos Estados Unidos.
Identificar onde esse tipo de câncer se origina tem sido difícil, porque 70 por cento dos pacientes estão em estágios avançados da doença no momento em que é detectado. Porque a origem do desenvolvimento do carcinoma de ovário é desconhecida, os primeiros testes de diagnóstico têm sido até agora sem sucesso.
Alguns cancros epiteliais são conhecidos por ocorrer em zonas de transição entre dois tipos de epitélio (camadas de tecido formado por células justapostas que revestem o corpo e os órgãos), enquanto que outros são originários de células estaminais epiteliais do tecido. Todos os órgãos têm a capacidade de regeneração, o que é feito por células estaminais adultas localizados em áreas de cada órgão chamado nichos de células estaminais.
Com este conhecimento, os investigadores descobriram um nicho de células-tronco para o epitélio na superfície do ovário em ratos e mostrou que o carcinoma de ovário, preferencialmente, se origina a partir de células-tronco encontradas nesse nicho, de acordo com o estudo publicado em 06 de março da revista Nature . Este nicho de células estaminais reside em uma área de transição conhecida como a região do hilo, uma camada de células de ovário com ligações para o resto do corpo.
"Nós sabemos agora que estas células estão localizadas em camundongos, para que possamos olhar em seres humanos nessas áreas", disse Alexander Nikitin, professor de patologia, líder do Programa de Células-Tronco de Cornell e autor sênior do estudo. Andrea Flesken-Nikitin, pesquisadora de pós-doutorado no laboratório de Nikitin, é a autora principal do artigo. Os resultados também fornecem um guia para os cientistas  procurarem nichos de células-tronco e as fontes de câncer em outras zonas de transição em outros órgãos, Nikitin acrescentou.
Os pesquisadores provaram que células-tronco a partir da região do hilo foram altamente propensas a carcinoma de ovário, utilizando as mais atuais técnicas de pesquisa genética.
Em trabalhos futuros, os pesquisadores vão procurar células-tronco e as fontes de cancro em zonas de transição no ovário humano e outros órgãos, como o estômago, reto e colo uterino.

terça-feira, 5 de março de 2013

Hoje, meu querido Baby se foi...


Em outubro de 2007, minha sobrinha pediu de presente do dia das crianças uma calopsita, então,  eu e meu marido  encomendamos de um criador uma calopsita, para atender ao desejo dela! De última hora, ela nos ligou e nos disse que não queria mais um passarinho, e sim um cachorrinho! Como já tínhamos encomendado o bichinho, decidimos adotá-lo! Era ainda bebê e tivemos que alimentá-lo no bico por mais de dois meses. Ele ficava em uma caixa de papelão, com aqueles olhinhos e bico arregalados pedindo comida e decidimos chamá-lo de Baby. Foram mais de 2 meses sem sair de casa, dando comida no bico para o nosso bebê de 2 em 2 horas, era um trabalhão! O nosso bebê foi crescendo e era impressionante tamanha inteligência: cantava, dava beijinho, dançava abanando o rabinho, falava baby baby baby, conversava com a gente (na linguá dele é claro), prestava atenção em tudo o que falávamos, levantava a portinha da gaiola dizendo que queria sair, pulava do meu ombo para o ombro do meu marido, adorava chamar a atenção e fazer gracinhas, principalmente em público, era super carinhoso e me fazia cafuné no cabelo (quando eu ainda tinha cabelo). Ele gostava sempre de ficar comigo e com o meu marido juntos, ele piava me chamando e só quando eu chegava e ficávamos nós três juntos é que ele ficava sossegadinho, fazendo um barulhinho com o biquinho. Tomávamos café da manhã juntos, assistíamos TV à noite juntos...Era só alegria, pois ele interagia conosco e retribuía todo o nosso carinho, era quase humano, sem mentira! Em setembro de 2011, do nada, ele adoeceu, ficamos arrasados, levamos em quatro veterinários, fizemos vários exames e ninguém descobriu o que ele tinha. Todo aquele brilho que ele tinha no olhar se foi, mas ele continuava lutando pela vida e nos proporcionando, na medida do possível, alguma alegria. Em dezembro do mesmo ano fui diagnosticada com câncer! Coincidência ou não, parece que ele já tinha pressentido que eu estava doente e por isso adoeceu!
Cuidei dele por um ano e meio, dediquei a ele todo o meu amor, todo o meu carinho em retribuição a tanta alegria que ele me proporcionava. O Baby foi uma das melhores coisas que surgiu em minha vida.
Durante os meus dias de internação, ele foi um tremendo companheiro para o meu marido, que me contava que o Baby chegava a querer conversar com ele, como que querendo consolá-lo. Era quase assustador! Não me esqueço da alegria do Baby quando retornei do hospital, ele chegou a gritar de tanto contentamento! Foi emocionante!
Sempre que saíamos de casa, ao retornarmos, dava para ouví-lo já da esquina gritando, pois ele já sabia que estávamos chegando!
Nas últimas duas semanas ele piorou bastante,  já não comia, já não cantava, não tinha forças nem para ficar no poleiro. Só queria ficar no meu colo. Levamos ao veterinário, dei inalação, remédio, carinho, comida por sonda, mas não adiantou.
Costumo acordar às 7h00 e hoje, às 5h00 da manhã, pulei da cama assustada e corri para vê-lo na gaiola. Senti como se ele estivesse me chamando e eu já o encontrei  agonizante. Acredito que ele não queria morrer sozinho coitadinho! Peguei-o na mão e ele ainda teve forças para se aconchegar em meu peito! Olhou-me, com os seus olhinhos semiabertos, como quem está se despedindo e ficou assim quietinho, imóvel... Às 6h30, ele começou a esticar as asas e o pescoço, como se fossem espasmos, e, finalmente, ele se foi. Pude sentir sua vida se esvaindo em minhas mãos! Parece exagero, mas sinto que um pedacinho de mim se foi com ele, pois acredito que eu tenha transferido todo o meu instinto maternal para essa pequena criatura que me deu tanta alegria! Vá em paz Baby, te amo demais! Vai ser muito difícil ficar sem você meu bebê!

sábado, 2 de março de 2013

Mototerapia!


Sempre me simpatizei com os esportes radicais e ecoturismo! Antes de eu adoecer, sempre quando possível, eu gostava de praticar rafting, fazer trilhas, como uma forma de esquecer os problemas e aliviar o estresse do dia a dia!
Infelizmente, a minha atual forma física não me permite mais fazer muita coisa, mas consigo ainda andar de moto na garupa, e quer saber? Eu adorooooo! 
Voltei a fazer alguns passeios de moto com o maridão nos finais de semana! Juntar a galera e sair por aí é tudo de bom! 
Todos os problemas, todas as preocupações, parecem que se esvaem com o vento...Chamo de Mototerapia!
... sem contar que a sensação de liberdade é indescritível. 
Amo muito motocar por aí! rsrs

Nova bateria de exames...


Olá pessoal tudo bem? Eu estou bem graças a Deus, embora bastante apreensiva, pois na próxima semana, dia 05/03, inicio nova bateria de exames após três longoooooos meses de espera! rsrs
Os exames de acompanhamento consistem em marcador tumoral  CA 125 e tomografia de abdômen total, pelve e tórax.
Ando bem inchadinha ultimamente, principalmente pernas e abdômen, e confesso que estou preocupada com os resultados dos exames antes mesmo de fazê-los, mas seja o que Deus quiser! Oh neura!
Peço para os que lerem esta postagem para que torçam por mim. Depois eu conto os resultados, está bem? rsrs
Beijos a todos.

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...