terça-feira, 22 de maio de 2012

Câncer de Ovário: Um mal silencioso....

Sobre o Câncer de ovário





Os ovários são as glândulas de produção dos hormônios femininos. As mulheres têm dois ovários, um de cada lado da pelve, ligados ao útero pelas trompas. Sua função é produzir o estrogênio e a progesterona que regem, entre outras coisas, o ciclo menstrual da mulher, e produzir e armazenar os óvulos. Os óvulos são liberados dos ovários a cada ciclo menstrual normal e se encaminham para o útero pelas trompas. O óvulo, fertilizado pelo espermatozóide, se fixa na parede interna do útero e se desenvolve num bebê.
Os ovários são feitos de diferentes tipos de células e todas podem sofrer um processo de malignização transformando-se num tumor, benigno ou maligno. Dos tumores malignos dos ovários, o mais comum é o adenocarcinoma de ovário. As neoplasias de ovário devem crescer muito até produzirem sintomas para a paciente, o que faz com que a maioria desses tumores seja diagnosticada quando já estão num estágio avançado. Esse é um dos motivos porque esse tumor está relacionado com uma baixa sobrevida.
O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente as mulheres acima de 40 anos de idade. É a quarta causa de morte por câncer em mulheres, sendo o mais letal dos tumores ginecológicos. Isso deve-se ao fato de que na maioria dos casos o diagnóstico é tardio, já que são tumores de crescimento insidioso com sintomas também tardios. O quadro clínico é inespecífico, apresentando-se com dor abdominal difusa, constipação, aumento de volume abdominal e dispepsia.
O exame clínico geralmente falha no diagnóstico de tumores pequenos. As ecografias pélvicas transabdominal e transvaginal permitem o diagnóstico e avaliação desses tumores. Algumas vezes é necessária a realização de tomografia computadorizada para avaliação mais detalhada do comprometimento de outros órgãos.
O diagnóstico definitivo é por cirurgia, sendo esse também o tratamento: avaliação da cavidade abdominal e retirada de todo tumor visível passível de ressecção cirúrgica. A extensão da cirurgia depende fundamentalmente do tipo de tumor, da extensão da doença, da idade da paciente e da intenção de preservar sua fertilidade. A maioria dos casos necessita de complementação terapêutica com quimioterapia. A radioterapia e a hormonioterapia também podem complementar o tratamento.

Sintomas
câncer de ovário não tem sintomas exclusivos e, além disso, pode até não se manifestar muito evidentemente nos estágios iniciais. Entretanto, há alguns sinais que, ainda que não sejam causados diretamente pelo tumor, podem ser levados em consideração como alertas para que a mulher procure um médico:
- sensação de pressão, inchaço ou distensão do abdome;
- dor ou desconforto nas regiões pélvica e lombar;
- indigestão permanente;
- mudança no hábito intestinal;
- perda de apetite e de peso;
- necessidade frequente de urinar;
- sangramento vaginal.

Detecção Precoce para o Câncer de Ovário
O que é detecção precoce ou screening de um tipo de câncer?
Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual grupo de pessoas correm mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.
A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer e com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida.
Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de ovário? O exame dos ovários faz parte do exame ginecológico e pode ser feito através da palpação no exame pélvico, no exame ultra-sonográfico ou ainda através de alguns exames especiais como exames de sangue.

Como o médico faz esse exame?
O exame pélvico é realizado por médico ou técnico treinado. Nesse exame é feita uma palpação do colo uterino, do útero, das trompas e dos ovários. Como vários fatores podem determinar a qualidade da palpação do ovário, como experiência do examinador, tamanho do ovário, quantidade de gordura no abdômen, esse exame detecta apenas tumores já numa fase mais avançada. Por isso ele não é adequado para ser usado isoladamente como exame para detecção precoce. O exame de papanicolau é feito para avaliar o colo do útero. Porém algumas vezes ele pode diagnosticar alterações no ovário já que células malignas dos ovários podem se exteriorizar pelo colo uterino. Esse exame é feito por um médico ou um técnico treinado para isso num consultório ou ambulatório.
Durante um exame vaginal, antes do exame de toque, um aparelho chamado espéculo vaginal é introduzido na vagina para que o colo uterino seja facilmente visualizado. Com uma espátula e/ou uma escova especial, o médico coleta algumas células do colo uterino e da vagina e as coloca numa lâmina de vidro. Essa lâmina com as células é examinada em um microscópio para que sejam identificadas anormalidades que sugiram que um câncer possa se desenvolver ou que já esteja presente.
A ultra-sonografia ou ecografia transvaginal é um exame em que um transdutor (aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco é captado pelo mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor) é introduzido na vagina da paciente assim como um espéculo, e o útero, as trompas e os ovários são visualizados para se detectar alterações.
Esse exame pode ser usado para diagnosticar alterações na forma, tamanho e conteúdo dos ovários. Apesar de esse exame poder detectar pequenas alterações nos órgãos pélvicos, nenhum estudo demonstrou que fazer esse exame em intervalos regulares diminui a mortalidade por esse tipo de câncer, o que impossibilita o seu uso como teste de detecção precoce para esse tipo de tumor, pelo menos isoladamente e enquanto novas tecnologias não são desenvolvidas para aumentar a sua precisão.
Os marcadores tumorais (dosados no sangue) são úteis na detecção precoce do câncer, juntamente com a ecografia e, principalmente, no seguimento das pacientes já tratadas. O exame de sangue relacionado com o tumor de ovário é o CA 125. Esse exame se faz através de coleta de sangue num laboratório, onde é medida a sua concentração. Esse exame pode estar alterado ou não, no câncer de ovário e, apesar de estar relacionado principalmente com esse tipo de câncer, também pode se elevar em outras condições clínicas.
Alguns estudos estão avaliando se a combinação do exame de palpação da pelve mais a ultra-sonografia mais o exame de CA 125 juntos, pode ser utilizado efetivamente para detecção precoce desse tipo de tumor que, quando detectado na sua fase inicial, diminui muito a mortalidade relacionada à sua disseminação e ao tratamento para o seu controle. Os resultados desses estudos ainda não estão disponíveis para que se confirme ou descarte essa estratégia como sendo efetiva na diminuição da mortalidade.

Quais os fatores de risco mais comuns associados ao câncer de ovário?

História Ginecológica:
Mulheres que nunca engravidaram têm mais chance de ter esse tipo de câncer. E quanto mais vezes uma mulher engravida, menor é o seu risco de desenvolver um câncer de ovário. Amamentar confere uma proteção contra esse tipo de câncer. Mulheres que fizeram ligadura de trompa ou histerectomia (retirada cirúrgica do útero) sem ter tido os seus ovários retirados também tem menos chance de ter esse tipo de tumor. O uso de anticoncepcional oral (pílula para não engravidar) protege contra esse tipo de tumor.





História Familiar:
Mulheres cuja mãe, irmã ou filha tiveram câncer de ovário, têm mais chance de ter esse tipo de neoplasia do que a média da população
Uso de Medicações:
Algumas mulheres que utilizam medicações para infertilidade, têm um risco aumentado para ter esse tipo de câncer.

O câncer de ovário é um tipo relativamente pouco comum de câncer entre as mulheres e estudos estão sendo feitos para que uma detecção mais precoce possa ser feita, diminuindo assim a mortalidade relacionada a ele. 

O que é prevenção de um tipo de câncer?
Prevenir o aparecimento de um tipo de câncer é diminuir as chances que uma pessoa desenvolva essa doença através de ações que a afastem de fatores que propiciem o desarranjo celular que acontece nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão sofrendo as agressões que podem transformá-las em malignas. São os chamados fatores de risco.
Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente benéficas à saúde como um todo e que por motivos muitas vezes desconhecidos estão menos associadas ao aparecimento deste tumores. Nem todos os cânceres têm esses fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como herança genética (história familiar), por exemplo.

Como se faz a prevenção do câncer de ovário?
O câncer de ovário, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores que, se a pessoa está exposta, a sua chance de desenvolver este tipo de câncer diminui. Entre esses fatores de proteção também há os que se pode modificar, se expondo mais a eles.
Os fatores de risco e proteção para câncer de ovário mais conhecidos e que podem ser modificados são:
 

Dieta
Mulheres que ingerem alimentos ricos em gordura animal (carne, manteiga, leite integral, queijos, natas, banha, creme de leite, lingüiça, salame, presunto, frituras, pele de frango, carne gorda), têm mais chance de desenvolver esse tipo de câncer. Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver câncer de ovário. Manter-se dentro da faixa de peso ideal (veja cálculo de IMC nesse site), principalmente após a menopausa, comer dieta pobre em gordura e rica em alimentos de origem vegetal e ingerir bebidas alcoólicas com moderação diminui as possibilidades de desenvolver esse tipo de câncer.




História ginecológica
Mulheres que tiveram pelo menos um filho e que amamentaram os seus filhos, que fizeram ligadura das trompas e que fizeram histerectomia (cirurgia que retira parte do útero ou todo ele) sem ooforectomia (cirurgia que retira os ovários) tem menor chance de desenvolver esse tipo de tumor. Fazer histerectomia e/ou ooforectomia para prevenir o aparecimento de câncer de ovário só se justifica naquelas mulheres de famílias que sabidamente tem síndromes de câncer de ovário hereditário.

História familiar
Existem várias doenças que estão associadas a esse tipo de tumor. As mulheres das famílias que têm a anormalidade genética conhecida como Câncer Coloretal Hereditário Não Poliposo têm esse risco aumentado. Essas mulheres devem fazer exames ginecológicos e ecografias que controlam as alterações precoces no útero com freqüência.
Terapia hormonal
Mulheres que fazem uso de terapia de reposição hormonal para diminuir os sintomas da menopausa têm risco aumentado para desenvolver esse tipo de tumor. Por isso, mulheres que fazem uso dessa medicação devem fazer com freqüência. exames ginecológicos e ecografias (é um exame em que um transdutor - aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco é captado pelo mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor - é introduzido na vagina da paciente assim como um espéculo e o útero, as trompas e os ovários são visualizados) que controlam as alterações precoces nos ovários. O intervalo entre um exame e o outro depende do resultado do exame anterior e da presença de outros fatores de risco. Fale com o seu médico sobre qual o intervalo necessário para se fazer esse exame no seu caso específico.
Anticoncepcional Oral
Tomar pílulas anticoncepcionais faz com que a mulher seja menos exposta a altos níveis de estrogênio endógeno (aquele produzido por ela mesma). Com isto, a sua exposição total a este tipo de hormônio é menor, o que faz com que o seu risco para esse tipo de tumor também seja menor. Usar ACO diminui as chances de desenvolver câncer do ovário. Idade Mulheres mais velhas têm mais chances de desenvolver esse tipo de tumor. Por isso, mulheres que têm essa característica devem fazer com freqüência exames ginecológicos e ecografias que controlam as alterações precoces no útero. O intervalo entre um exame e o outro depende do resultado do exame anterior e da presença de outros fatores de risco. Fale com o seu médico sobre qual o intervalo necessário para se fazer este exame no seu caso específico.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Tenho ovário policístico. Isso pode aumentar o meu risco para ter câncer de ovário?
Fiz tratamento para infertilidade. Isso aumenta o meu risco para ter câncer de ovário?
Já tirei o útero. Será que ainda posso ter câncer de ovário?
Tive endometriose nos ovários. Tenho que fazer algum exame especial por causa disso? 



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Segue abaixo um estudo médico realizado pela UFRJ


TUMORES DE OVÁRIO - classificação, estadiamento e tratamento

Autores:
Maurício Magalhães Costa - Mestre e Doutor em Ginecologia pela UFRJ
Chefe do Setor de Oncologia Ginecológica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ


JOSÉ CARLOS DE JESUS CONCEIÇÃO -
Professor Adjunto Doutor da UFRJ. Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho


Magda Gomes -
Residência médica em Clínica Médica e em Oncologia Clínica no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ


Introdução
Os ovários são órgãos pares situados no interior e de cada lado da pelve. São estruturas fundamentais na vida feminina e sua função está relacionada ao desenvolvimento e reprodução.
Os ovários normais são glândulas ovais que medem 3,5 cm x 2,5 cm x 1,5 cm pesando de 4 a 7 g. Sua superfície apresenta inúmeras elevações e cicatrizes que assinalam a presença de folículos e o local de suas rupturas. Os ovários são suspensos por meio dos mesoovários, dos ligamentos suspensores dos ovários e dos ligamentos uteroovarianos. A vascularização arterial do ovários se faz pelas artérias ovarianas (ramos da aorta abdominal). A venosa através do plexo pampiniforme, drenando para as veias gonadais e posteriormente para cava inferior e veia renal E.
Os ovários permanecem em repouso durante a infância e seu início de atividade caracteriza a puberdade. O desenvolvimento do sistema hipotálamo-hipófise-ovariano determina a produção cíclica dos folículos ovarianos e dos hormônios sexuais esteróides, caracterizando o menacme e a fase funcional dos ovários. A menopausa ocorre por cessação permanente da menstruação por falência ovariana.
Os ovários são formados a partir dos três folhetos embrionários o que determina uma ampla variedade de patologias benignas e malignas. No estudo da patologia ovariana benigna existem os tumores sólidos, císticos, inflamatórios e os distúrbios da função ovariana (Tabela 1)

Tabela 1 – Classificação da patologia benigna do ovário

1 Tumores Benignos 
A- Tumores epiteliais – Cistos epiteliais
B- Tumores de células germinativas – Tumores dermóides, Teratomas benignos
C- Tumores sólidos – Fibroma, Brenner, Tecoma, Adenofibroma
D- Tumores funcionantes

2- Distúrbios da função folicular
A- Cistos foliculares
B- Cistos de corpo lúteo
C- Ovários policísticos
D- Cisto tecaluteínico
E- Atresia folicular


3- Anomalias congênitas
A- Agenesia ovariana
B- Ovários hiperplásicos
C- Cistos para ovarianos embrionários


4- Outros tumores
A- Cisto de ducto de Gartner
B- Cistos paraovarianos
C- Endometriose ovariana ( Endometrioma)
D- Gestação ectópica (Tubo-ovariana)


5- Inflamações e infecções
A- Doença inflamatória pélvica (Abscesso tubo-ovariano)

Pré-púberes e adolescentes
Na infância os tumores de ovário correspondem a cerca de 1% das neoplasias. Tumores de células germinativas são as principais neoplasias ovarianas nesta faixa etária, enquanto que os tumores epiteliais respondem por menos de 40%. Puberdade precoce ou qualquer tumoração ovariana na infância deve ser investigada com imagens, dosagens hormonais e eventualmente cariótipo.

Idade reprodutiva
No período reprodutivo, a maioria das neoplasias são benignas. Um aumento no ovário acima de 5 cm é considerado anormal. No entanto uma massa ovariana de 5 a 8 cm em mulheres com ciclos regulares é freqüentemente um cisto funcional, que regredirá espontaneamente durante o ciclo subseqüente. Massas benignas tendem a ser unilaterais, císticas, móveis e lisas. Tumores hormonalmente ativos podem causar sangramento vaginal.
Cistos funcionais são formados por produção excessiva de líquido folicular, atingem até 10 cm e regridem espontaneamente em até 60 dias. A conduta geralmente é expectante e há melhora com uso de associação estrogênio-progestogênio.

Menopausa
Qualquer aumento ovariano ou surgimento de tumores neste período deve ser avaliado com vistas a diagnostico diferencial com carcinoma. Ovulação é rara nesta fase, mas algumas condições benignas podem ser encontradas (hidrosalpinge, dermóide ...). Metástases para o ovário de neoplasias de mama ou digestivas devem ser descartadas.

Diagnóstico dos tumores benignos
Lesões pélvicas assintomáticas poderão ser descobertas durante o exame ginecológico de rotina, métodos de imagem ou por acidentes ( torção, ruptura ou infecção).
A anamnese é muito importante e informações como idade, fase do ciclo menstrual, uso de medicação, cirurgias prévias, tamanho e persistência do tumor orientam no diagnóstico clínico. Importante correlacionar a lesão com anormalidades fisiológicas ou endocrinológicas como amenorréia, hirsutismo, hiperplasia endometrial. Preciso descartar doenças gastrointestinais, urinárias e gestação.


Exame físico
Avaliar estado geral, anemia, padrão nutricional e febre. No exame abdominal verificar ascite, tumorações metastáticas, irritação peritoneal e sangue na cavidade. O exame ginecológico completo informará características do tumor como tamanho, mobilidade, consistência, forma, sensibilidade e bilateralidade. Nos tumores acidentados espera-se quadro de irritação peritoneal com dor e defesa.


Métodos de imagem – A ultra-sonografia pélvica e transvaginal persistem como os métodos diagnósticos não invasivos mais utilizados, fornecendo dados importantes sobre o tamanho e conteúdo. Cistos de conteúdo espesso sugerem cistos hemorrágicos ou endometriomas. O Doppler permite avaliar a vascularização tumoral e lesões com vasos de baixo índice de resistência no centro da massa, papilas ou septos são suspeitas de malignidade. Na pós-menopausa a ultra-sonografia transvaginal tem sensibilidade maior que o exame físico na avaliação ovariana e deve ser solicitado periodicamente. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética podem detectar, medir precisamente e avaliar densidade de massas pélvicas com mais de 2 cm, sendo muito útil em suspeitas de neoplasias, tanto como diagnóstico, estadiamento, como planejamento terapêutico. RX simples da abdome poderá identificar áreas de calcificações dos tumores dermóides. 

Marcadores tumorais – CA 125 antígeno associado e expresso em 80% dos casos de carcinomas ovarianos, mas também aumenta em neoplasias não ginecológicas que atingem pleura e peritônio. Pode também estar aumentado em situações benignas como endometriose, miomas, adenomiose, gestação inicial e doença inflamatória pélvica. Um nível maior que 35 U/ml é considerado elevado. Tumores de células germinativas podem elevar o Beta-HCG, Alfa-feto proteína e o LDH 

Laparoscopia ou laparotomia – Está indicada nos casos de tumores acidentados ou nas suspeitas de tumores malignos.
Diagnóstico diferencial
Os tumores ovarianos devem ser diferenciados de outras massas pélvicas e principalmente esclarecido sobre sua natureza, se funcional, neoplásica benigna ou maligna.
As massas pélvicas podem ser gastrointestinais ( tumor de cólon, diverticulite, fecaloma), urinárias ( distensão de bexiga, rim pélvico, rim policístico) tumores retroperitoneais ou de parede abdominal e ginecológicas ( miomas, gestação ectópica, processos inflamatórios) .
O diagnóstico definitivo sobre a natureza de uma lesão neoplásica é histopatológico, mas existem sinais que sugerem a benignidade ou malignidade do tumor. ( tabela 2)


Tabela 2 Diagnóstico diferencial entre tumor benigno e maligno do ovário

TUMORES BENIGNOS
TUMORES MALIGNOS
Unilateral
Bilateral
Cápsula intacta
Cápsula rota
Móvel
Aderente
Superfície lisa
Excrescências na superfície ou interna
Ausência de ascite
Ascite hemorrágica
Ausência de implantes
Implantes peritoneais
Cístico
Sólido ou misto
Homogêneo
Heterogêneo (necrose)

Tratamento
Os tumores benignos de ovário são tratados de forma conservadora. A grande dificuldade é o diagnóstico de certeza sem estudo histopatológico. Os métodos diagnósticos disponíveis são de baixa especificidade para malignidade. Para abordar adequadamente estas pacientes é necessário uma anamnese rigorosa, propedêutica de imagem adequada e eventualmente cirurgia. Punção por agulha dos tumores não está recomendada devido ao risco de rupturas e eventual disseminação de células. 
Os tumores acidentados devem ser sempre explorados cirurgicamente. Nas lesões assintomáticas ou oligossintomáticas devemos seguir estas diretrizes. 


Pré-menarca – Cistos ovarianos uniloculados ou com finos septos. Observar 2-3 meses e se diminuir seguimento clínico. Tumores multiloculados ou sólidos, dosar marcadores tumorais e cirurgia.


Menacme – Cistos uni ou multiloculares. Observar 2-3 meses, associar anticoncepcionl oral e se diminuir seguimento clínico. Tumores grandes e sólidos devem ser explorados por cirurgia ( laparoscopia ou laparotomia)


Menopausa – Cisto assintomático, unilateral, pequeno ( < 5 cm), uniloculado, fino septo, CA 125 normal e com Doppler normal é de baixo risco de malignidade e poderá ser acompanhado por imagem em intervalos de até 6 meses. Qualquer outra lesão ou modificação no padrão requer investigação cirúrgica. 
Indicação de videolaparoscopia – Massa cística menor que 10 cm, septos finos, bordas regulares sem evidências de excrescências ou áreas sólidas, sem ascite e com CA 125 normal. Nas lesões suspeitas está indicada laparotomia com incisão longitudinal para adequada avaliação da cavidade abdominal


CÂNCER DE OVÁRIO
Introdução:
O câncer de ovário é a quinta causa de morte por câncer entre as mulheres nos EUA, já no Brasil é o oitavo em freqüência, representando aproximadamente 2% do total. O câncer de pele, colo e corpo de útero, mama, colón, estômago e boca são mais freqüentes do que o de ovário. É esperado que 25.000 novos casos de câncer de ovário sejam diagnosticados e 14.000 mulheres irão morrer desta doença em 2004 nos EUA. O prognóstico das mulheres com câncer de ovário é dependente da extensão da doença ao diagnóstico. Mulheres diagnosticadas com doença local, apresentam sobrevida em cinco anos, três vezes maior do que as com doença à distância.
Tendo como base os fatores clínicos e patológicos o câncer de ovário pode ser separado em 3 grandes entidades: carcinoma epitelial; tumor das células germinativas e carcinomas estromais. O carcinoma epitelial do ovário é a principal causa de morte na mulher por câncer ginecológico, ocorrendo em 50% das mulheres com mais de 65 anos. Os tumores germinativos do ovário ao contrário dos tumores epiteliais, incidem em jovens, e juntos com os tumores estromais representam menos de 10% dos casos de câncer de ovário.

Epidemiologia
Câncer de ovário representa 25% das malignidades do trato genital feminino, e apresenta a maior taxa de mortalidade devido ao fato de que 75% das pacientes com câncer de ovário apresentam estágio avançado no momento do diagnóstico. 
A média de idade de carcinoma epitelial de ovário está entre 60 e 65 anos, e menos de 1% dos casos ocorrem em mulheres jovens com menos de 30 anos. A incidência aumenta com a idade e o risco de desenvolver câncer de ovário durante toda vida é aproximadamente 1 em 70, ou 1,4%. Câncer de ovário é mais comum em brancas do que em negras e ocorre mais freqüentemente em países industrializados.


Etiologia
A etiologia do câncer de ovário é pobremente compreendida, como toda a neoplasia maligna, não há um único fator responsável pelo aparecimento do câncer de ovário, porém alguns estudos sugerem fatores relacionados com o aparecimento desta doença.

Fatores de risco
Os fatores de risco podem ser divididos em 3 categorias: fatores reprodutivos, genéticos e ambientais, que serão discutidos a seguir.

Fatores reprodutivos
O aumento da paridade está associado com a redução no risco de câncer de ovário, quanto maior o número de gestações menor o risco para o câncer de ovário (30 a 60%). Os contraceptivos orais diminuem os riscos em 50% e a amamentação também é um fator protetor à carcinogênese. A história de laqueadura tubária ou histerectomia com conservação do ovário está também associada com a redução do risco.
Estudos indicam que o câncer de ovário se desenvolveria através de um processo de reparação aberrante na superfície epitelial durante a ruptura e o reparo em cada ciclo ovulatório, constituindo o cisto de inclusão germinal. (ref)
Mulheres que receberam drogas estimuladoras da ovulação ou são inférteis apresentam um risco maior para o câncer de ovário. A idade da menarca, menopausa, ou primeiro filho não estão associados com o risco de câncer de ovário.
O uso da terapia de reposição hormonal em mulheres na pós-menopausa está associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de ovário.


Fatores genéticos
A história familiar é o fator de risco mais importante para o desenvolvimento do câncer de ovário, entretanto, a grande maioria dos casos são esporádicos na sua natureza. Menos de 10% dos casos podem ser definidos como câncer de ovário hereditário. Existem três padrões distintos de hereditariedade: câncer de ovário isolado, câncer de ovário concomitante com câncer de mama ou câncer de ovário e câncer de colón. A síndrome de câncer mama-ovário hereditária é a mais comum representando 85% a 90% de todos os casos de câncer de ovário hereditário identificados. O maior risco de relação hereditária está em mulheres com a incidência de dois ou mais casos de parentes de primeiro grau com câncer de ovário. Na maioria das famílias que apresentam mãe, irmã ou filha com a síndrome de câncer ovariano e mamário ou câncer específico de ovário, a relação genética tem sido verificada no locus BRCA1 do cromossomo 17q21. Em algumas situações o gen BRCA2 também é responsável, tendo relação com o cromossomo 13q12. Estudos retrospectivos com pacientes que apresentam mutações do gen BRCA1 são sugestivos de melhor sobrevida quando comparado ao grupo de mulheres BRCA1 negativo.
A síndrome de Lynch II (câncer colo retal não poliplóide hereditário) é uma doença autossômica dominante e tem sido encontrada em pacientes com câncer de ovário hereditário.

Fatores ambientais
A exposição ao talco em pó tem sido sugerida como um aumento do fator de risco. Entretanto esta evidência é conflitante e inconclusiva. Sabe-se que o carcinoma epitelial de ovário tem alta incidência em países industrializados.

Fatores protetores do câncer de ovário
O uso contraceptivo oral, ter tido pelo menos um filho, ter amamentado e realizado ooforectomia profilática estão associados com a diminuição do risco de câncer ovariano. A laqueadura tubária, a histerectomia e a dieta com pouca gordura também estão associados com a diminuição da incidência de malignidade ovariana.

Uso de anticoncepcionais orais
Múltiplos estudos tem demonstrado uma diminuição de 40 a 50% entre mulheres que usaram contraceptivos orais. O efeito protetor parece aumentar com a duração do uso e persiste por 10 a 15 anos depois que os contraceptivos orais foram descontinuados. A associação entre contraceptivos orais e diminuição do câncer ovariano tem sido observado entre mulheres com mutação no gen BRCA1 e BRCA2.

Ooforectomia profilática
Ooforectomia profilática pode ser considerada limitada a pacientes que apresentem mutações de alto risco no gen BRCA1 e BRCA2 e história familiar, porém ainda haverá o risco de desenvolvimento de câncer peritoneal. Quando indicada como fator protetor, deverá ser associada a salpingectomia.

Fatores dietéticos
A maior diferença entre países industrializados e não industrializados está na ingesta de carne e gordura animal e pode explicar o aumento da incidência do câncer de ovário entre os países industrializados. Por outro lado a ingesta de vegetais com fibras está associado a uma diminuição do risco.


Rastreio
O objetivo real de se desenvolver um método de rastreio para o câncer de ovário é identificar doença em estádio inicial. Vários estudos clínicos avaliando métodos de rastreio de tumores de ovário têm sido realizado pelo Instituto Nacional do Câncer americano, entretanto estes estudos não demonstraram nenhum benefício. Um estudo randomizado incluindo 20.000 mulheres foi realizado. Os investigadores utilizaram a combinação de CA125 seguido de ultra-sonografia para pacientes com valores elevados do CA125. Não foi achado diferença significativa de doença em estádio inicial entre as mulheres que realizaram ou não os exames. Embora a sobrevida média das mulheres que realizaram o rastreio ter sido maior do que o grupo controle, o numero de mortes por câncer de ovário não teve diferença significativa. (ref)
O Instituto Nacional de Saúde americano recomenda o rastreio para mulheres com uma das síndromes genéticas conhecidas (síndrome de câncer ovariano-mamário familiar ou síndrome de câncer coloretal não polipóide hereditário) consistindo de exame pélvico retovaginal e dosagem CA125 semestrais e ultra-sonografia transvaginal com color Doppler anual. Existe uma recomendação do uso de contraceptivo oral para prevenção de famílias com alto risco até o primeiro parto e considerar ooforectomia após a prole completa

Patogênese
O tumor epitelial de ovário corresponde a 60% de todas as neoplasias ovarianas e por 80% a 90% de todas as malignidades ovarianas.Os outros tipos de tumor são de origem das células germinativas ou estromais.O tumor epitelial cresce a partir da superfície epitelial, ou serosa,do ovário.Estão relacionados embriologicamente ao epitélio cêlomico que também irá originar o epitélio de revestimento das tubas uterinas, da cavidade endometrial e do canal endocervical.O epitélio de cada um desses órgãos dará origem a um tipo histológico de tumor, porém quando a doença se apresenta de forma avançada é difícil diferenciar o órgão de origem.
A forma mais comum de disseminação dos tumores epiteliais é através da esfoliação das células malignas da superfície da cápsula ovariana para a cavidade peritoneal ocasionando implantes peritoneais. O omento é um sitio freqüente de crescimento tumoral.A disseminação tumoral também ocorre por via linfática. A drenagem segue o ligamento infundíbulo pélvico para os linfonodos ao redor da aorta e veia cava ao nível dos vasos renais. Existem também drenagem linfática através dos canais parametriais e ligamento largo; conseqüentemente comprometendo os vasos linfáticos da pelve incluindo as cadeias ilíacas (interna e externa) e obturadora são também freqüentes sítios de metástase linfáticas. Menos freqüentemente a disseminação pode ocorrer através do ligamento redondo, resultando no envolvimento dos linfonodos inguinais. A disseminação para os linfonodos é comum e aproximadamente 10% dos pacientes com câncer de ovário que se apresentam localizados tem metástases para linfonodos paraaorticos. Na maioria dos casos de câncer de ovário avançado quando a doença se estende através da cavidade abdominal há envolvimento dos linfonodos retroperitoniais.
A disseminação do câncer ovariano pode ser oculta clinicamente. Pode haver extensão direta do tumor envolvendo bexiga, retosigmóide e peritônio pélvico. O estadiamento cirúrgico requer um exame histológico meticuloso de tecidos aparentemente normais através da cavidade abdominal, porque doença microscópica freqüentemente é detectada nas superfícies do diafragma e outros sítios peritoneais. Metástases hematogênicas extra-abdominais podem ocorrer mais são incomuns.

Classificação histológica dos tumores epiteliais
A tabela abaixo detalha a classificação dos tumores de ovário proposta pela Organização Mundial da Saúde.
I – Tumores Epiteliais
·       Tumores Serosos
o   Benignos
§  Cistoadenoma seroso e cistoadenoma papilífero
§  Papiloma superficial
§  Adenofibroma e cistoadenofibroma
o   Tumores de Baixo Potencial de Malignidades – atividade proliferativa das células epiteliais com anormalidades nucleares, porém sem infiltração.
§  Cistoadenoma seroso e cistoadenoma papilífero
§  Papiloma superficial
§  Adenofibroma e cistoadenofibroma
o   Malignos
§  Adenocarcinoma, adenocarcinoma papilífero e cistoadenocarcinoma papilífero.
·       Tumores Mucinosos
o   Benignos
§  Cistoadenoma
§  Adenofibroma e cistoadenofibroma
o   Tumores de Baixo Potencial de Malignidades
§  Cistoadenoma mucinoso
§  Adenofibroma e cistoadenofibroma
o   Malignos
2.3.1. Adenocarcinoma e cistoadenocarcinoma mucinoso


2.3.2. Adenofibroma maligno e cistoadenofibroma maligno


·       Tumores Endometriais
o   Benignos
§  Adenoma e cistoadenoma endometrióide
§  Adenofibroma e cistoadenofibroma
o   Tumores de Baixo Potencial de Malignidade
§  Adenoma e cistoadenoma
§  Adenofibroma e cistoadenofibroma
o   Malignos
§  Carcinoma
§  Adenocarcinoma
§  Adenoacantoma
§  Adenofibroma maligno e cistoadenofibroma maligno
§  Sarcoma estromático endometrióide
§  Tumor mesodérmico misto (mulleriano) homólogo e heterólogo
·       Tumores Mesonéfricos (de células claras)
o   Benigno
§  Adenofibroma
o   Tumores de baixo potencial de malignidade
o   Malignos
§  Carcinoma e adenocarcinoma
·       Tumor de Brenner
o   Benigno
o   Tumor de baixo potencial de malignidade
o   Maligno
·       Tumores Epiteliais Mistos
6.1. Benigno
o   Tumor de baixo potencial de malignidade
o   Maligno
·       Carcinoma Indiferenciado
·       Tumores Epiteliais não Classificados
II - Tumores de Estroma Gonadal
·       Tumores da Granulosa
o   Tumor da Célula da Granulosa
o   Tumor do grupo Tecoma-Fibroma
§  Tecoma
§  Fibroma
§  Não Classificado
·       Androblastomas, Tumores das células de Sertoli-Leydig.
o   Bem Diferenciados
§  Androblastoma tubular; tumores das células de Sertoli (adenoma tubular de Pick)
§  Androblastoma tubular com armazenamento de lipídios: tumores das células de Sertoli-Leydig com armazenamento de lipídios(foliculoma lipídico de Lecène)
§  Tumor das células de Sertoli-Leydig (adenoma tubular com células de Leydig)
§  Tumor de células de Leydig; tumor de células hilares
2.2. Moderadamente Indiferenciados


2.3. Indiferenciados (Sarcomatóide)


2.4. Com elementos Heterológos


·       Ginandroblastoma
·       Não Classificado
III - Tumores de Células Lipídicas


IV - Tumores de Células Germinativas


·       Digerminoma
·       Tumor do Seio Endodérmico
·       Carcinoma Embrionário
·       Poliembrioma
·       Coriocarcinoma
·       Teratomas
o   Imaturo
o   Maduro
§  Sólido
§  Cístico
§  Cisto dermóide (teratoma cístico maduro)
§  Cisto dermóide com transformação maligna
o   Monodérmico e Altamente Especializado
§  Struma ovarii
§  Carcinóides
§  Struma ovarii e carcinóide
§  Outros
§  Formas mistas
V – Gonadoblastomas
·       Puro
·       Misto com Disgerminomas ou Outra Forma de Células Tumorais Germinativas
VI – Tumores de Tecido Mole do Ovário não Especificados


VII - Tumores não Classificados


VIII – Tumores Secundários Metastáticos


IX – Condições Semelhantes a Tumores


A nomenclatura dos tumores reflete o tipo celular, a localização do tumor e o grau de malignidade. Tumores com baixo potencial de malignidade tem um excelente prognóstico comparado com os tumores invasivos. Aqueles tumores mais diferenciados assemelhando-se ao seu correspondente benigno são considerados de baixa malignidade ou tumores borderline. Todos os tumores são classificados em bem diferenciados ou grau I, moderadamente diferenciados ou grau II e indiferenciados ou grau III. O tipo histológico tem significado prognóstico independente do estágio clínico. O grau histológico é importante como fator prognóstico nos pacientes com tumor epitelial em fase inicial.


Diagnósticos e Sintomas
O câncer de ovário tem sido descrito como um matador silencioso devido à maioria dos pacientes apresentarem doença disseminada na cavidade abdominal ao diagnóstico. Os sintomas presentes mais comuns são dor, desconforto e distensão abdominal causadas pela ascite ou grande massas abdominais. Sintomas gastrointestinais também são freqüentes como náusea, dispepsia e constipação intestinal, todos esses inespecíficos. Quando há acometimento da bexiga, sintomas como disúria e alterações na freqüência miccional podem ser encontrados. Derrame pleural pode ser sintomático. Os métodos de investigação de uma massa pélvica devem incluir história completa e exame físico, exames laboratoriais incluindo CA125, um ultra-sonografia ou tomografia computadorizada do abdome/pelve. Se a mulher tiver menos de trinta anos a dosagem de alfa fetoproteína e beta gonadotrofina coriônica humana (beta HCG) deve ser realizado para que tumores de célula germinativa sejam afastados. Uma radiografia pélvica pode ser usada para verificar se há presença de teratoma maduro, o qual pode aparecer como uma massa calcificada. Uma radiografia de tórax deve ser realizada antes da intervenção cirúrgica. A maioria dos casos de doença avançada de câncer de ovário pode ser identificada no pré-operatório.
O diagnóstico do câncer de ovário no estágio inicial, confinado aos ovários, usualmente ocorre pela percepção durante o exame pélvico rotineiro de uma massa anexial assintomática. Na maioria das vezes essas massas anexiais palpáveis são benignas e na mulher pré-menopausada o câncer de ovário representa menos que 5% das neoplasias anexiais. Nessas mulheres, esses aumentos ovarianos são devidos a cistos funcionais foliculares ou de corpo lúteo. Entretanto uma massa anexial complexa em mulheres pré-menarca ou pós menopausadas tem uma alta probabilidade de ser um tumor maligno e a laparotomia exploradora é usualmente indicada. 


Diagnóstico Cirúrgico e Estadiamento
O câncer de ovário comumente dissemina através de implante das células esfoliativas através da cavidade peritoneal, seguido de implantes no peritônio e extensão direta para intestino e bexiga. A incidência de linfonodos positivos é 24% em pacientes no estádio I, 50% no estádio II, 74% no estádio III e 73% nos pacientes no estádio IV.
Freqüentemente o envolvimento é maior para os linfonodos pélvicos do que para os linfonodos paraaórticos. Comprometimento da drenagem linfática no peritônio tem relação com o desenvolvimento de ascite e disseminação transdiafragmática para a pleura.
Na ausência de doença metastática extra-abdominal o estadiamento definitivo do câncer ovariano é laparotomia, sendo fundamental a experiência e a habilidade do cirurgião e/ou ginecologista.
O papel da cirurgia em pacientes com estádio IV e doença extra-abdominal ainda não está bem definido. Quando a doença é limitada aos ovários ou a pelve é mandatório a laparotomia com biopsias do diafragma, ambas goteiras para-cólicas, peritônio pélvico, linfonodos para aórticos e pélvicos, omento infracólico e lavados da cavidade peritoneal.
Para avaliar a invasão do trato urinário e de alças intestinais deve-se levar em consideração exames pré-operatórios como a urografia excretora e o clister opaco.


Estadiamento


Estádio I
Tumor limitado aos ovários.


Estádio Ia 
Tumor limitado a um ovário, sem ascite, cápsula intacta, sem tumor na superfície externa.


Estádio IB
Tumor limitado aos dois ovários, sem ascite, cápsula intacta, sem tumor na superfície externa.

Estádio IC
Tumor limitado a um ou dois ovários, mas com tumor na superfície ou cápsula rota de um ou ambos os ovários; ou com ascite ou lavado cavitário contendo células malignas.

Estádio II
Tumor envolvendo um ou ambos os ovários mas, com extensão à pelve.

Estádio IIA
Extensão e/ou metástases para o útero e/ou trompa.

Estádio IIB
Extensão para outros tecidos pélvicos.

Estádio IIC
Tumor no estádio IIa ou IIb, mas com tumor na superfície de um ou ambos os ovários ou com cápsula rota, ou com ascite ou lavado peritoneal ambos com células malignas presentes.

Estádio III
Tumor envolvendo um ou ambos os ovários com implantes peritoneais além da pelve e/ou gânglios inguinais ou retroperitoniais positivos. A ocorrência de metástases na superfície hepática correspondente ao estádio III. Também considerar como tumor limitado à pelve verdadeira, mas com extensão ao intestino delgado ou epíplon.

Estádio IIIA
Tumor macroscopicamente limitado à pelve verdadeira com gânglios negativos mas, com disseminação histológica peritoneal abdominal comprovada microscopicamente.

Estádio IIIB
Tumor em um ou ambos ovários com confirmação histológica de implante peritoneal e este não excedendo a 2 cm de diâmetro. Linfonodos negativos.

Estádio IIIC
Implantes peritoneais maiores que 2 cm de diâmetro e/ou linfonodos inguinais ou retroperitoniais positivos.

Estádio IV
Tumor envolvendo um ou ambos os ovários com metástases à distância. Havendo derrame pleural deve ser pesquisada a presença de células neoplásicas. Metástases parenquimatosas hepáticas correspondem ao estádio IV.
Em algumas circunstâncias a cápsula é rompida pelo cirurgião. É importante fazer esta distinção através do relatório operatório e da avaliação anatomopatológica, pois a mudança no estádio do tumor tem implicação direta na conduta adjuvante. Vários estudos mostraram que a ruptura de cápsula durante a cirurgia não parece, de acordo com a análise multivariada, afetar negativamente o prognóstico.


CA125
O nível sérico de CA125 está aumentado em 60% dos casos de câncer de ovário epitelial. O CA125 na época do diagnóstico é válido no acompanhamento e reestadiamento. Quando inicialmente elevado indica alta probabilidade de câncer ovariano epitelial, embora outras malignidades e problemas ginecológicos benignos, tais como a endometriose, tumores benignos e fibrose não possam ser excluídas. Os níveis de CA125 devem ser usados juntamente com o diagnóstico histológico de câncer de ovário epitelial.. A normalização do CA125 inicialmente elevado após a quimioterapia e subseqüente elevação, é altamente preditivo para doença em atividade, porém não é mandatório para tratamento imediato.
Pacientes que não apresentam elevação dos níveis de CA125 no pré-operatório se beneficiam menos com a monitorização dos níveis de CA125.

Tratamento do Câncer Epitelial do Ovário

Tratamento Padrão: Estádio I
1. Tumor bem ou moderadamente diferenciado
Tratamento Padrão:
Histerectomia total abdominal e salpingo ooforectomia bilateral e omentectomia. Avaliar a superfície do diafragma, visualizar e realizar biopsia. É necessária biopsia pélvica, peritoneal, de linfonodos pélvico e para aórticos, além da obtenção rotineira de lavados peritoneais.
Na seleção de pacientes que manifestam desejo de gestação e que apresentam tumor grau I há indicação de salpingo ooforectomia unilateral. Após a prole completa pode ser indicada a histerectomia com anexectomia.
Tumores grau histopatológico III, densamente aderente, ou estádio IC, a chance de recidiva e subseqüente morte é cerca de 20%. Nestes casos de pior prognóstico são indicadas terapias adjuvantes, tais como:
·       Radioterapia ou P-32 intraperitonial
·       Quimioterapia sistêmica
·       Radioterapia abdominal total e pélvica
·       Observação cuidadosa sem tratamento imediato em pacientes selecionados

Estádio II
Tratamento Padrão:
Cirurgia
Histerectomia total abdominal e salpingo ooforectomia bilateral e omentectomia. Citorredução para remoção total ou sub-ótima do tumor.
Procedimentos adicionais de estadiamento possivelmente interferem na escolha terapêutica, porém não influenciam na sobrevida Mesmo na ausência clínica de doença fora da pelve, o tratamento adjuvante é indicado.
·       Na permanência de doença residual mínima pós-cirúrgica menor que 2 cm:
o   Tratamento sistêmico com quimioterápicos: Paclitaxel + cisplatina ou carboplatina; ciclofosfamida + cisplatina ou carboplatina.
o   Radioterapia abdominal total ou pélvica: Somente se não houver doença abdominal macroscópica e mínima doença residual pélvica, isto é, menor que 0,5 cm.
o   Radioterapia intraperitonial com P-32: É menos freqüentemente indicada e só deve ser realizada se o tumor residual for menor do que 1 mm. Esta opção está associada com um número significativo de complicações tardias intestinais.
·       Doença residual macroscópica maior do que 2 cm na pelve:
·       Poliquimioterapia com Paclitaxel + cisplatina ou carboplatina; ciclofosfamida + cisplatina ou carboplatina.

Estádio III
Tratamento Padrão:
Cirurgia:
Histerectomia total abdominal, salpingo ooforectomia bilateral, omentectomia e citoredução máxima do tumor. Há considerável evidência de que o procedimento cirúrgico primário está relacionado à sobrevida do paciente. Revisão da literatura demonstra que pacientes submetidos a uma ótima citoredução apresentam sobrevida mediana de 39 meses comparado a 17 meses de pacientes com doença residual sub-ótima. Na análise retrospectiva de pacientes com tumor residual menor do que 2 cm há significativa melhor sobrevida quando comparado às pacientes com doença residual maior que 2 cm. 
Quimioterapia
A cirurgia deve ser seguida da quimioterapia.. Regimes de combinação contendo platina promovem a maior resposta e em alguns estudos produzem significante aumento na sobrevida quando comparado a esquemas terapêuticos sem a platina. Meta-análise sugere que a combinação de drogas confere a vantagem de 15% na sobrevida de 8 anos sobre o uso de platina como simples agente. Estudos clínicos de quimioterapia intraperitonial necessitam melhor avaliação do método porque aderências podem limitar a distribuição da droga no abdome

Estádio IV
Tratamento Padrão:
Quimioterapia combinada com paclitaxel, cisplatina ou carboplatina. Cirurgia citoredutora, não há melhora bem estabelecida na sobrevida.
Seguimento
Deverá ser realizado com exame físico e CA125 a cada três meses nos primeiros dois anos, a cada seis meses nos três anos adicionais, depois anualmente. Como o CA125 é mais sensível que exames radiográficos para detectar recorrência, não há benefício em tomografias – ressonância como parâmetros de seguimento, a não ser que o paciente apresente sinais e sintomas. Hemograma completo anual. Radiografia de tórax deve ser solicitado em pacientes com doenças inicialmente no estádio III – IV.
É importante ter certeza que o rastreio para o câncer de mama esteja sendo realizado. Mulheres com suspeita de ter mutações BRCA devem iniciar a realização de mamografia a partir dos 35 anos. Para aquelas que não tem suspeita de mutação no BRCA devem iniciar a realização de mamografias entre a idade de 40 a 50 anos. Ressonância magnética mamária está indicada em casos selecionados.
Caso a paciente apresente níveis normais de CA125 pré-tratamento recomenda-se no seguimento a substituição do marcador tumoral por tomografias de abdome e pelve. 


Fatores Prognósticos
Vários fatores influenciam no prognóstico do câncer de ovário. A análise multivariada sugere alguns fatores favoráveis. Mulheres mais jovens, com boa performance status, estadiamento inicial com pequeno volume de doença, ausência de ascite, tipo histopatológico diferente de mucinoso e células claras, diploidia celular, tumores bem diferenciados, e pequeno volume residual após a cirurgia primária citoredutora favorecem o prognóstico. Citoredução ótima é definida quando todos os tumores residuais tiverem ≤ 1 cm, e citoredução sub-ótima é definida quando existe qualquer tumor residual >1 cm. A citoredução tem implicação direta na sobrevida global. Ela também parece ser benéfica em pacientes com doença em estádio IV, particularmente naquelas com derrame pleural e metástases hepáticas.
Alguns fatores prognósticos desfavoráveis nos pacientes com câncer de ovário estádio I são tumores com alto grau, grandes volumes de ascite, aderências densas, aumento da angiogenese, tipo histológico de células claras.






Saúde da Mulher
No dia 20 de março aconteceu o Encontro com Especialistas - Saúde da Mulher com o Dr. Glauco Baiocchi Neto, Diretor do Departamento de Ginecologia do Hospital A.C.Camargo e sua equipe. No evento mais de 100 participantes assistiram à palestra e puderam esclarecer dúvidas sobre prevenção, diagnóstico, fatores de risco e tratamento de câncer de colo do útero, ovário, endométrio e vulva.

133 comentários:

  1. Boa tarde!Fui diagnosticada com umteratoma no meu ovario esquerdo,vou ter que tirar através de cirurgia pra poder se fazer a biópcia..será que devo me preocupar???Pois tenho tido a maioria dos sintomas descritos acima!
    Aguardo uma resposta..obrigada!

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  2. Querida amiga,

    A razão deste blog é alertá-las e não precocupá-las.
    Faça a cirurgia, pois somente a biópsia poderá lhe dar um diagnóstico preciso!
    Abraços e boa sorte!

    Nanci

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  3. Obrigada!Quando o resultado estiver pronto, volto aqui pra falar sobre ele..!!
    =D

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  4. Gostei muito do blog,tenho 32 anos ,fiz histerectomia há 4 anos,recentemente fiz um USg que acusou ovario com cistos e calcificação,gostaria de saber se é serio..grata.Abços

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    1. Querida leitora,

      Fico muito feliz que tenha gostado do meu blog!
      Gostaria muito de poder ajudá-la em seu questionamento, mas somente um médico especialista no assunto poderá lhe dar os esclarecimentos necessários! Você já conversou com seu médico a respeito?
      Desejo-lhe boa sorte!
      Beijos e fique com Deus!
      Nanci

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  5. Oi Nanci,como vai?espero que bem,sou a leitora de 32 anos que acusou cistos funcionais e calcificações nos ovários e confesso,esta muito dificil achar um medico para me esclarecer o que eu tenho e isso me assusta,mas não vou desisti,obrigada pela preocupação.Fique na paz .Abraços .Feliz Páscoa pra vc e sua família.

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    1. Olá, tudo bem?
      Acredito que você não deva desistir, principalmente se estiver sintomática!
      O meu desejo com o blog é alertar as mulheres com qualquer sintoma suspeito a procurarem ajuda! Não quero criar uma câncerfobia, mas creio que deva procurar um ginecologista que dê atenção às suas queixas, sane às dúvidas e acabe com suas preocupações.
      Abraços, feliz páscoa e boa sorte!
      Nanci

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  6. Olá Nanci! me chamo Lays e tenho 24 anos, gostei muito do seu blog, fui diagnosticada com uma massa cistica no ovario esquerdo medindo 7,7 cm x 5,8 cm; estou um pouco preocupada, pois fiz o tratamento com anti-consepcional tamisa 20 durante 3 meses e ele diminui apenas 5 milimetros, então a dra. solicitou a cirurgia, mas antes da cirurgia ela solicitou os seguintes exames: ca 125, ca 19.9 e o CEA fora a transvaginal com doppler, estes são exames que me assustam pois todos são marcadores tumoriais, a pergunta é são procedimentos cirurgicos estes exames?

    Abraços

    Lays Aires

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    1. Olá Lays,
      Fico feliz que tenha gostado do blog! Calma, pois nem toda massa cística indica malignidade!
      A sua médica está adotando o procedimento correto.
      Não fique assustada, pois os marcadores tumorais são simples exames de sangue e o US transvaginal com doppler é igualzinho ao US que você já conhece!
      Abraços e boa sorte!
      Nanci

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    2. Muito obrigada Nanci... vou compartilhar com vocês os resultados...

      Abraços

      Lays Aires

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  7. olá Nanci,
    Minha sogra foi dignosticada com cancer no ovário direito e terá que passar por uma cirurgia que vai abrir seu abdomem fora a fora (verticalmete) porque seu abdomem está muito inchado (parece que ela esta gravida de 9 meses). No Inca os médicos não deram detalhes e encaminharam ela pra cirurgia... em menos de um mês ja ésta tudo pronto e a cirurgia está marcada para o dia 10/05/13. Eu queria saber se quando chega a esse estágio de ter se espalhado pro abdomem é porque a doença já está em estágio avançado? e quais as chances de cura?

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    1. Olá,
      No meu caso, também parecia que eu estava grávida, pois eu tive ascite, que é a presença de líquido no abdômen em razão do câncer.
      Infelizmente, por se tratar de um câncer de difícil diagnóstico, 70% dos casos são diagnosticados em estágio avançado, inclusive o meu caso.
      Somente o médico poderá lhes dizer sobre as chances de cura, pois tudo depende do tipo do tumor, do estadiamento, da condição física da paciente, enfim, são vários os fatores! Até hoje ainda não ouvi isso do meu médico! A gente passa por um período de remissão, que é um período sem o tumor se manifestar. Se ele fica mais de 5 anos sem se manifestar eles podem até dizer que a pessoa está curada!
      Mas o importante é ter fé, muita fé em Deus. O apoio da família também é muito importante!
      Abraços e boa sorte para a sua sogra na cirurgia.
      Nanci

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  8. bom dia nanci meu nome é cassia tenho 36 anos fiz uma cirurgia de curetagem semiotica porque estava com espessamento endometrial por conta de polipos antes de fazer a cirurgia sangrei 4 meses e depois da cirurgia mais 2 meses e 17 dias o sangramento paro porem estou com frequencia urina intestino parado e colicas abdomem inchado exame de urina com alteraçoes meu ginecologista fez exame de toque e apalpaçao quase morro de dor dai entao ele me pediu um exame de ca 125 e ressonancia magnetica to com muito medo sou fumante e sedentaria e que mais me incomada é que um medico fica me mandando pra outro medico mas eles não dizem nada concreto sera que vc poderia me dar uma opinião iria me ajudar muito pois estou muito anciosa agradeço desde de já

    ResponderExcluir
  9. bom dia nanci meu nome é cassia tenho 36 anos fiz uma cirurgia de curetagem semiotica porque estava com espessamento endometrial por conta de polipos antes de fazer a cirurgia sangrei 4 meses e depois da cirurgia mais 2 meses e 17 dias o sangramento paro porem estou com frequencia urina intestino parado e colicas abdomem inchado exame de urina com alteraçoes meu ginecologista fez exame de toque e apalpaçao quase morro de dor dai entao ele me pediu um exame de ca 125 e ressonancia magnetica to com muito medo sou fumante e sedentaria e que mais me incomada é que um medico fica me mandando pra outro medico mas eles não dizem nada concreto sera que vc poderia me dar uma opinião iria me ajudar muito pois estou muito anciosa agradeço desde de já

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    1. Olá Cássia, tudo bem?
      O seu médico está correto ao pedir o exame de sangue CA 125 e a ressonância magnética. Somente esses dois exames em conjunto poderão dizer o que é que você tem na verdade. Faça os exames o quanto antes e não pense no pior, pois uma endometriose causa os mesmos sintomas e o seu médico só quer ter certeza do diagnóstico!
      Abraços e boa sorte.
      Nanci

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  10. Olá Nanci.. eu de novo aqui.. "risos" falei que eu iria compartilhar com todos os resultados..
    fiz a transvaginal com doppler: o resultado deu o seguinte
    Utero normal.
    Ovarios de aspecto micropolicísticos.
    Cisto Simples em hipogastrio e regiao anexial esquereda (cisto exofítico de ovario esquerdo?)
    Indices compatíveis com tendência benigna.
    Se alguem puder me esplicar o que é o cisto exofitico fico agradecida pois minha consulta de retorno e apenas em 30/04/13.

    Abraços Pessoal

    Lays Aires

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    1. Olá Lays, tudo bem?
      Que ótima notícia. Acho que exofítico diz respeito a uma forma de crescimento igual a uma couve flor. O que importa é o que diz: índices compatíveis com tendências benignas!
      E quanto ao marcador tumoral,deu tudo OK?
      Aguarde o que o médico irá dizer, afinal, faltam poucos dias!
      Abraços.

      Nanci

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    2. Obrigada Nanci, os marcadores tumoriais não sairam os resultados ainda, estou aguardando mas assim que sair vou postar e compartilhar com vocês..

      Abraços

      Lays Aires

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    3. Estou sentindo alguns desses sintomas vou pra umclinico geral pra tirar miinhas duvidas se é ovario intestino ou rins que esta causando muitos desses sintomas em mim

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  11. Bom dia Nanci... hoje acordei muito feliz, pois os resultados dos MT sairam..

    CA 125
    13,1u/ml
    valor de referencia menor que 32,0u/ml

    CA19-9
    4,5u/ml
    valor de referencia inferior a 37,0u/ml

    CEA
    1,9nanog/ml
    valor de referencia
    não fumantes menor que 2,5nanog/ml..

    e um alivio, mas ainda tem outra parte que é a cirurgia para remoção do cisto.

    vou continuar compartilhando com você se não se importar..

    Boa semana Nanci..

    Abraços

    Lays Aires

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  12. Bom dia Lays,

    Viu só, tudo está caminhando bem!
    Não se preocupe que tudo dará certo! Fé em Deus.
    Abraços.
    Nanci

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  13. Olá Nanci

    Minha mãe passou por uma laparotomia e apesar de não termos recebido o resultado da biopsia o médico falou para mim que o tumor dela é maligno, que atinge o útero e abdome, até a parere abdominal. Minha família não tem histórico dessa doença e minha mãe pariu cedo, não fez reposição hormonal, nem tomou anticoncepcional e tem uma dieta com frutas , legumes e verduras como prioridade, faz exames rotineiramente, mas não ultrassonografia do abdomem. Está com a barriga grande. O médico disse que ela deverá passar por quimioterapia e depois operar novamente. O que a senhora acha? Minha mãe tem chances de viver bem ainda? Ela estava totalmente saudável, ao menos aparentemente a poucos meses atrás...Está sendo extremamente difícil tudo isso para nós, pois minha família tem histórico é de depressão tenho pai e duas irmãs com essa terrível doença e eu com fibromialgia. Estou na luta e vou continuar na luta com minha mãe, mas não quero que ela sofra a vida dela toda que resta. Ela tem 65 anos. O que acha? Estamos fazendo o adequado? Ela não fez Rnm ou tomografia. Deve fazer isso?

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    Respostas
    1. Caro Leitor (a)

      Acho que estão no caminho certo sim! O importante é persistir na luta e não desistir nunca!
      Tenham paciência e aguardem o que o médico tem a dizer vos, pois somente ele poderá indicar o que virá a seguir!
      Um grande abraço e que Deus abençoe a vocês todos!

      Nanci

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  14. Obrigada mesm! Faremos isso. Estamos muito assustados,mas vamos lá.

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  15. Olá Nanci
    Meu nome é Ana Flávia tenho 28 anos,e recentemente fiz uma US trasvaginal, e foi diagnosticado uma massa sólida em ambos os ovários,sera q devo me preocupar? pois a minha mãe tem cancer no intestino, q se aspalhou pela região da barriga, rins e ovários.Confesso estou assustada.
    abraços.

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    Respostas
    1. Querida Flávia,

      Mantenha a calma, não se desespere e aguarde o que o seu médico tem a dizer.
      A serenidade, em qualquer situação, é a chave para o êxito no tratamento.
      Um grande abraço.

      Nanci

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  16. olá Nanci, gostei muito do seu blog. Nanci minha mãe descobriu um cisto no ovário, o medico pediu a operação urgente, ele falou que aparentemente é um cisto mas não descartou a possibilidade de ser um cancer ja que ela teve a muito tempo cancer de mama, estamos todos em alerta.minha mãe está muito preoculpada, devido o cisto está muito grande, e ela está sentindo dor.na cirurgia o medico vai tirar seu útero e seu ovário. Nanci o que vc acha?estou com muito medo.

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    Respostas
    1. cara leitora,
      Que bom que gostou do blog. Acredito que somente a biopsia poderá dizer se o cisto é maligno ou não, portanto, procurem não sofrer por antecipação!
      Um abraço fraterno e boa sorte na cirurgia.

      Nanci

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  17. Nanci, descobri seu blog hoje. Parabéns, ajuda a gente que está diante de resultados de exames e se apavora totalmente.
    Meu nome é Raquel, tenho 47 anos, não tive filhos. Ou seja estou dentro do grupo de fator de risco.
    Fiz uma eco transvaginal e a médica disse: Ovário direito não visualizado. Mas ela não demonstrou qualquer preocupação. Você já ouviu falar isso? será que é normal?
    Abraços.

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    Respostas
    1. Raquel, que bom que gostou do blog
      Eu nunca ouvi falar nisso, por qual razão o ovário não foi visualizado
      Ela não te pediu nenhum outro exame? na dúvida, consulte outro médico.
      abraços.
      Nanci

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    2. Olá, você descobriu o motivo?

      Aconteceu o mesmo no exame da minha mãe.

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  18. minha mae tem 76 anos e ta com tumor maligno no ovario e ela ta com muito liquido na barriga,fez uma drenagem mas voltou sera que ela pode operar? to muito triste com isto, outra coisa tenho uma irma que ja pasou dos 50 anos nao tem filhos ,qdo ela era mais jovem ela teve o sei se tirou o ovario tbm,no caso dela nao ter tirado o ovario ela tbm pode ter cancer de vovario

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    1. Querida leitora,

      Imagino a sua aflição minha querida, mas somente o médico poderá dizer se sua mãe terá condições de operar, pois somente ele poderá avaliar as condições físicas dela. Quanto a sua irmã, se ela ainda tem os ovários, os mesmos ainda são passíveis de ter qualquer problema sim, infelizmente. Por isso a importância em consultar o ginecologista regularmente, mesmo ela não tendo útero!
      Abraços.
      Nanci

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  19. tenho uma irma que qdo mais jovem ela teve mioma e tirou o utero nao sei se tirou o ovario, senao tirou ela pode ter cancer de ovario

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    1. se sua irmã ainda tem os ovários, os mesmos ainda são passíveis de ter qualquer problema sim, infelizmente. Por isso a importância em consultar o ginecologista regularmente, mesmo ela não tendo útero!
      Abraços.
      Nanci

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  20. Bom dia Nanci.. Estou de volta para compartilhar os resultados da cirurgia, fiz a cirurgia e deu tudo certo.. Hoje faz 20 dias que operei o cisto era bem grandinho 8cm e com ele foi uma tuba uterina a esquerda, o resultado da biopsia foi: cistadenoma seroso.. Uma pergunta que nao fiz ao dr. Foi de como ele surgiu.. Rsrs... To bem feliz por nao ser maligno. Um abraço Lays Aires

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    1. Olá Lays,
      Que ótima notícia! Fiquei super feliz com os resultados!
      Graças a Deus que não era maligno. Agora, como essas coisas surgem continuam sendo uma incógnita até para os médicos! Costumo brincar que são Aliens, que não nos pertencem e o importante é que esse aí já era minha querida!
      Beijos e uma excelente recuperação para você!
      Nanci

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  21. Boa Noite. Meu nome é Nara.Minha tinha operou(histerectomia), retirou útero(devido ao mioma), trompas e ovários(cada um com cistadenocarcinoma seroso).O tumor atingiu metástase e ela está se submentendo à paracentese, para retirar o líquido ascítico abdominal.Após realizar uma paracentese ela pode se submeter a uma cirurgia para retirada dos tumores(que estão no abdome, fígado e próximo ao pâncreas)?Ou será que ela pode usar uma bolsa e/ou dreno continuamente?Ela está em tratamento de quimioterapia. Desde já obrigada pela sua atenção.

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    1. Querida leitora,
      Lamento, mas somente o médico de sua tia poderá responder a essa pergunta, pois o caso dela é muito específico!
      Um forte abraço e que Deus lhes abençoe!
      Nanci

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  22. Muito obrigada Nsnci. Estamos fazendo o possível pra que ela fique bem.
    Nara.

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  23. BOA NOITE NANCI, TEM UM MES QUE ACABEI DE FAZER QUIMIOTERAPIA, TENHO 40 ANOS E ANTES DA QUIMIO , RETIREI MEU OVARIO ESQUERDO O DIREITO E O UTERO FOI PRESERVADO PORQUE FALEI EM FILHO, SÓ QUE ANTES DE COMERÇAR A QUIMIO ERA PARA TER FEITO O TRATAMENTO DE REPRODUÇÃO PARA PRESERVAR MEUS OVULOS, SO QUE O TRATAMENTO É CARO E EU NÃO TIVE CONDIÇÕES FINACEIRA PARA FAZER , AI INICEI A QUIMIO , SERA QUE AGORA DEPOIS DA QUIMIO EU AINDA TEREI POSSIBILIDADE DE ENGRAVIDAR?

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    1. Olá Genia,

      Acredito que seja pouco provável uma gravidez nessas condições, porém, somente os médicos poderão confirmar isso a você!
      Mas se você deseja tanto ser mãe, existe ainda a possibilidade de uma adoção, pois na verdade, a maternidade vai muito além do fato de parir uma criança!
      Abraços fraternos.

      Nanci

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  24. Olá Nancy!
    Estou preocupada ... realizei os exames de rotina e meu medico solicito o CA 125 a qual apresentou o valor elevado de 44.38. Realizei a transvaginal a qual o medico que realizou o exame referiu que estou com calcificação no ovário direito e que parece ser um tumor maligno. Fiquei surpresa com os resultados, pois não tenho sintomas do câncer de ovário e em setembro do ano passado realizei os exames de rotina e deu tudo ok.
    Gostaria de saber se toda a cirurgia de ovário envolve a retirada do orgão, pois visualizei que tem procedimentos menos envazivos como a laparoscopia (vídeo). Gostaria de uma orientação sobre o procedimento. Obrigada!!

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    1. Olá Mar,
      Somente uma biópsia, realizada através de uma videolaparoscopia, é que pode afirmar se se trata de um tumor malígno ou não, pois somente o aumento do marcador tumoral não é um indicador de malignidade, cabendo ao médico decidir pela retirada parcial ou total do órgão.
      O câncer de ovário, em sua fase inicial, é totalmente assintomático e também não é diagnosticado em exames de rotina e por essa razão é tão difícil de ser diagnosticado.
      Abraços fraternos.

      Nanci

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  25. Olá Nanci, como vai? Espero que bem
    Ando preocupada, tenho 23 anos e no inicio do ano descobri que tenho de acordo com os médicos cisto nos dois ovários. Fis tratamento com anticoncepcionais, mas hoje após exame soube que o lado direito está com aspecto de polimicrocistico e o esquerdo tem cisto anexial. Sendo que nos primeiros exames no inicio do ano os diagnosticos foram bem diferente o resultado tinha sido endometriomas ovarianos bilaterais.

    Estou um pouco confusa com essa alteração nos resultados, pois houve um aumento no ovario esquerdo do ultimo resultado pra esse de hoje e no direito houve redução.

    Direito:6 meses atrás:
    hoje:
    Esquerdo: 6 meses atrás:
    hoje: 51,2cm³

    Com isso tudo vim aqui compartilhar e pedir opinião, pois passa pela minha cabeça por conta dos diferentes resultados a ipotese do dificil diagnostico correto, e com isso dificultar tratamento para uma doença mais grave. Você sabe dizer com se esses diagnosticos se esses cistos podem ser muito graves? Podem ser tomores ao invés de cistos? Bjss Rosana

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    1. Olá Rosana, tudo bem?
      Gostaria de poder ajudá-la, mas a pessoa indicada para responder o seu questionamento é realmente o seu médico, mas não fique assim tão preocupada, pois os ovários aumentam de tamanho, por exemplo, durante o período de ovulação e poli microcistos não indicam necessariamente câncer de ovário! Os tumores costumam aparecer de uma forma diferente nos exames e os médicos sabem muito bem diferenciá-los.
      Beijos e boa sorte.

      Nanci

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  26. oi nanci sou a MARIA tenho cisto simples no ovario direito méde 10cm faz dois anos e miomas pequenos no utero estou preocupada sera que é simples mesmo. na rede publica não consigo operar os médicos falam que não é nada sério e tenho que esperar ve se desaparece. mais não aguento mais isto vou operar com a médica particular ela disse que tenho que operar sim e lógo e vou retirar o utero pois fico muitos dias com morragias a minha duvida é cisto simples dizem que desaparece com menos de um ano e o meu ja tem mais de dois anos e me faz engordar. abraçosss

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    1. Olá Maria,
      Se você está há mais de 2 anos com o cisto e além do mais com hemorragia, acredito que você deva seguir o que sua médica sugeriu, retirar o cisto!
      Beijos e boa sorte.
      Nanci

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  27. Boa noite, Nanci. Deixa eu contar minha experiência com tumores de ovário. Tenho 28 anos e nunca tive filhos. Em fevereiro desse ano fui fazer uma consulta com a ginecologista devido a umas espinhas que surgiram no meu rosto e ela, através do toque, descobriu uma massa na minha região pélvica e solicitou uma US. Fiz a ultra e acusou uma massa com calcificação no meu ovário esquerdo de aproximadamente 12 cm. Levei o resultado para o médico e ele pediu vários exames já para fazer a cirurgia, pois o meu caso era cirurgico. A ultra com doppler deu sem vascularização, ou seja, grandes chances de ser um tumor benigno, mas o marcador tumoral CA125 deu alto, 45ml, os outros deram normais. Eu fiquei super preocupada. Fiz a cirurgia e o resultado da biópsia deu cisto mucinoso e congestão tubária, mas graças à Deus, foi benigno. Então, fica aqui o alerta: sempre façam pelo menos uma endovaginal pelo menos 1 vez no ano, não só o preventivo. Eu não tinha sintoma algum e tinha um tumor de 12 cm pessando um pouco mais de 800g e não sabia que isso era possível. E o fato do marcador tumoral CA125 for alto, quer dizer que tem grandes chances de você ter um tumor, mas não quer dizer que seja maligno. Agora só tenho 1 trompa e 1 ovário. Se tivesse me cuidado desde cedo, talvez não precisasse de cirurgia. Enfim, o bom é que no final deu tudo certo. Bjs meninas!

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    1. Olá Midiã,
      Muito obrigada por reforçar o alerta a todas as leitoras! As mulheres necessitam se cuidar!

      Beijos.
      Nanci

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  28. Amei seu blog , amiga!! estou super aflita, em exames pré-operatórios para retirada da vesícula descobri um tumor exofítico ovariano, com 11 cm x 8,5cm x 11cm. O médico gastro pediu uma série de exames, incluindo US endovaginal, US abdominal, TC com contraste e CA 125. De acordo com todos os US e TC, esse tumor é de conteúdo anecóico, sem vegetação, sem realce ao contraste da TC, paredes finas e regulares. O CA 125 apontou o valor de 4,5 u/ml. O gastro me encaminhou para um oncologista com todos os exames, para avaliação. O oncologista olhou tudo, disse que os indicativos são de tumor benigno mas que só pode afirmar depois da cirurgia, com o resultado da biópsia. Disse que não dá pra retirar por vídeo por causa do tamanho, nossa, fiquei muito triste com isso. Minha dúvida é: será que eu devo procurar um ginecologista para uma opinião mais precisa? Estou super confusa e sem saber se o oncologista é o especialista certo pra retirar esse cisto.

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    1. Obrigada querida leitora!
      Sinceramente, eu no seu caso, procuraria um ginecologista oncologista. Se você for de São Paulo eu lhe indico procurar o AC Camargo, se não, procure grande hospitais especialistas em oncologia somente para te deixar bem segura quanto a biópia.
      Beijos e boa sorte,
      Nanci

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    2. Obrigada pela resposta! Então, não sou de SP, pesquisei, mas na minha região não tem um gineco/oncologista. Consultei novamente os meus dois médicos, já marcaram minha cirurgia agora pro meio do mês. Me tranquilizaram bastante quanto a minha situação, e as leituras do seu blog também me acalmaram, obrigada. Tenho certeza que estou nas melhores mãos em que poderia estar aqui no meu estado ( MS), e o mais importante, sob a proteção divina. Vou sempre voltar aqui e assim que tiver resolvido venho contar os resultados. Bjão e abraço!! PAOLA

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    3. Olá!! voltei pra contar o desfecho do meu caso. Fiz a cirurgia a 20 dias, a vídeo pra vesícula e a laparotomia pra retirar o tumor. Graças a Deus foi tudo tranquilo e a biópsia apontou um cistoadenoma seroso. Agora é bola pra frente!! bjs

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    4. Que ótima notícia! Trata-se de um tumor benigno!
      Bola para frente e fique com Deus.
      Bjs.
      Nanci

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  29. boa noite a mnha irmã esta com cancer no ovario, descobrimos a 15 dias atraves da laparostomia e os medicos que fizeram a cirurgia dela disse que ja estava tomado o figado e intestino, vc acredita na cura da medicina, como ja estava o seu quando foi descoberto?Porq eles dizem que não tem mais jeito a chance de vida dela é zero, mas eu creio na cura divina no milagre que só DEUS pode fazer....

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    1. Querida Luciana,
      Sei que a situação é bastante difícil...cada caso é um caso, não adianta comparar o meu caso ao de sua irmã ou de outra pessoa, pois cada pessoa é única, os tipos de tumores são inúmeros e cada organismo reage de um jeito ao tratamento...
      Mas entregue tudo nas mãos de Deus, pois ele proverá o que for melhor para a sua irmã, pode ter certeza!
      Beijos com muito carinho.
      Nanci

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  30. Oie Nanci, descobri um cancer de ovario adenocarcinoma equerdo com 32 anos, fiz a cirurgia e retirei o ovario esquerdo, preservei o direito porque estava saudavel, um mes depois fiz uma cirurgia vertical na barriga para fazer biopsia em 15 lugares, deu tudo ok. Dai entao fui para seis sessoes de quimio preventiva,pois o meu cancer foi classificado com estagio inicial. Durante a quimio fiz o uso de um medicamento para induzir a menopausa duarante a quimio para proteger o ovario direitoe seus ovulos. Depois que acabou a quimio voltei mestruar. Hj jah vou para o quarto ano com exames limpos, marcador tudo certinho zerado. Minha duvida, como sou solteira e nunca tive filhos, sera que posso engravidar sem problema do cancer voltar? estou fazendo varias pesquisas e nao acho resposta. Meus medicos aqui de Santa Catarina, nao tiveram casos pacientes sem filhos, e sim jah com filhos. Entao nao sabem me responder ou melhor nao querem se comprometer. Vc pode me ajudar?

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  31. Olá Nanci,
    Espero que neste momento esta tudo bem.
    tenho 6 nódulos na tiroide onde estou a tomar uma medicação de hormonas, que j faz uns 5 aos que ando a tomar isto,depois tenho 2 fibroadenomas e agora o medico informou que tenho 2 "provável "(como indicado no exame)quistos no ovários.
    Tenho sempre a barriga inchada, tenho ma alteração ao nivel intestino.
    Pode por favor ajudar?


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    1. Olá leitora, tudo bem?
      A presença de cistos no ovário, bastante comum, não deve ser motivo para pânico, pois o cisto do ovário causa também inchaço no abdômen! O perigo só existe quando eles são maiores que 10 cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado.
      Abraços e boa sorte!
      Nanci

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    2. A presença de cistos no ovário, bastante comum, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10 cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado. O cisto do ovário causa também inchaço no abdômen!
      Abraços.

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  32. Oi Nanci, tudo bem? adorei o seu blog.
    Alguns meses atras fiz um transvaginal e deu uma calcificação no ovário esquerdo, fiquei preocupada e a médica, pediu para eu fazer o us com dopller e na conclusão deu :imagem hipercogênica em ovário esquerdo que pode ser compatível com calcificação intraparenquimatosa ou pequeno nódulo ovariano. A médica me encaminhou para o cirurgião ginecologista para avaliação e + cdt, nesse pedido está urgente. Por acaso vc sabe o que vem a ser cdt.
    Muito obrigada!!!!
    bjs

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    1. Olá querida, que bom que gostou!
      Não sei o que é cdt, mas espero, de coração, que não seja nada grave.
      Bjs.
      Nanci

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  33. Oi Nancy, estou muito triste por que minha irmã que ha 1 ano atras fez uma cirurgia em todo abdomem, retirou um tumor maligno do ovario, todas as glandulas linfaticas, teve complicações com a cicatrização do corte e ficou 1 mes hospitalizada, dando a cada dia, um passo pra frente e 2 para tras...chegamos a temer pela vida dela. Como estava com bons medicos, se recuperou, fez quimio, depois teve uma forte depressão e tomou varios meicamentos e agora estava numa situaçãoi quase normal. Nas consultas e controle o medico viu inchaço nas pernas e pediu varios exames, inclusive o Pet Scan... e infelizmente foi detectado 3 novas celulas em desenvolvimento. Terá que refazer a cirugia e passar por tudo novamente. Ela está quase desistindo de fazer essa cirurgia apesar de toda familia unida estar tentanto animá-la...ela tem medo de não adiantar mais nada...o que acha dessa situação? Será que a sobrevida que terá vai compessar o sofrimento já que nada foi dito mas sentimos que a situação é grave...sabe de alguem que já passou por uma situação igual e se recuperou?

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    1. Olá leitor (a)
      A crença de que possamos sim ficar bem é que nos impulsiona a não desistir NUNCA! Conheço pessoas que já recidivaram mais de 3 vezes e continuam lutando e estão bem! Se ela quiser participara do nosso grupo no facebook SOMOS MAIS QUE VENCEDORAS, ela poderá se certificar do que estou dizendo! A família também precisa crer que tudo dará certo e passar forças para que ela continue em sua batalha! Hoje temos vários tratamentos disponíveis que nos garantem uma excelente sobrevida! O lema é ter força, foco e fé! Bjs e boa sorte!
      Nanci

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    2. Querida Nancy,
      estou com dores constantes no meu ovário direito. Fiz ultrassonografia pélvica e de abdomen total, e o único resultado estranho foi que o ovário direito está um pouco inchado, mas a médica da ultrassonografia disse que é normal.
      Tenho só 22 anos, mas minha história familiar sempre foi um pouco difícil - muitos tios meus morreram quando eu era ainda criança, o que eu acho que me deixou um pouco hiponcondriaca.
      Não sei o que tenho e suspeito que não seja nada de tão sério. Mas resolvi escrever para te agradecer por sua calma e perseverança. Meu estado de espírito era outro até chegar ao seu blog.
      Com poucas palavras, você me ensinou que lutar pela vida é a maior força que temos para vencer.
      Vou me lembrar para sempre da sua força.
      Abraços,
      Marina

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    3. Querida Marina,
      Sou eu quem agradeço pelas suas palavras!
      Através de seu relato percebo que o meu blog (que a princípio era somente um meio de eu poder extravasar os meus sentimentos) está auxiliando as pessoas que o leem.
      Tenha fé em Deus que tudo está dando certo para você! Não se desespere e siga o seu tratamento, ok?
      Beijos e fique com Deus.
      Nanci

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  34. Ola meu nome é Bruna eu tenho 20 anos terminei o tramento de uma inflamaçao pelvica mas ainda sinto muitas dores isso pode fazer com que eu perca meu utero e o meu ovario?
    OBS:eu ja retirei um ovario porque tive torçao e teve necrose total pode ter alguma coisa a ver com a inflamaçao?

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  35. o tamanho do meu ovario esta 41,6x45,9x24,7mm volume 22,6

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  36. Nanci, QUERO TE AGRADECER POR SEU EMPENHO , COM SUAS INFORMAÇÕES TÃO ESCLARECEDORAS, ANIMA À TODAS NÓS , VOCÊ SEM DÚVIDA É UM ANJO DE DEUS .NO ANO PASSADO FIZ MEUS EXAMES DE ROTINA , CA 125 ,DEU ALTERADÍSSIMO , O RESTANTE DEU TUDO ÓTIMO , FIQUEI TÃO PREOCUPADA QUE FIZ ATÉ RESSONÂNCIA DE OVÁRIO, FIZ TUDO , ENTÃO O MÉDICO DISSE PARA EU NÃO ME PREOCUPAR , PASSADO 1ANO RETORNEI ,CA125 ALTERADO , NO ENTANTO TODOS OS OUTROS EXAMES NORMAIS ,O MÉDICO ME ENCAMINHOU P/ UMA COLONOSCOPIA , TENHO A FILHOS ,AMAMENTEI TODOS ,SOU MAGRA , APARÊNCIA SAUDÁVEL ,53 ANOS ESTOU APAVORADA !! COMO ATACAR ESSE INIMIGO , SEM SABER ONDE ELE ESCONDE ... NÃO É? ALGUÉM JÁ TE CONTOU ALGO ASSIM? O QUE DEU? UM GRADE ABRAÇO , QUE DEUS TE DE MUITA SAÚDE E ALEGRIA DE VIVER .

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    1. Maria,
      Como eu gostaria de poder ajudá-la, de poder lhe dar uma resposta certa, mas não posso...
      O que tenho a lhe dizer é para que investigue e solicite aos médicos novos exames, para ter certeza da causa do aumento do ca.
      Beijos e fique com Deus.

      Nanci

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  37. Meu resultado do ca125 deu 102, quer dizer que é cancer?

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    1. Giovana,
      Os valorescdo CA 125 não devem ser interpretados como evidencia absoluta de presença ou ausência de câncer. O mesmo deve ser combinado com tomografia e/ ou biópsia...
      Boa sorte..
      Nanci

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    2. Giovana,
      Os valorescdo CA 125 não devem ser interpretados como evidencia absoluta de presença ou ausência de câncer. O mesmo deve ser combinado com tomografia e/ ou biópsia...
      Boa sorte..
      Nanci

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  38. Oi .. Fiz usg transvaginal e o resultado deu cisto multiseptado de 5,5x3,3 cm ... Quinze dias depois fiz novamente o usg e deu hidrosalpinge e cisto exofitico .. Ca125 deu 13,4 ... Mas estou preocupada ... Pois utilizo mirena a 2 anos para tratar endometriose e tenho 29 anos ...

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    1. Querida leitora,Seu Ca está dentro da normalidade...não tem com o que se preocupar...na dúvida, procure seu ginecologista.
      Bjs

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  39. Estou a 7 meses sem menstruar e sinto dores do lado direito de vez em quando entao estou me sentindo mal com apresentações de gases e estou, com problemas para evacuar tbm,e fiz uma ultrassom pélvica transvaginal e ocorreu tudo bem mas o medico n visualizou meu ovario direito sera que corro algum risco de estar com este problema de câncer no ovario!? Aguardando resposta suyanne_dosanjos@hotmail.com

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    Respostas
    1. Cara leitora,
      Na dúvida, procure uma segunda opinião médica.
      Solicite o exame de sangue CA 125.
      Abraços e boa sorte...
      Nanci

      Excluir
  40. Estou com os meus ovarios cada um medindo 253 cm cubicos e 285cm cubicos, o meu utero esta 3 vezes maior, estou com a menstruacao irregular, estou mesnttruando muito, fiz 2 intravaginais , 1 ultrasson,e constatou uma massa pelvica na regiao dos ovarios, fiz recentemente uma tomografia computorizada para detectar a massa pelvica,ainda nao tive o resultado, fiz 0 CA 125 e o meu resultado foi de 37,5 UI/ml.Estou desesperada, o medico disse que tem que ser feito uma cirurgia par retirar tudo...ovarios, trompas,utero,, quero ter um filho,tenho 37 anos, estou com medo de estar com cancer....doi muito essa massa, as minhas costas....Por favor, mim ajude , mim de respostas para esse meu problema.

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    Respostas
    1. Querida leitora,
      Aguarde o resultado da tomografia, pois somente esse exame, aliado ao marcador tumoral poderá te dar um diagnóstico mais preciso. Procure manter a calma e pensar positivo, pois não é somente o ca de ovário que causa esses sintomas que tem tido...cistos, miomas, endometriose e outros problemas ginecológicos causam também dores, inchaço, etc. O ca de ovário somente é comprovadamente diagnosticado após a realização de uma biópsia...Desta forma, procure não sofrer por antecipação.
      Boa sorte e fique com Deus.

      Nan

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  41. Oi adorei o seu blog, minha mãe fez o ca 125 deu 100 ml , ela fez uma ressonância e apareceu um nódulo de 6 cm no ovário direito ela tem 57 anos ela não tem caso na família de câncer no ovário.....o único sintoma q ela sentiu foi a dor na região pélvica o q ela tem pode ser câncer?Pode ser maligno obrigada fica com DEUS

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    Respostas
    1. Querida,
      Somente o médico poderá dizer se se trata de câncer ou não.
      Para tanto, ele necessitará de exames mais precisos e talvez, solicite uma biópsia.
      Boa sorte.
      Nanci

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  42. Boa Dia meu nome Andréa tenho 39 anos mãe de 05 filhos e fiz um exame de sangue e meu cea o resultado é pela referencia do exame é de 21,0 e o meu deu 24,4 é algum tipo de câncer. Porque ja fiz outros exames e minha ginecologista diz que tenho um cisto no óvario esquerdo, na minha familia por parte de mãe quase tds os óbitos foram de câncer, por isso gostaria de saber se tenho propabilidade de ter tb.. Obrigada.

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  43. Andrea Sorath de Souza18 de setembro de 2015 às 11:06

    Anônimo18 de setembro de 2015 11:04
    Boa Dia meu nome Andréa tenho 39 anos mãe de 05 filhos e fiz um exame de sangue e meu cea o resultado é pela referencia do exame é de 21,0 e o meu deu 24,4 é algum tipo de câncer. Porque ja fiz outros exames e minha ginecologista diz que tenho um cisto no óvario esquerdo, na minha familia por parte de mãe quase tds os óbitos foram de câncer, por isso gostaria de saber se tenho propabilidade de ter tb.. Obrigada.

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    1. Bom dia Andrea,

      Em alguns casos, o CA-125 pode ser usado para avaliar sinais de precoces de câncer de ovário ou pacientes com alto risco para esse tipo de tumor.

      O corpo produz naturalmente pequenas quantidades de CA-125, e isso não indica qualquer doença. Algumas situações podem elevar moderadamente os níveis deste marcador, tais como menstruação, gravidez ou inflamação pélvica. Vale a pena vc falar com o seu gineco, que irá verificar a necessidade de outros exames para uma investigação mais apurada.
      Abraços e boa sorte.

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  44. boa tarde fiz uma usg transavginal hoje por fazer ja que trabalho om a medica e ela falu que estava inconclusiva que via utero todo certinho um pequeno mioma mas de um outro lado n conseguia ver diretio me mandou fazer tumografia ? fiquei preocupada ela me perguntou se sentia dores pelvicas falei q n e se fazia exames regurlamnte falei q sim sendo q a citologia e colposcopia fiz q n deu nada demais mas a usg transvaginal ja havia ums 3 anos q n fazia .... isso e de se preocupar ja fico pensando mil coisas nunca tive cisto no ovario e tal mas ela n conseguia ver direito o q vc me diz? fiquei preocuapada ela tb n me pediu urgencia n p fazer tumografia

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    Respostas
    1. Olá Simone,

      Se a médica percebeu algo inconclusivo, ela agiu muito bem pedindo uma tomografia.
      Tais exames são para descartar possibilidades e não significa que vc esteja com algo mais grave.
      A gente tem mesmo essa tendência, pensar sempre no pior.
      Faça o exame e todos os demais que ela solicitar.
      Abraços e boa sorte!

      Excluir
  45. Bom dia, desde o ano passado venho sentindo dores fracas do lado esquerdo da pelve, isso ocorre sempre após a menstruação, porem confesso que estou assustada, vi em alguns sites que a doença manifesta sintomas depois de estagio avançado e confesso que estou ate com medo de ir ao médico tenho 27 anos de idade, sei que cada caso e um caso, porem menstruo normalmente todos os meses, e fora essa for lateral que dura uns dias não sei se pode ser relativo, abraços!!

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    1. Querida Aline,

      A dor surge quando algo não está bem em nosso corpo. Mas isso não significa que seja algo mais grave, mas também não descarta a possibilidade de ser algo que mereça atenção e cuidados!
      Vá ao médico imediatamente e faça todos os exames que ele solicitar.
      Abs e boa sorte!

      Nan

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  46. Boa tarde, numa ultrassonografia pélvica transvaginal de rotina que minha esposa fez, deu o resultado: "Imagem cística, alongada, adjacente a imagem ovariana direita medindo 57 x 45 mm" (cisto ovariano exofitico? / hidrossalpinge??) Diz mais: "Ovário direito com dimensões preservadas, contornos regulares e ecotextura parenquimatosa homogênea". e "volume do ovário direito: 5,4 cc (normal até 9 cc)". O restante do resultado não sugeriu alterações. Sei que ela precisa ir à um profissional ginecologista, porém, há aqui algo para que haja preocupação? Desde já obrigado pela atenção.

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    1. Alex,
      Pelo que você descreve, trata-se de um cisto formado por material líquido e não de um tumor sólido.
      Não creio que seja motivo de preocupação, mas somente um profissional ginecologista poderá confirmar isso.
      Fiquem com Deus.

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  47. Olá, meu nome é Andreza,tenho 20 anos,a um tempo atrás fiz uma Ultrason por desconfiar de uma suposta gravidez, junto com a ultrason veio a transvaginal e lembro que o ginecologista falou algo sobre (Ausência de tumoraçoes pélvicas) Não perguntei nada a ele, ele apenas descartou a possibilidade da Gravidez, como o que eu queria saber no momento era sobre a gravidez, não procurei saber o resultado do meu exame. E agora estou preocupada, lembrando do que ele falou. O que significa (Ausência de tumoraçoes pélvicas? ) independente da resposta, procurarei um médico novamente.

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    1. Cara Andreza,
      Suponho que ausência de tumorações pélvicas significa que não foi evidenciado nenhum tumor, mas somente um profissional poderá confirmar isso.
      Procure um médico e esclareça isso o quanto antes.

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  48. Oi boa noite minha irmã fez uma histerectomia total, o médico só deixo os ovários, mais ela continua com muita dor. E o medico pediu uma utra vaginal com dopler e deu o resultado de cisto exofitico de ovario ou cisto paraovariano 17cccn quadrado,17,2. Isso pode ser câncer.Pois o médico falou que ela vai ter que operar de novo ,pois o médico que operou não tirou , ela esta com quase dois meses que já operou. Agradeceria muito se pudesse me orientar. Obrigado pela atenção

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    1. Edmoubo, bom dia:

      Você não mencionou por qual razão ela foi submetida a uma histerectomia total...
      Não tenho conhecimentos médicos para lhe dar essa informação...O ideal é solicitar os devidos esclarecimentos para o médico que a acompanha e, na dúvida, procurar um outro profissional.
      Abraços e boa sorte!

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  49. Boa noite Nanci

    Em primeiro lugar parabéns por este maravilhoso blog...amei.
    Dia 14/03/2016 fiz uma Urografia Excretora a pedido de meu Urologista, ele pediu este exame pois eu tenho um histórico de infecções urinarias repetitivas e inicialmente fiz uma Ultrassonografia em fevereiro que mostrou que meu Rim Direito esta com uma dilatação de 2,0 cm em relação ao Rim Esquerdo.
    Ontem fui buscar o resultado da Urografia Excretora : massa densamente calcificada medindo 6,8 cm na pelvi direita.
    Tenho consulta dia 18/03/16 com meu Urologista, mas desde que abri o exame tenho buscado informações e já revi minhas radiografias diversas vezes, não por paranoia sabe...eu busco informação, quero entender.
    Sei que depois de amanhã meu Urologista vai falar meu diagnostico, mas eu sou muito analítica, tenho 42 anos e dois filhos maravilhosos.
    Estou no meu trabalho agora com muitos pontos de interrogação Nanci.

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    1. Querida leitora,
      Somente o médico poderá te dizer do que se trata. Caberá a ele solicitar exames complementares.
      Boa sorte a você e fique com Deus!

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  50. Eu vou opinar por experiência própria! Fujam de médicos que dizem ser necessário operar para tirar ovário e útero em tratamento de endometriose ou de cistos! isso não existe, principalmente em mulheres jovens que nunca tenham tido filhos. Bons médicos apenas retiram esses órgãos na mais absoluta necessidade. Consultem-se sempre com especialistas e se possível em mais de um. Tem muito médico que só pensa em dinheiro e no lugar do coração tem uma pedra!

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    1. Creio que a retirada somente deverá ser indicada quando implica em risco de vida, após comprovação de todos os exames médicos e mediante uma segunda ou terceira opinião!

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  51. Olá Nancy! Gostaria de agradecer a você por este espaço tão esclarecedor...
    Estou com uma questão aqui. Minha mão tem 53 anos e há tempos ouço ela reclamar de estufamento abdominal, barriga distendita, mal estar após comer... mas, tudo isso sempre foi encarado como algo gástrico. Este fds ela se sentiu muito mal, com a barriga muito inchada. Foi ao médico que passou US Abdominal total. Ela fez e foi encontrada uma massa tumoral medindo 12x8 cm. O que isso realmente que dizer?
    Quais exames você indicaria para ela fazer com mais urgência?
    O médico solicitou US transvaginal e TC pélvica com contraste.
    Estamos no Ceará, você conhece algum bom especialista aqui?
    Ah... tem mais uma informação. Minha mãe teve quatro filhos e amamentou 3 deles por mais de dois anos e é histerectomizada há uns 10 anos. Se esse tumor não se tratar de CA de ovário, pode se tratar de que? Agradeço e peço desculpas pela quantidade de perguntas. Deus abençoe vc e sua família!

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  52. OláRaquel,

    Infelizmente,não conheço nenhum centro de referência no Ceará.
    VC não menciona em que local foi encontrada a massa tumoral. A tomografia é um ótimo exame e talvez, seja interessante solicitar o exame de sangue para marcador tumoral.
    Deus abençoe vocês.

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  53. Olá!!! Recentemente fiz exames e o ca 125 está bastante alterado 156,1 na US mostrou que tenho um cisto no ovário direito medindo quase 12cm e líquido de 525ml....tenho motivo para preocupar.....posso ter cancer de ovario

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    1. Cara leitora,
      O normal do cá 125 é 35.
      Marcador alto, somado a cisto e líquido, podendo ser ascite podem sim ser sinais de algo mais grave. Procure seu gineco imediatamente. Abraços e boa sorte!

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  54. Oi fiz uma TV e deu q o cisto no ovário direito calcificou.
    Oq houve????
    To com medo.

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  55. Oi fiz uma TV e deu q o cisto no ovário direito calcificou?
    O q é isso?
    To com medo...

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  56. Oi fiz uma TV e deu q o cisto no ovário direito calcificou?
    O q é isso?
    To com medo...

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    1. Significa acúmulo de cálcio no órgão, transformando-o em algo sólido, como um osso. Calcificações estão presentes tanto em doenças benignas e simples quanto em doenças malignas e graves. Somente seu médico poderá lhe dizer. Boa sorte!

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  57. Oii, boa noite!
    Tenho 23 anos
    Fiz uma ultrasson transvaginal, pois estava sentindo dores muito fortes na região do ovário esquerdo. Porém, o exame indicou que eu poderia está com teratoma no ovário direito, e o ovário esquerdo não foi visualizado.
    Fui ao ginecologista, que não me passou nenhuma explicação concreta, até porque o diagnóstico veio acompanhado de um(teratoma?). Mas fui encaminhada para o cirurgião. Só que estou no aguardo, e como é pelo SUS, acredito que irá demorar. Só que não estou aguento essa angústia, pois as dores são muito intensas no lado esquerdo, enquanto, no direito sinto apenas umas fisgadas.
    Andei pesquisando os sintomas de câncer no ovário, e apresento a maioria dos sintoma. Gostaria de saber se posso disvosiderar essa hipótese. E se é normal a não visualização do meu ovário esquerdo (o que eu sinto mais dor). Com essa resposta poderei dar mais ênfase a minha situação. Ou, pelo menos, diminuir essa angústia

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  58. Oii, boa noite!
    Tenho 23 anos
    Fiz uma ultrasson transvaginal, pois estava sentindo dores muito fortes na região do ovário esquerdo. Porém, o exame indicou que eu poderia está com teratoma no ovário direito, e o ovário esquerdo não foi visualizado.
    Fui ao ginecologista, que não me passou nenhuma explicação concreta, até porque o diagnóstico veio acompanhado de um(teratoma?). Mas fui encaminhada para o cirurgião. Só que estou no aguardo, e como é pelo SUS, acredito que irá demorar. Só que não estou aguento essa angústia, pois as dores são muito intensas no lado esquerdo, enquanto, no direito sinto apenas umas fisgadas.
    Andei pesquisando os sintomas de câncer no ovário, e apresento a maioria dos sintoma. Gostaria de saber se posso disvosiderar essa hipótese. E se é normal a não visualização do meu ovário esquerdo (o que eu sinto mais dor). Com essa resposta poderei dar mais ênfase a minha situação. Ou, pelo menos, diminuir essa angústia

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    1. Querida amanda,
      O ultrassom transvaginal somente detecta que já algum problema, não sendo possível detectar se se trata de câncer de ovário. Geralmente, o médico costuma pedir o marcador tumoral cá 125 e uma tomografia para se ter mais certeza sobre um possível diagnóstico. Digo possível pois é somente após a biópsia que se pode confirmar com certeza o diagnóstico. Peça esses exames a ele e lembre-se que o teratoma tanto pode ser benigno, quanto maligno. Entendo a sua preocupação, mas procure não sofrer por antecedência! Beijos e boa sorte!

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    2. Querida amanda,
      O ultrassom transvaginal somente detecta que já algum problema, não sendo possível detectar se se trata de câncer de ovário. Geralmente, o médico costuma pedir o marcador tumoral cá 125 e uma tomografia para se ter mais certeza sobre um possível diagnóstico. Digo possível pois é somente após a biópsia que se pode confirmar com certeza o diagnóstico. Peça esses exames a ele e lembre-se que o teratoma tanto pode ser benigno, quanto maligno. Entendo a sua preocupação, mas procure não sofrer por antecedência! Beijos e boa sorte!

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  59. Eu queria mesmo saber se câncer no ovário pode ser identificado na ultrasson transvaginal.

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  60. Muito obrigada pela informação, você esta sendo muito querida!!
    E quanto a não visualização do meu ovário esquerdo? Isso é normal? Pois é nele que as dores são mais intensas. É normal teratoma nos 2 ovários? Me preocupo, pois, há cerca de ano fiz uma ultrosson, e nele ja constava um cisto no ovário esquerdo, enquanto no direito, já havia um certo volume, além do normal. Porém, ao fazer a ultrasson transvaginal, meu ovario esquerdo não foi visualizado, e o direito sim. E nele contem presença de cisto teratoma medindo: 8,3 x 6,1 x 7,2 cm (vol 195,6 cm3).
    Espero que você tenha entendido as minhas perguntas. Desde ja agradeço a atenção
    Beijos!!

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    1. Desculpa por te encher de perguntas... É que nem a ginecologista me esclareceu, mas já me encaminhou pra o cirurgião. Já espero há 2 meses, pois vou fazer pelo SUS.

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  61. o volume da massa espansiva é 155,6 cm cúbicos

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  62. Olá Nanci, tudo bem?

    Bom, vamos ao meu diagnóstico - tenho 26 anos, casada à 7, sem filhos e uso o AC Selene desde os 13 porque tinha muitas alterações hormonais e tinha síndrome dos ovários policísticos. A síndrome curou aos 18 anos. Casei com 19 e mantive o mesmo AC como preventivo pra não engravidar.

    Ano passado (2016), em julho mais ou menos, minha menstruação atrasou 25 dias, e por um momento, pensei que pudesse ser gravidez. Fiz dois exames de farmácia e um de sangue e deram negativos, então, procurei meu GO, mas a agenda estava lotada, então marquei com um que o meu plano indicou. Consegui consulta em agosto/16 aí ele ouviu o que eu disse e solicitou um preventivo, e que gravidez não era mesmo e devia ter sido apenas uma alteração hormonal ou até emocional. Fiz o preventivo em agosto/17 que deu tudo bem, porém, após o preventivo fiquei 3 semanas com sangramento como se fosse menstruação, mas aquele sangue mais ralo e vez ou outra com cor mais viva - diferente do que temos quando usamos AC, que é escuro, entrei em contato com ele, porque fiquei com medo, pensei que pudesse ter me machucado, sei lá, mas ele disse que podia ser a menstruação que estava atrasada e irregular e eu não deveria me preocupar com isso. Em novembro , fui em uma nova consulta com ele de rotina, e então ele pediu uma transvaginal, que fiz em janeiro desse ano (2017). A trans indicou um cisto no ovário esquerdo medindo 4,4cm cúbicos, e meu ovário estava aumentado em 21cm cúbicos. Fiquei com muito medo, e voltei na consulta com ele no começo de fevereiro/17 mas ele disse (novamente) que não era nada demais, e refaríamos o exame daqui 6 meses e possivelmente o mesmo já teria sumido (mesmo sem saber do que era feito esse cisto, se tinha histórico familiar, etc etc etc). Foi aí que eu marquei com o meu GO de confiança, porque não sei, fiquei com aquela "pulguinha" atrás da orelha e achei que o primeiro médico foi meio "frio", sabe? Estou acostumada com meu GO que sempre é muito atencioso e confio muito nele por ser médico de alguns familiares e amigos há muitos anos. Pois bem, agendei em março e consegui a consulta pra dia 15/05/17... Pra mim, seria aquela consulta de rotina, mas infelizmente não foi assim! Ele ficou perplexo com o descaso do médico anterior, de ele não ter solicitado nenhum outro exame (porque ao ver dele aquele feito estava muito básico, eram necessárias mais informações), de ele não ter pedido exames de sangue ou oferecido qualquer tipo tratamento. Ele me disse que não queria me desesperar, mas precisava falar de todas as possibilidades pra um cisto com um tamanho considerado grande como aquele, e que precisava investigar tudo pra sabermos com o que estávamos lidando. Sabe, eu confesso que desesperei na hora, porque ainda não sou mãe, e me dói pensar que se for algo mais sério, isso pode ser comprometido, mas friso de novo que confio muito no meu médico, e se precisarmos fazer uma cirurgia ele fará de tudo que for possível pra preservar meu outro ovário e útero. De cara, um primeiro diagnóstico é que seja um tumor, mas possivelmente benigno por conta da minha idade (26 conforme disse), mas tudo ainda será avaliado. Ele me pediu uma nova trans (que farei segunda - 29/05) e alguns exames de sangue (ainda não pediu o CA 125, mas senão me engano já comentamos sobre ele). Após a primeira trans, se ainda existir cisto - que eu mandarei o laudo na segunda mesmo pra ele por mensagem - ou se tiver na pior das possibilidades aumentado, faremos a trans com doopler, pra identificar como está esse possível tumor e se tem irradiação de sangue. Aí creio que depois disso passamos pra novos exames de complexidade maior.

    E por enquanto é isso... Confio em Deus e por momento não desesperarei! Um passo (ou exame, rs) de cada vez! Vou contando as novidades se não se importar!

    Um super beijo!
    Adriane, Curitiba/PR.

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    1. Adriane,
      Sim, gostaria de saber se está tudo bem com você!
      Beijos

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    2. Oie! Tudo bem?
      Graças a Deus, e somente a Ele, porque o próprio médico disse ser milagre, o cisto ou sei lá o que era, SUMIU!! Eu estou muito grata, e agora me organizando pra engravidar ano que vem (recomendação médica inclusive, por causa de toda essa alteração hormonal que eu tive).

      De medicamentos, apenas trocamos meu anticoncepcional do Selene (que eu tomava à anos) pelo Lyllas que a princípio eu paro em Janeiro/2017 pra começarmos a tentar ter bebê...

      Obrigada pela preocupação! Volte e meia volto aqui com novidades!

      Fica com Deus, Beijo!!

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  63. Oi Boa tarde!!! Me chamo Letícia tenho 27 anos uma filha linda e estou escrevendo para agradecer a vc Nanci, por um blog tão especial e repleto de informações.
    Fui diagnosticada com um tumor sólido multilocular de paredes irregulares de 12cm de diametro. E meu CA deu 96,26 super alterado.
    Ja fui encaminhada para um oncologista ginecológico, e minha médica me deixou bem ciente de que terei que tirar o ovário logo, pois, o tumor vem aumentado aceleradamente. E também ja pediu que eu esteja preparada para possíveis sessões de quimio após a cirurgia, mas claro só a biópsia ira confirmar. Mesmo os marcadores tumorais e todos os outros exames complementares indicando um tumor maligno estou bem confiante de que tudo acabará bem. E caso realmente eu precise das quimios, não irei lamentar, e sim agradecer por existir um tratamento capaz de me deixar 100% bem novamente. Faz muito bem poder compartilhar minha história com vcs. Volto a contar como esta sendo o tratamento. Abraços.

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    1. Letícia,
      Espero, de coração, que não seja algo tão grave! Mas sua postura está corretíssima! É assim que se fala! O otimismo ajuda muito a enfrentar o que vier pela frente! Beijos.

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  64. Bom dia, no final de Julho descobri que estava gestante porem logo na primeira semana tive ameaça de aborto. No segundo ultrasson transvaginal que realizei para acompanhar o aborto foi encontrada: VOLUMOSA MASSA HETEROGENEA PREDOMINANTEMENTE HIPOECOGENICA COM FLUXO AO ESTUDO DOPPLES ADJACENTE AO CORPO LATERAL DO UTERO.
    O aborto espontaneo infelizmente foi confirmado e devido o saco gestacional não ter expelido com medicação, dia 09/09 fiz a curetagem. No retorno com o cirurgiao dia 10/10 ele pediu para refazer o ultrasson.
    Dia 16/10 refiz e a massa continua lá, com 9 cm.
    Não tenho nenhum sintoma grave, apenas senti que minha barriga não voltou ao normal depois do aborto, tenho um leve desconforto abdominal e constipação.
    Nos ultrassons realizados diz que pode ser um mioma pediculado não podendo descartar etiologia neoplasica.
    Tenho nodulo mamario à 18 anos. Sempre acompanho e graças a Deus esta estavel.
    Com base nas informações acima, essa massa pode ser neoplasia?

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    1. Olá leitora,
      Pelo que relata, tslvez possa ser um mioma, ou um teratoma. Não sofra por antecipação! Faça os exames adicionais e esclareça suas dúvidas com seu médico! Boa sorte!

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  65. Olá, pode ser que não seja nada, assim como pode ser algo mais sério sim! Mas minha dica é: Seja paciente! Espere os exames, converse com seu médico, e por mais difícil que seja, NÃO SE DESESPERE! Eu passei por essa ansiedade toda que está vivendo, com uma espécie de cisto grande no ovário esquerdo, achando que poderia ser mil e uma coisas, e no fim, não era nada grave! E melhor, ele sumiu! Desejo o mesmo diagnóstico pra você, e estou em oração! Confie, que no fim tudo dará certo! Um grande beijo...

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    1. Sim, o jeito é esperar. Ontem retornei no medico e o resultado do ultimo ultrassom foi: FORMAÇÃO EXPANSIVA HIPOECOICA, DE CONTORNOS LOBULADOS E LIMITES BEM DEFINIDOS, APRESENTANDO PLANO DE CLIVAGEM COM O UTERO, MEDINDO APROXIMADAMENTE 9,0 X 4,7 X 3,6 (VOLUME 81 CM2), LOCALIZADO NA REGIAL ANEXIAL DIRETIA. AO DOPPLER COLORIDO, A LESÃO APRESENTA ACENTUADA VASCULARIZAÇÃO. AUSENCIA DE LIQUIDO LIVRE SIGNIFICATIVO EM FUNCO DE SACO POSTERIOR. OPINIÃO: VOLUMOSA FORMAÇÃO EXPANSIVA NA REGIAL ANEXIAL. RECOMENDA-SE PROSSEGUIR INVESTIGAÇÃO DIAGNOSTIVA.
      Fui encaminhada para cirurgia ginecologia com tumor anexial, porem aguardando vaga no ICESP ou Hospital da Mulher.
      De qualquer forma estou tranquila pois apesar de poder ou não ser algo mais grave, Deus permitiu que eu descobri-se sem ter nenhum sintoma.

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    2. Adriane, como você esta hoje? Faca novos exames, pois o meu nódulo no ovário também havia sumido e foi a transvaginal que fiz o medico era péssimo e ainda bem que fiz uma terceira vou me operar agora.

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  66. Olá meu nome é Mara tenho 31 anos, recentemente fiz um usg transvaginal e deu que estou com um cisto de 21mm de crescimento exótico, fora isso deu que meu ovário direito está com 33,0 cm. Devo me preocupar? Pois a consulta com o meu ginecologista não tem nem previsão de sair logo. Agradeço se puder me tirar essa dúvida, se eu tiver que me preocupar vou marcar com médico particular.

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